Respect yourself
Alô povão agora é sério. De verdade.
Amanhã os servidores do Ministério da Cultura vão fazer mais uma paralisação pra ver se o Governo dá tratos à bola e pára de enrolar a assinatura do Plano de Carreiras já negociado e aprovado desde 2005.
Se este ato não surtir efeito, os servidores vão iniciar, em 15 de maio, GREVE por tempo indeterminado.
O que eu quero dizer aqui é que, ao contrário do que a maioria das pessoas pensa a respeito dos funcionários públicos - que não trabalham, que é fácil, que ganham bem (ou como diria uma senhorinha num coletivo de Porto Alegre, que ganham um dinheirão pra não fazer nada) - os servidores do Ministério da Cultura são pessoas de alto nível, grande preparo, formação rigorosa, que passaram por uma seleção difícil para ganhar a título de vencimento básico MENOS DO QUE UM SALÁRIO MÍNIMO. Esta talvez seja a chacota maior, a vilania mais baixa da situação toda. O governo consegue ser inconstitucional em sua própria folha de pagamento, sendo obrigado a "corrigir" o salário básico de um técnico de nível superior para alcançar o mínimo estabelecido a título de remuneração devida a um trabalhador. Evidentemente, nenhum técnico de nível superior se sujeitaria a trabalhar por um salário mínimo e, então, os salários dos servidores da Cultura são acrescidos de uma montanha sem fim de penduricalhos e gratificações que em nada nos orgulham. São, isso sim, o retrato de uma perversidade que se perpetua até que atos extremos como uma greve aconteçam.
Então, minha gente, ou algo acontece e a sociedade também se mexe ou o Pan vai ver um Rio de Janeiro de instituições públicas fechadas e de luto. Um luto pela própria dignidade do servidor público, por condições dignas e remuneração justa pelo trabalho de alto nível e competência que todos desenvolvemos.
Amanhã os servidores do Ministério da Cultura vão fazer mais uma paralisação pra ver se o Governo dá tratos à bola e pára de enrolar a assinatura do Plano de Carreiras já negociado e aprovado desde 2005.
Se este ato não surtir efeito, os servidores vão iniciar, em 15 de maio, GREVE por tempo indeterminado.
O que eu quero dizer aqui é que, ao contrário do que a maioria das pessoas pensa a respeito dos funcionários públicos - que não trabalham, que é fácil, que ganham bem (ou como diria uma senhorinha num coletivo de Porto Alegre, que ganham um dinheirão pra não fazer nada) - os servidores do Ministério da Cultura são pessoas de alto nível, grande preparo, formação rigorosa, que passaram por uma seleção difícil para ganhar a título de vencimento básico MENOS DO QUE UM SALÁRIO MÍNIMO. Esta talvez seja a chacota maior, a vilania mais baixa da situação toda. O governo consegue ser inconstitucional em sua própria folha de pagamento, sendo obrigado a "corrigir" o salário básico de um técnico de nível superior para alcançar o mínimo estabelecido a título de remuneração devida a um trabalhador. Evidentemente, nenhum técnico de nível superior se sujeitaria a trabalhar por um salário mínimo e, então, os salários dos servidores da Cultura são acrescidos de uma montanha sem fim de penduricalhos e gratificações que em nada nos orgulham. São, isso sim, o retrato de uma perversidade que se perpetua até que atos extremos como uma greve aconteçam.
Então, minha gente, ou algo acontece e a sociedade também se mexe ou o Pan vai ver um Rio de Janeiro de instituições públicas fechadas e de luto. Um luto pela própria dignidade do servidor público, por condições dignas e remuneração justa pelo trabalho de alto nível e competência que todos desenvolvemos.
0 Comments:
Post a Comment
<< Home