Brothers in Arms
Para quem não sabe, eu tenho um irmão.
E posso dizer de carteirinha que foi uma das crianças mais desejadas deste mundo. Se não pelos pais, de quem acredito que também diriam isso, pelo menos por esta irmã mais velha que vos fala agora.
Meu irmão menor é hoje maior do que eu. Se tornou um adulto de muito talento. É um homem bonito e interessante - isso quando se dá a conhecer, o que é muito raro. Se sente atualmente rejeitado e sinto que ele deve pensar que a vida é muito injusta com ele. E é mesmo.
Infelizmente, a vida não é justa com a gente.
Ninguém sabe o quanto de investimento a gente faz nas coisas e nas pessoas pra, um dia, pof, aquele investimento todo ir por água abaixo, pelos scraps do Orkut, pelos bilhetinhos de post-it, pelas fotos, pelas viagens todas e por tudo o que a gente planejou.
Ninguém sabe, a não ser a gente.
Eu às vezes penso que meu investimento no meu irmão não foi suficiente para que ele soubesse o quanto eu acredito nele, no talento dele, na força dele e na sua resiliência para com essas pequenezas que cruzam o nosso caminho.
Ao mesmo tempo, às vezes penso que sim, que investi certo e que só estou esperando o tempo certo chegar para ele perceber tamanho amor. Mesmo que o amor esteja escondido num monte de impropérios.
Eu queria poder dizer pra ele das coisas todas que pensei pra nós e pra nossa parceria quando fôssemos os dois grandes pra sair à noite e tomar cerveja juntos, mas às vezes também acho a vida injusta comigo, que não pude ainda realizar meus planos. Mas talvez o tempo seja generoso comigo e um dia me dê essa oportunidade.
Hoje ainda falei de quando levei meu (ainda) pequeno irmão ao show do Eric Clapton. E me lembro de muitas outras vezes, quando sua adolescência insuportável me deu muitas frustrações.
Enfim. Eu tenho um irmão e queria poder dizer um monte de coisas pra ele. Queria poder pô-lo no colo e protegê-lo das crianças grandes da escola, das namoradas bestinhas, da falta de auto-estima, de tudo. Mas sou só uma irmã longe, perdida e sozinha na baía de Guanabara enquanto um guri se perde sozinho nas ruas da Cidade Baixa.
E posso dizer de carteirinha que foi uma das crianças mais desejadas deste mundo. Se não pelos pais, de quem acredito que também diriam isso, pelo menos por esta irmã mais velha que vos fala agora.
Meu irmão menor é hoje maior do que eu. Se tornou um adulto de muito talento. É um homem bonito e interessante - isso quando se dá a conhecer, o que é muito raro. Se sente atualmente rejeitado e sinto que ele deve pensar que a vida é muito injusta com ele. E é mesmo.
Infelizmente, a vida não é justa com a gente.
Ninguém sabe o quanto de investimento a gente faz nas coisas e nas pessoas pra, um dia, pof, aquele investimento todo ir por água abaixo, pelos scraps do Orkut, pelos bilhetinhos de post-it, pelas fotos, pelas viagens todas e por tudo o que a gente planejou.
Ninguém sabe, a não ser a gente.
Eu às vezes penso que meu investimento no meu irmão não foi suficiente para que ele soubesse o quanto eu acredito nele, no talento dele, na força dele e na sua resiliência para com essas pequenezas que cruzam o nosso caminho.
Ao mesmo tempo, às vezes penso que sim, que investi certo e que só estou esperando o tempo certo chegar para ele perceber tamanho amor. Mesmo que o amor esteja escondido num monte de impropérios.
Eu queria poder dizer pra ele das coisas todas que pensei pra nós e pra nossa parceria quando fôssemos os dois grandes pra sair à noite e tomar cerveja juntos, mas às vezes também acho a vida injusta comigo, que não pude ainda realizar meus planos. Mas talvez o tempo seja generoso comigo e um dia me dê essa oportunidade.
Hoje ainda falei de quando levei meu (ainda) pequeno irmão ao show do Eric Clapton. E me lembro de muitas outras vezes, quando sua adolescência insuportável me deu muitas frustrações.
Enfim. Eu tenho um irmão e queria poder dizer um monte de coisas pra ele. Queria poder pô-lo no colo e protegê-lo das crianças grandes da escola, das namoradas bestinhas, da falta de auto-estima, de tudo. Mas sou só uma irmã longe, perdida e sozinha na baía de Guanabara enquanto um guri se perde sozinho nas ruas da Cidade Baixa.
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