Gentileza
O sujeito grisalho, jovem senhor dos seus cinquenta anos, estava lá sentado; ele, seu McFish e uma maçã, numa mesa de quatro lugares. Salão lotado.
Cheguei e tasquei "Com licença! Posso me sentar aqui?"
O sujeito interrompeu a mastigada. "Claro!"
"Obrigada"
"De nada"
E continuamos, dividindo a mesma mesa, cada um absorto no seu mcalmoço.
Ele terminou o seu, ficou um minutinho pensando e disse:
"Sabe que você pedindo licença pra sentar me fez lembrar um poema do Manuel Bandeira?
'Irene preta
Irene boa
Irene sempre de bom humor.
Imagino Irene entrando no céu:
— Licença, meu branco!
E São Pedro bonachão:
— Entra, Irene. Você não precisa pedir licença.'
Você não precisava pedir licença!"
Eu ri.
"Mas não custa ser educado."
"Pois é, né? Tão raro, hoje em dia. Bom, com licença. Um bom dia pra você!"
E saiu com a maçã na mão.
Cheguei e tasquei "Com licença! Posso me sentar aqui?"
O sujeito interrompeu a mastigada. "Claro!"
"Obrigada"
"De nada"
E continuamos, dividindo a mesma mesa, cada um absorto no seu mcalmoço.
Ele terminou o seu, ficou um minutinho pensando e disse:
"Sabe que você pedindo licença pra sentar me fez lembrar um poema do Manuel Bandeira?
'Irene preta
Irene boa
Irene sempre de bom humor.
Imagino Irene entrando no céu:
— Licença, meu branco!
E São Pedro bonachão:
— Entra, Irene. Você não precisa pedir licença.'
Você não precisava pedir licença!"
Eu ri.
"Mas não custa ser educado."
"Pois é, né? Tão raro, hoje em dia. Bom, com licença. Um bom dia pra você!"
E saiu com a maçã na mão.
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