Sunday, April 22, 2007

Please don't let me be misunderstood

Ehm. Como direi.
Assim como tem gente que nasceu pra arrasar, tem gente que nasceu pra me confundir.
E pra ser eternamente mal resolvido, e encanado, e fazer a gente sentir que está de volta àqueles anos dourados onde a maior preocupação não era se ia dar pra pagar o aluguel no fim do mês, mas se a mãe tinha comprado coca cola pra galera que ia lá em casa na sexta de noite.
Sabe o que é difícil?
Depois que a gente vê um filme como Mr. Jones - e quando digo "a gente", por favor leiam "eu" e mais quem se identificar -, fica meio desorientado entre se identificar com ele ou com ela. Porque, ao mesmo tempo em que sou cerebral como já comentei abaixo, estou contente em ser o centro do mundo. (HAHAHAHA)
E como o centro do mundo, estou preocupada em ter a simpatia da maior parcela possível de pessoas.
E com isso, acabo deixando de dizer determinadas coisas que as pessoas precisavam ouvir.
(Sim, eu sou uma séria candidata a úlcera)
Embora em alguns casos eu consiga simplesmente dizer "foda-se, não posso mudar o que os outros dizem e/ou pensam sobre mim", na maioria do tempo isso me preocupa e me faz tentar mudar o que os outros pensam. Especialmente quando os outros são outros que me são caros.
Mas também não posso mudar o mundo - e mais e mais, tristemente, percebo isso.
Então, se os outros, mesmo caros, estão a fim de parecer que voltaram no tempo, paciência.
Eu não posso mudar o mundo. Já passei dessa fase, não sou o John Lennon, nem a Madre Teresa.
Mas o mundo dá voltas, e isso eu também não posso mudar.

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