Sunday, December 17, 2006

Dressed for success

Eu fui pra festa hoje, mas tive soninho e resolvi atender aos meus caprichos oníricos.
Só que cheguei em casa e pof, Oneiros vai ter de esperar mais um pouco.
E o esperado pero improvável aconteceu. Aguardem a próxima temporada.

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Bueno, já que o soninho deu uma folga, liguei a TV e faço questão de ressaltar: essa Ana Carolina é algo. E quando eu crescer quero ser Betty Lago.
E agora, vamos ver se consigo atualizar as novidades da semana mais concorrida do ano.

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Quarta:
depois do trabalho, bora comemorar o fim do semestre na casa da profe. Tortas de camarão e saladas lindas regadas a muito pisco, vinho e música boa.
E eu comi couve de bruxelas pela primeira vez na vida. Inesquecível.
Ah sim... e meus damascos deflorados foram o frisson da noite.
Aí, pra encerrar a noite que deveria ter sido curta, cometi a gafe de passar na frente do boteco - que estava aberto, para meu azar. De lá saí três de la mañana, e com dor de consciência por mais um momento DR. Interessante é que não há R para D, o que torna tudo incrivelmente surreal.

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Quinta:
Todo mundo indo trabalhar mais tarde pra fechar às cinco da tarde. E rumo ao Clube dos Advogados para a imperdível festa de final de ano da ASBN.
Como eu me presto pras coisas mais inacreditáveis, fui trabalhar de terninho vermelho e gorro de pai natal. E isso me valeu o título de pessoa mais fotografada do dia. Na boa, devo ter aparecido em mais de 20 fotos.
De fato, a festa foi imperdível. Talvez a melhor do ano, tirando os momentos funk do dj mais perdido que surdo em bingo. Comidinhas boas, muita gente, muita bebida e MUITO CALOR, acima de tudo. Tão quente que qualquer resquício de álcool que houvesse no corpo já tinha sido ou destilado ou mijado.
Agora, sensacional mesmo é terminar uma festa de arromba dessas antes das onze da noite. Foi tão exaustiva a coisa (de Gloria Gaynor a Michael Jackson, passando pelos obrigatórios Village People, Weather Girls e etc) que nem digitar eu consegui na volta. Só banho e cama. E ainda por cima voltei presenteada com um panetone.

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Sexta:
A primeira defesa de qualificação de tese do PPGMS tratava justamente sobre imigrantes e tinha na banca uma pessoa que muito me interessava. É, parece que uma banca está se delineando no meu horizonte qualificativo...
Corre pro trabalho, porque a dita cuja pessoa fala pelos cotovelos e causou uma sessão de três horas de defesa.
E sai de lá pro imundin, ops, Sujinho, a comemorar novamente o fim do período e o aniversário de nossa sambista favorita. Aquele povo todo cantando coisas ótimas a plenos pulmões, regado a cerveja vagabunda e uma chuvarada redentora, foi excelente. Emocionante. Com direito a amigo secreto.
E pra encerrar a noite, obviamente fui bater ponto no botequim, de onde saí cinco da manhã ajudando a carregar a bêbada mais bêbada que vi nos últimos tempos. Talvez neste ano todo.

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Sábado:
Dia de compras, de bazar de cerâmica, de presentes, de shopping, de cochilo às oito da noite, especial do Rei e cá estou.

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Comentários de alto grau onírico
Se este sujeito, que é o Johnny Depp daqui a uns anos e de cabelos encaracolados curtos, continuar cofiando os bigodes desse jeito na minha frente, eu vou ter um ataque.
Coisas que a gente ouve: "Sabe qual foi a primeira coisa que eu pensei quando eu te vi? Ah, se eu não fosse casado..."
Coisas que a gente pensa quando ouve um troço desses: "Obrigada Senhor".
Uma das minhas lições mais verdadeiras do ano realmente é "life goes on and we change a lot". Depois que eu - EUZINHA - comprei um vestido tomara-que-caia, nada mais me abala nessa vida. Realmente, o mundo dá muitas voltas and we change a lot. Pra melhor. Salve Jorge.

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