Saturday, June 30, 2007

Hallowed be thy name

Ainda vou descobrir qual é o fascínio que as pessoas têm em dizer meu nome completo.
Desde pequena, na escola, era LUCIANA GRINGS, nome, sobrenome e pedigree, pra todo mundo ouvir.
Em casa, pra tomar mijada, lá vinha o nome todo, pra deixar bem claro que era comigo mesmo o negócio.
Aliás, parece que isso é mania de pai em momento cascudo. Já ouvi falar de estudos que comprovam que as pessoas não gostam de ouvir seu nome completo por associá-lo aos momentos de repreensão na infância.
O último a aderir a essa modinha besta foi o menino da locadora. Agora que ele descobriu meu sobrenome - porque eu cometi a suprema asneira de sair na rua com uma camiseta de futebol com nome gravado -, a minha simples aparição na porta da locadora faz com que ele se manifeste lá de trás do balcão, em alto e bom som, pra todos os clientes saberem quem é que está entrando.
Talvez um numerólogo possa dar a solução do mistério. Deve haver uma vibração diferente em dizer meu nome, sei lá. Só pode ser isso.

***
E só pra não deixar passar em brancas nuvens: ontem resolvi que ia dormir cedo. Nove e meia começou a bater o soninho, ótimo. Tomei meu remedinho milagroso, pus um filme e, oh dádiva, não suportei mais de uma hora. Dez e meia, estava lá buscando o clímax supremo do sono REM.
Desnecessário dizer que o êxtase durou até uma e meia da manhã. E só. Cinco de la mañana estava eu terminando de ver o filme, depois de ter passado pelo Jô, por um pedaço do Clube da Luta e pelo chuveiro.

2 Comments:

Anonymous Anonymous said...

a gente tem que assumir a insônia!
(e arrumar um emprego/mestrado que só comece depois das 14h)
beijocas! ;)

7:02 PM  
Blogger Anamein said...

se um dia meus pais me chamarem de Ana Lúcia (não precisa nem do sobrenome), pode preparar o enterro.

8:55 AM  

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