Man! I feel like a woman
Fala a Shania Twain, que é outra que prova que o mundo é injusto. Ela, a Angelina Jolie e todas essas feiosas e sem nenhum talento.
I'm going out tonight - I'm feelin' alright
Gonna let it all hang out
Wanna make some noise-really raise my voice
Yeah, I wanna scream and shout
No inhibitions - make no conditions
Get a little outta line
I ain't gonna act politically correct
I only wanna have a good time
The best thing about being a woman
Is the prerogative to have a little fun (fun, fun)
Oh, oh, oh, go totally crazy - forget I'm a lady
Men's shirts - short skirts
Oh, oh, oh, really go wild - yeah, doin' it in style
Oh, oh, oh, get in the action - feel the attraction
Color my hair - do what I dare
Oh, oh, oh, I wanna be free - yeah, to feel the way I feel
Man! I feel like a woman!
The girls need a break - tonight we're gonna take
The chance to get out on the town
We don't need romance - we only wanna dance
We're gonna let our hair hang down
Claro que se sentir assim tem alguns inconvenientes.
O primeiro deles é que a gente não tem mais muito saco pra algumas coisas.
A gente não aguenta mais muito posturas trem-das-onze (minha mãe não dorme enquanto eu não chegar, sabe?), maniqueísmos, gostos que alguém ensinou, não saber viver sem os confortos que a vidinha pós-adolescente proporciona, não saber apreciar o que pode ter de bom em sentar num boteco chinelão tomando uma cerveja vagabunda - porque só serve cerveja artesanal...
Não se tem mais muita paciência pra tolerar muita conversa de academia, carro, ou como os chilenos são indiscutivelmente mais encorpados que qualquer outro vinho da face da terra, ou a diferença insustentável entre um whisky doze e um quinze anos. Aliás, de vez em quando não se tem muita paciência pra tolerar conversa alguma. Dá pra sentir saudade daquilo que o meu amigo Derbi brilhantemente denominou a "solidão a dois": poder se sentir confortavelmente sozinho na companhia de alguém, fazendo qualquer atividade solitária e reflexiva, mas com uma presença por perto.
De vez em quando faz falta poder comentar o quanto a preguiça pode bater na hora de fazer uma cama, ou de lavar uma roupa, ou de varrer uma casa, ou as maravilhas daquela novela bagaceira que cai como uma luva pra pensar na morte da bezerra, depois de passar horas debruçada sobre filosofia moderna e as questões identitárias.
Também estou num momento feelin' like a woman que não tem mais muito saco pra tolerar críticas quanto ao meu horário e necessidade de sono, compreendendo perfeitamente que meu ritmo é diferente sim - e a melhor parte, fui brindada com uma orientadora que parece que anda igualzinho, funciona da meia noite as seis e me escreve a uma da manhã!
Não estou com paciência para ficar ouvindo a respeito do que como e/ou deixo de comer, como e quando faço comida ou peço comida lixinho, ou prefiro comer salada, ou não comer nada, ou avançar num chocolate, ou só tomar um chimarrão.
Trocando em miúdos: ando praticamente zen comigo e pouquíssimo tolerante com quem não sintoniza com isso. :)
Quando fui a Porto Alegre, fui jantar com um amigo querido num restaurante chinês e meu bolinho da sorte não podia ser mais certeiro. Dizia "Uma mudança de filosofia de vida lhe trará grande paz interior e prosperidade material". Me parece que estou indo pra esse caminho. Hoje, só quero uma casinha na cidade, onde possa guardar meus amigos, meus discos, meus livros e nada mais. Ah, e ir pra praia pegar um solzinho de vez em quando.
I'm going out tonight - I'm feelin' alright
Gonna let it all hang out
Wanna make some noise-really raise my voice
Yeah, I wanna scream and shout
No inhibitions - make no conditions
Get a little outta line
I ain't gonna act politically correct
I only wanna have a good time
The best thing about being a woman
Is the prerogative to have a little fun (fun, fun)
Oh, oh, oh, go totally crazy - forget I'm a lady
Men's shirts - short skirts
Oh, oh, oh, really go wild - yeah, doin' it in style
Oh, oh, oh, get in the action - feel the attraction
Color my hair - do what I dare
Oh, oh, oh, I wanna be free - yeah, to feel the way I feel
Man! I feel like a woman!
The girls need a break - tonight we're gonna take
The chance to get out on the town
We don't need romance - we only wanna dance
We're gonna let our hair hang down
Claro que se sentir assim tem alguns inconvenientes.
O primeiro deles é que a gente não tem mais muito saco pra algumas coisas.
A gente não aguenta mais muito posturas trem-das-onze (minha mãe não dorme enquanto eu não chegar, sabe?), maniqueísmos, gostos que alguém ensinou, não saber viver sem os confortos que a vidinha pós-adolescente proporciona, não saber apreciar o que pode ter de bom em sentar num boteco chinelão tomando uma cerveja vagabunda - porque só serve cerveja artesanal...
Não se tem mais muita paciência pra tolerar muita conversa de academia, carro, ou como os chilenos são indiscutivelmente mais encorpados que qualquer outro vinho da face da terra, ou a diferença insustentável entre um whisky doze e um quinze anos. Aliás, de vez em quando não se tem muita paciência pra tolerar conversa alguma. Dá pra sentir saudade daquilo que o meu amigo Derbi brilhantemente denominou a "solidão a dois": poder se sentir confortavelmente sozinho na companhia de alguém, fazendo qualquer atividade solitária e reflexiva, mas com uma presença por perto.
De vez em quando faz falta poder comentar o quanto a preguiça pode bater na hora de fazer uma cama, ou de lavar uma roupa, ou de varrer uma casa, ou as maravilhas daquela novela bagaceira que cai como uma luva pra pensar na morte da bezerra, depois de passar horas debruçada sobre filosofia moderna e as questões identitárias.
Também estou num momento feelin' like a woman que não tem mais muito saco pra tolerar críticas quanto ao meu horário e necessidade de sono, compreendendo perfeitamente que meu ritmo é diferente sim - e a melhor parte, fui brindada com uma orientadora que parece que anda igualzinho, funciona da meia noite as seis e me escreve a uma da manhã!
Não estou com paciência para ficar ouvindo a respeito do que como e/ou deixo de comer, como e quando faço comida ou peço comida lixinho, ou prefiro comer salada, ou não comer nada, ou avançar num chocolate, ou só tomar um chimarrão.
Trocando em miúdos: ando praticamente zen comigo e pouquíssimo tolerante com quem não sintoniza com isso. :)
Quando fui a Porto Alegre, fui jantar com um amigo querido num restaurante chinês e meu bolinho da sorte não podia ser mais certeiro. Dizia "Uma mudança de filosofia de vida lhe trará grande paz interior e prosperidade material". Me parece que estou indo pra esse caminho. Hoje, só quero uma casinha na cidade, onde possa guardar meus amigos, meus discos, meus livros e nada mais. Ah, e ir pra praia pegar um solzinho de vez em quando.
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