Listen to the music
Às vezes são pequeníssimas coisas que salvam um dia de ser uma cagada colossal.
Depois de maldizer aos céus o dia inteirinho pela dor que tomou conta do meu corpo todo, um banho espetacular começou a redimir esta quarta-feira.
Aí, por uma contingência de trabalho, pluguei os fones no computador.
E, por um impulso procrastinador irresistível, ao invés de pôr a minha última entrevista pra rodar, coloquei Michael Hutchence - aquele portento - e sua bandinha.
Eu não vi qual era a ordem das músicas, mas quando me dei por conta estava ouvindo em stereo aquela voz sussurando Beautiful Girl no meu ouvido.
Seguida de Devil Inside, I need you tonight e Never tear us apart.
E fiquei eu parecendo um gato arrepiado, sentada de olhos fechados só ouvindo.
A voz. O sax. Os violinos. O piano. Cada acorde da guitarra e do baixo. Cada pancada na bateria.
Daqui a pouco vou escancarar de vez e pôr o Coverdale. Aí sim, me arranquem daqui se forem capazes.
Me tirem um sentido qualquer, mas não me deixem sem ouvir. Eu já não enxergo direito e meu nariz funciona na medida em que a combinação rinite/sinusite permitem. Deve ser por isso que ouço assim. Bueno, meu paladar é razoável e meu tato também não é de todo mal.
Isso tudo serve de introdução para uma teoria que venho desenvolvendo há um tempo sobre abordagens, tempo necessário na conversa antes dos finalmentes e talz.
Tem gente que acha que declarar "quero te comer" é o jeito mais fácil e sincero de chegar lá. Discordo veementemente. Mesmo que isso seja a mais absoluta verdade, não é sendo curto e grosso assim que vai levar.
Essencialmente, a coisa toda é muito subjetiva: tem que dar liga. E isso, pelo menos em mim, definitivamente não passa pelo visual e muito menos pelo discurso explícito.
Acho muito mais interessante o campo do implícito, do jogo, da negociação, da sedução em si. O que não quer dizer enrolação. Só tem que dar liga. Se Michael Hutchence vivo fosse, não ia precisar nem dizer nada. Bastava respirar de leve do meu lado que já era. Deu pra entender?
Depois de maldizer aos céus o dia inteirinho pela dor que tomou conta do meu corpo todo, um banho espetacular começou a redimir esta quarta-feira.
Aí, por uma contingência de trabalho, pluguei os fones no computador.
E, por um impulso procrastinador irresistível, ao invés de pôr a minha última entrevista pra rodar, coloquei Michael Hutchence - aquele portento - e sua bandinha.
Eu não vi qual era a ordem das músicas, mas quando me dei por conta estava ouvindo em stereo aquela voz sussurando Beautiful Girl no meu ouvido.
Seguida de Devil Inside, I need you tonight e Never tear us apart.
E fiquei eu parecendo um gato arrepiado, sentada de olhos fechados só ouvindo.
A voz. O sax. Os violinos. O piano. Cada acorde da guitarra e do baixo. Cada pancada na bateria.
Daqui a pouco vou escancarar de vez e pôr o Coverdale. Aí sim, me arranquem daqui se forem capazes.
Me tirem um sentido qualquer, mas não me deixem sem ouvir. Eu já não enxergo direito e meu nariz funciona na medida em que a combinação rinite/sinusite permitem. Deve ser por isso que ouço assim. Bueno, meu paladar é razoável e meu tato também não é de todo mal.
Isso tudo serve de introdução para uma teoria que venho desenvolvendo há um tempo sobre abordagens, tempo necessário na conversa antes dos finalmentes e talz.
Tem gente que acha que declarar "quero te comer" é o jeito mais fácil e sincero de chegar lá. Discordo veementemente. Mesmo que isso seja a mais absoluta verdade, não é sendo curto e grosso assim que vai levar.
Essencialmente, a coisa toda é muito subjetiva: tem que dar liga. E isso, pelo menos em mim, definitivamente não passa pelo visual e muito menos pelo discurso explícito.
Acho muito mais interessante o campo do implícito, do jogo, da negociação, da sedução em si. O que não quer dizer enrolação. Só tem que dar liga. Se Michael Hutchence vivo fosse, não ia precisar nem dizer nada. Bastava respirar de leve do meu lado que já era. Deu pra entender?
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