Thursday, December 28, 2006

Cerveja

Pois é.
Por mais tempo que eu passe por aqui, nunca consigo fazer tudo o que quero. Já vi que não vai dar pra ir a pelo menos uns dois lugares que queria rever, mas paciência. É rezar pra não fechar até minha próxima vinda.
Mas desta vez FINALMENTE conheci um boteco que estava na fila há uns bons anos. Vergonhosamente, morava pertíssimo dele mas nunca tinha entrado. E ontem, por fim, fui lá ver qual era o pastel do Águas de Beber.
Ponto negativo: ficamos um tempão aguardando que alguém se desse conta de que estávamos tentando entrar e abrisse a porta.
O cardápio de cervejas é realmente um troço bonito de se ver. Tem, segundo o número no frontispício, 70 cervejas diferentes. Obviamente, não me dei ao trabalho de contar, mas deve ser isso mesmo. Nada de muito aberrante - não, não tem a Deus, por exemplo - mas todas as factíveis e bebíveis por um preço razoável estão lá: as Bohemias, a Guinness, até as Devassinhas, pra dar um ar de integração nacional. As uruguaias, as argentinas, a coleção da Erdinger, algumas Baden Baden, a dupla Helles e Slava, e a Corujinha que não pode faltar.
Agora, recomendo fortemente já ir de estômago forrado. Nós deixamos pra comer lá e nos demos mal. Sequer fritas, daquelas mais simples e honestas, tem. Aí inventaram um pratinho de linguiça com "molho", um pãozinho minúsculo, e uma mostarda dos deuses. Mas a linguicinha é bem eca. Tem uns outros troços, mas achei que seria aventura demais.
O lugar é bem bacana e está atualmente do tamanho certo pro movimento. Nem cheio demais que pessoas fiquem em pé, nem vazio demais que fique deprê. O balcão é legal, as mesinhas são legais, a decoração é legal. O atendimento é que podia melhorar um pouquinho. Mas como nem tudo são flores neste mundo, fiquemos com a cerveja que vale a pena.

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