Honky Cat
Amanhã é aniversário do gato da minha vida.
Ele apareceu na minha vida dum jeito muito doidinho.
Quando eu vi, logo eu, que nunca tive nenhum bicho de dentro de casa, estava com um bebezinho de olhos verdes numa caixinha, indo pra casa. De enxoval e tudo, muitos brinquedinhos, ração e tudo o que um bebê gatinho podia querer.
Ele chegou e se escondeu em casa. Sempre foi muito desconfiado. E era um bichinho de pelúcia, um bonequinho raro que me olhava com aqueles olhinhos ainda verdes e miava pequeno.
Naquela primeira noite, veio miando baixinho pela casa, até pular em cima da cama e se enfiar debaixo das cobertas, pequeno e indefeso, se sentindo sozinho num lugar novo com gente estranha.
E muitas outras vezes, depois daquilo, acordei com o já não tão pequeno Koda deitado em cima de mim, cinco quilos de gostosura felina acomodados ronronando quentinho na minha barriga ou deitado juntinho de mim, dividindo o travesseiro.
Foi o melhor nome que eu pude dar pra ele, que tal qual o Koda-urso me ensinou qual era o meu totem. Ele me ensinou, com aquela carinha, aqueles olhos desconfiados e tolos, aquele resmungar descendo a escada, a patinha de um dedo cor-de-rosa, aquele ar de Greta Garbo querendo ficar só, egocêntrico e ciente da sua beleza. O filhote mais lindo que eu já vi na vida.
Ele me ensinou a querer outros filhotes, a amar e respeitar e querer muito aquele calorzinho peludo e macio por perto. E a saudade dele me aperta tanto às vezes que chega a doer. E dói mais do que a cicatriz no joelho que ele me deixou, tão pequenino que era incapaz de pular direto no colo da mamãe e cravou suas unhas finas na minha perna.
O Koda tem duas manas, mas só ele é o Koda-filhote.
Ele apareceu na minha vida dum jeito muito doidinho.
Quando eu vi, logo eu, que nunca tive nenhum bicho de dentro de casa, estava com um bebezinho de olhos verdes numa caixinha, indo pra casa. De enxoval e tudo, muitos brinquedinhos, ração e tudo o que um bebê gatinho podia querer.
Ele chegou e se escondeu em casa. Sempre foi muito desconfiado. E era um bichinho de pelúcia, um bonequinho raro que me olhava com aqueles olhinhos ainda verdes e miava pequeno.
Naquela primeira noite, veio miando baixinho pela casa, até pular em cima da cama e se enfiar debaixo das cobertas, pequeno e indefeso, se sentindo sozinho num lugar novo com gente estranha.
E muitas outras vezes, depois daquilo, acordei com o já não tão pequeno Koda deitado em cima de mim, cinco quilos de gostosura felina acomodados ronronando quentinho na minha barriga ou deitado juntinho de mim, dividindo o travesseiro.
Foi o melhor nome que eu pude dar pra ele, que tal qual o Koda-urso me ensinou qual era o meu totem. Ele me ensinou, com aquela carinha, aqueles olhos desconfiados e tolos, aquele resmungar descendo a escada, a patinha de um dedo cor-de-rosa, aquele ar de Greta Garbo querendo ficar só, egocêntrico e ciente da sua beleza. O filhote mais lindo que eu já vi na vida.
Ele me ensinou a querer outros filhotes, a amar e respeitar e querer muito aquele calorzinho peludo e macio por perto. E a saudade dele me aperta tanto às vezes que chega a doer. E dói mais do que a cicatriz no joelho que ele me deixou, tão pequenino que era incapaz de pular direto no colo da mamãe e cravou suas unhas finas na minha perna.
O Koda tem duas manas, mas só ele é o Koda-filhote.
0 Comments:
Post a Comment
<< Home