Sobre o Tempo
Agora guentem.
Maio chegou e com ele... o meu aniversário.
Me dei conta hoje que estou naquele momento avaliativo da coisa toda, sabe?
E neste exato momento, passa pela cabeça desta gaúcha à beira da Baía de Guanabara o tempo e as coisas que com ele se operam.
Em dez dias vou passar do quarto de século pra entrar no meio século.
Nestes quase vinte e seis anos, aconteceu tanta coisa.
Eu jamais poderia imaginar que eu saberia a diferença entre um camembert e um brie.
Nunca achei que conhecer o Rio de Janeiro sairia do reino dos sonhos.
Muito menos imaginei morar longe de Porto Alegre. Sozinha.
Nunca pensei que ia pintar meu cabelo de loiro.
Nunca achei que fosse capaz de distinguir um scotch dum bourbon, ou uma cerveja dunkel duma pale ale, ou um pub irlandês dum inglês. Aliás, eu nem sabia que isso tudo existia.
Nunca imaginei conhecer mais de duas das mil maravilhas do Leite Moça.
Nunca esperei ganhar um ovo de páscoa Kopenhagen.
Nem conhecer outra Serra que não fosse a gaúcha. Outro frio que não fosse o de Porto Alegre, ou no máximo de Nova Petrópolis. Aliás, nunca achei que fosse saber onde fica a Petrópolis original.
Jamais me imaginei planejando viagens porteñas pela Internet. Ou recortando fotos de gatinhos para escolher qual deles adotar.
Sempre achei que Nietzsche era coisa pra gente metida a besta.
Aí a gente para pra pensar e se dá conta de que está entrando no décimo sétimo ano dedicado ao estudo.
Dezessete anos lendo, estudando e tentando ser uma pessoa mais culta, mais inteligente, mais esperta, menos despreparada.
E o Nietzsche acaba virando amigo íntimo, divide a cama (literalmente) com a gente.
Enfim, enquanto a stultitia não vai embora, fico por aqui divagando sobre o tempo, ouvindo "Sobre o Tempo" acústica (e pensando que lá se vão doze anos...) e tentando estudar, organizar idéias, fazer algo de útil por estes quase vinte e seis anos...
Maio chegou e com ele... o meu aniversário.
Me dei conta hoje que estou naquele momento avaliativo da coisa toda, sabe?
E neste exato momento, passa pela cabeça desta gaúcha à beira da Baía de Guanabara o tempo e as coisas que com ele se operam.
Em dez dias vou passar do quarto de século pra entrar no meio século.
Nestes quase vinte e seis anos, aconteceu tanta coisa.
Eu jamais poderia imaginar que eu saberia a diferença entre um camembert e um brie.
Nunca achei que conhecer o Rio de Janeiro sairia do reino dos sonhos.
Muito menos imaginei morar longe de Porto Alegre. Sozinha.
Nunca pensei que ia pintar meu cabelo de loiro.
Nunca achei que fosse capaz de distinguir um scotch dum bourbon, ou uma cerveja dunkel duma pale ale, ou um pub irlandês dum inglês. Aliás, eu nem sabia que isso tudo existia.
Nunca imaginei conhecer mais de duas das mil maravilhas do Leite Moça.
Nunca esperei ganhar um ovo de páscoa Kopenhagen.
Nem conhecer outra Serra que não fosse a gaúcha. Outro frio que não fosse o de Porto Alegre, ou no máximo de Nova Petrópolis. Aliás, nunca achei que fosse saber onde fica a Petrópolis original.
Jamais me imaginei planejando viagens porteñas pela Internet. Ou recortando fotos de gatinhos para escolher qual deles adotar.
Sempre achei que Nietzsche era coisa pra gente metida a besta.
Aí a gente para pra pensar e se dá conta de que está entrando no décimo sétimo ano dedicado ao estudo.
Dezessete anos lendo, estudando e tentando ser uma pessoa mais culta, mais inteligente, mais esperta, menos despreparada.
E o Nietzsche acaba virando amigo íntimo, divide a cama (literalmente) com a gente.
Enfim, enquanto a stultitia não vai embora, fico por aqui divagando sobre o tempo, ouvindo "Sobre o Tempo" acústica (e pensando que lá se vão doze anos...) e tentando estudar, organizar idéias, fazer algo de útil por estes quase vinte e seis anos...
2 Comments:
aaah o primeiro quarto de século!! que beleza, nele está toda a ingenuidade das primeiras vezes que nós fazemos qualquer coisa. Depois é quase tudo repetição da mesma lenga lenga. Espero ter te ajudado na tua crise eheheheheh.
Época de aniversário é foda, a gente tem aquela mania da globo de ficar fazendo retrospectiva. Mas até que é legal. Ver o quanto a gente andou e o quanto disso foi com os próprios pés, é bacana. Da mais energia.
Tu pintou o cabelo de loiro??? Eu PRECISO ver isso!
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