Mi confesión
O show do Gotan Project foi O QUE HOUVE DE FODÁSTICO.
Pero seu público é O QUE HÁ DE LAMENTÁVEL.
Numa casa como o Canecão, que publiciza em alto e bom som que é proibido fumar, as pessoas insistem em empestear o ar de todo mundo com sua fumaceira insuportável, numa demonstração clara e precisa da mais pura falta de educação.
Além dos já tradicionais idiotas que, por algum motivo incerto e não sabido, ao invés de irem gastar seu dinheiro num boteco onde se pode conversar à vontade, vão gastar altas cifras para ficar berrando um no ouvido do outro O TEMPO TODO. Nem se dão conta de quando as músicas acabam, tão animado o papo fica.
Ao ver que o casal atrás de mim estava igualmente incomodado com a matraqueira em volta - um casalzinho que não devia se ver há séculos, de tanto assunto que tinha, e o clássico grupo das gralhas encalhadas histéricas - dei o piti. Em alto e bom som: CARALHO, ESSA GENTE NÃO CALA A BOCA, MAS QUE INFERNO.
E fez-se o silêncio, diante das cabeças que se viraram para ver quem era a maluca que cobrava um pouquinho de educação.
***
Mas voltemos ao que interessa: o show.
IMPRESSIONANTE. O que há de melódico e harmônico. Vi um sujeito brincar de samplear. Jogar no meio de um tango o riff clááássico de Billie Jean - executado por três violinos - e em outro a introdução de Money, Money, Money.
Veronica Silva, a vocalista. Que voz. Que momento.
Isso pra não falar do piano e do bandoneón. E o bombo legüero, que certamente esse bando de cariocas ignorantes devia estar achando que era uma espécie de tambor.
Aff. Impecável, imperdível, inesquecível. Pena que a platéia me fez querer nunca mais assistir.
Pero seu público é O QUE HÁ DE LAMENTÁVEL.
Numa casa como o Canecão, que publiciza em alto e bom som que é proibido fumar, as pessoas insistem em empestear o ar de todo mundo com sua fumaceira insuportável, numa demonstração clara e precisa da mais pura falta de educação.
Além dos já tradicionais idiotas que, por algum motivo incerto e não sabido, ao invés de irem gastar seu dinheiro num boteco onde se pode conversar à vontade, vão gastar altas cifras para ficar berrando um no ouvido do outro O TEMPO TODO. Nem se dão conta de quando as músicas acabam, tão animado o papo fica.
Ao ver que o casal atrás de mim estava igualmente incomodado com a matraqueira em volta - um casalzinho que não devia se ver há séculos, de tanto assunto que tinha, e o clássico grupo das gralhas encalhadas histéricas - dei o piti. Em alto e bom som: CARALHO, ESSA GENTE NÃO CALA A BOCA, MAS QUE INFERNO.
E fez-se o silêncio, diante das cabeças que se viraram para ver quem era a maluca que cobrava um pouquinho de educação.
***
Mas voltemos ao que interessa: o show.
IMPRESSIONANTE. O que há de melódico e harmônico. Vi um sujeito brincar de samplear. Jogar no meio de um tango o riff clááássico de Billie Jean - executado por três violinos - e em outro a introdução de Money, Money, Money.
Veronica Silva, a vocalista. Que voz. Que momento.
Isso pra não falar do piano e do bandoneón. E o bombo legüero, que certamente esse bando de cariocas ignorantes devia estar achando que era uma espécie de tambor.
Aff. Impecável, imperdível, inesquecível. Pena que a platéia me fez querer nunca mais assistir.
1 Comments:
isso... humilha os gaúchos cheios de sangue argentino (apesar da fatalidade de ontem). quero morrer por morar nessa maldita província que nem show dos vizinhos hermanos tem! argh!
e tu ainda falas desses cariocas cheios de falta de educação!
odeio!
Post a Comment
<< Home