Friday, November 02, 2007

Sexmachine

Terminei de ler o mais famoso livro da Anaïs Nin, não sem uma certa decepção. Como eu sempre digo, expectativa demais dá dor de barriga.
Mas é inegável que o conteúdo é bom. Não gostei foi da forma, mesmo. No entanto, o livro tem boas passagens com as quais eu acabei me identificando de certa maneira. Como essa:

Eu mudei, também. Sinto-me inquieta, dinâmica, aventureira. Para ser absolutamente sincera, no fundo espero encontrar outra pessoa, continuar a viver como estou vivendo, de modo sensual. Tenho pensamentos eróticos. Não quero solidão, introspecção, trabalho. Quero prazer.
Atualmente me ocupo de frivolidades. Sirvo à deusa da beleza, esperando que ela me conceda presentes. Trabalho para ter uma pele estonteante, um cabelo vibrante, boa saúde.


A própria Anaïs não parece estar muito disposta a abdicar por completo da sua introspecção - senão, que estaria fazendo escrevendo um diário? Mas enfim, a coisa é mais ou menos por aí.

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