Thursday, December 13, 2007

Ramilonga

Chove na tarde fria de Porto Alegre
Nah, mentira.
Chove na madrugada morna da Guanabara.
Trago sozinha o cinza da noite.
Ares de milonga, vão e me carregam, por aí. Por aí.
A pensar sobre mil e uma coisas que me dizem, e que me andam, e que me aparecem.

Eu adoro mulheres ahm... como ela (em questão) mesma diria, pirocudas.
(Com o que, aliás, tanto eu como ela me identificamos)
Em duas frases, ela acabou me dando o diagnóstico mais perfeito que eu poderia ouvir:
Ele pode ser ótimo. Mas te olha como um colo. Te adora e te ama, mas é só pra isso: pra quando estiver descornado. Você é amigona, mas não pra um chope. Quer dizer, no máximo pra um chope. Dois. Talvez.

Enquanto isso, na madrugada chuvosa...
tô eu lá e os meus white russians.
Só eles me entendem, na falta das rusty nails.
Queria, mais do que nunca, ouvir Mr. Brightside, mas sem um fone decente não vai rolar.

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