Monday, January 08, 2007

Feel

AI COMO EU ODEIO ME SENTIR ASSIM.
Fico realmente muito chocada com a capacidade do corpo humano em se manifestar fisicamente sobre fenômenos mentais.
Neste exato momento, estou segurando a náusea e a dor de barriga, enquanto a garganta fechou totalmente e os olhos marejam de cinco em cinco segundos.
E os dedinhos? Esses não páram de tamborilar o teclado, transformando a náusea em verborragia. O que também é um jeito torto de se livrar do incômodo, porque na verdade é uma baita duma covardia disfarçada. Tudo o que o mundo inteiro vai ler e que só serve pra uma pessoa, que não sabe que isto está aqui e que se refere exclusivamente a sua própria falta de tato, a sua falta de sensibilidade, a sua falta de paciência, a sua covardia em não dizer não, a sua leviandade que me deixa em dúvida sobre quem é a pior vítima, se sou eu ou se é o próprio sujeito, angustiado na sua necessidade de se livrar da solidão o mais rápido possível. Só que rápido não se conhece nada, nem ninguém.
Pessoas demandam sensibilidade e paciência, qualidades que faltavam nessa história que sequer chegou a acontecer de verdade e ainda assim me incomoda. Talvez seja essa minha mania de verdade acima de tudo, de honestidade, de jogo limpo, que me impediu de tentar a boa e velha opção "estepe".
Eu sei e estou carequíssima de saber que não tinha o menor futuro. Mas, sei lá. O ano-novo tinha me dado o espírito pra tentar. And now?
Agora é voltar pro bom e velho plano inicial. Ser uma menina dedicada e trabalhadeira, que era o que eu devia ter feito desde março do ano passado e só estou embromando.

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