Living on my own
Tenho pensado muito num trecho dum livro que li há muitos anos: Cem Dias entre Céu e Mar, do Amyr Klink. Foi o primeiro livro "comercial" dele, vendeu que nem água e até hoje é reeditado. Conta a travessia do Atlântico que ele, sozinho, fez a remo lá nos idos de mil novecentos e oitenta e bolinha. Não acho que o cara seja um grande escritor, mas ele tem lá os seus momentos. Como esse:
Passados dois meses de tantas histórias, comecei a pensar no sentido da solidão... solidão foi a única coisa que não senti depois de partir. Nunca. Em momento algum. Estava, sim atacado por uma voraz saudade. De tudo e de todos, de coisas e pessoas que há muito tempo não via. Mas a saudade às vezes faz bem ao coração. Valoriza os sentimentos, acende as esperanças e apaga as distâncias. Quem tem um amigo, mesmo que um só, não importa onde se encontre, jamais sofrerá de solidão; poderá morrer de saudade, mas nunca estará só.
É isso.
Passados dois meses de tantas histórias, comecei a pensar no sentido da solidão... solidão foi a única coisa que não senti depois de partir. Nunca. Em momento algum. Estava, sim atacado por uma voraz saudade. De tudo e de todos, de coisas e pessoas que há muito tempo não via. Mas a saudade às vezes faz bem ao coração. Valoriza os sentimentos, acende as esperanças e apaga as distâncias. Quem tem um amigo, mesmo que um só, não importa onde se encontre, jamais sofrerá de solidão; poderá morrer de saudade, mas nunca estará só.
É isso.
1 Comments:
vou ver se pego uma canoa e uns remos uma hora dessas e saio por aí. pelo jeito dá umas idéias legais.
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