Learning to live
Se eu, lá nos idos de 2001, não tivesse me desandado de Porto Alegre a São Paulo (minha primeira viagem de avião) em dois dias de pura excitação e deslumbramento pra conhecê-lo, e tivesse de fato conhecido, apertado a mão e tomado um cafezinho, diria que ele não existe. Que era jogada de marketing, mentira, conversa fiada, qualquer coisa.
Mas não é. O sujeito existe e é uma graça de pessoa.
Ele é tudo o que diz ser. Sua(s) empresa(s) é(são) tudo o que ele diz por aí.
Se eu já não estivesse num emprego que me satisfaz e/ou achasse que poderia gostar de trabalhar com ele, saía correndo já, preenchendo currículo.
Nesses anos desde que tomei contato com ele - através dos seus livros e nesse curto encontro que tivemos - Ricardo Semler é uma figura que me ensina uma pá de coisas. Primeiro, que uma boa dose de sorte não faz mal a ninguém. Nascer em berço de ouro facilita muito as coisas.
Mas depois, e aí é que tá a principal lição, a gente tem que ser ousado. E se negar a aceitar algumas coisas. E fazer de um tudo em busca da gente mesmo.
Terminei ontem a última pérola editorial dele, apropriadamente chamada "Você está louco!". Fiquei meio chocada ao ler sobre o acidente, feliz ao ler coisas que eu não sabia, e profundamente esperançosa ao imaginar que um dia um mercado de trabalho inteiro pode se dar conta do que ele implantou na empresa dele.
Amostra:
"O Butão não é tudo isso que falam, nem a felicidade é aparente lá, mas o raciocínio é inovador. Se fosse possível medir felicidade, o mecanicismo de um mundo movido a dinheiro seria revisto. E deveria ser revisto mesmo.
Se ganhar dinheiro não garante felicidade, o que garante? Certamente uma vida afetiva equilibrada, qualidade de vida sob controle e um trabalho desafiante resultam numa equação que aumenta a chance de serenidade e saúde. O curioso é que as empresas acham que tudo isso é baboseira, ou questão que só diz respeito ao empregado.
Vida afetiva equilibrada depende de ter tempo para a família. Se a empresa diz que a sede fica em tal endereço e o empregado que se vire para chegar lá, praticamente matou a chance de sobrar tempo para a família. É a empresa que condena o empregado a três horas por dia no trânsito, achando que não é problema seu."
Pois é. Fiquei uns dias lendo isso enquanto Gabriel Tarde se remexia na sala e a germanidade já tinha ido pro saco. Ainda bem.
Mas não é. O sujeito existe e é uma graça de pessoa.
Ele é tudo o que diz ser. Sua(s) empresa(s) é(são) tudo o que ele diz por aí.
Se eu já não estivesse num emprego que me satisfaz e/ou achasse que poderia gostar de trabalhar com ele, saía correndo já, preenchendo currículo.
Nesses anos desde que tomei contato com ele - através dos seus livros e nesse curto encontro que tivemos - Ricardo Semler é uma figura que me ensina uma pá de coisas. Primeiro, que uma boa dose de sorte não faz mal a ninguém. Nascer em berço de ouro facilita muito as coisas.
Mas depois, e aí é que tá a principal lição, a gente tem que ser ousado. E se negar a aceitar algumas coisas. E fazer de um tudo em busca da gente mesmo.
Terminei ontem a última pérola editorial dele, apropriadamente chamada "Você está louco!". Fiquei meio chocada ao ler sobre o acidente, feliz ao ler coisas que eu não sabia, e profundamente esperançosa ao imaginar que um dia um mercado de trabalho inteiro pode se dar conta do que ele implantou na empresa dele.
Amostra:
"O Butão não é tudo isso que falam, nem a felicidade é aparente lá, mas o raciocínio é inovador. Se fosse possível medir felicidade, o mecanicismo de um mundo movido a dinheiro seria revisto. E deveria ser revisto mesmo.
Se ganhar dinheiro não garante felicidade, o que garante? Certamente uma vida afetiva equilibrada, qualidade de vida sob controle e um trabalho desafiante resultam numa equação que aumenta a chance de serenidade e saúde. O curioso é que as empresas acham que tudo isso é baboseira, ou questão que só diz respeito ao empregado.
Vida afetiva equilibrada depende de ter tempo para a família. Se a empresa diz que a sede fica em tal endereço e o empregado que se vire para chegar lá, praticamente matou a chance de sobrar tempo para a família. É a empresa que condena o empregado a três horas por dia no trânsito, achando que não é problema seu."
Pois é. Fiquei uns dias lendo isso enquanto Gabriel Tarde se remexia na sala e a germanidade já tinha ido pro saco. Ainda bem.
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