Thursday, March 01, 2007

Águas de março

Cadê?

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O susto. O caminhão, o freio inútil. A reviravolta.
Preso, imóvel, assustado, zonzo, ele tenta alcançá-la. Estende a mão enquanto o rosto dela está impassível. Ela parece continuar dormindo. Ele chama, e ela não atende. Permanece encostada no vidro do carro estraçalhado.
Ele só soube que ela não dormia dias depois. E nunca tinha contado essa história.
Faz exatamente um ano que ele a contou pela primeira vez. E eu estava lá pra ouvir.

***
O Rio de Janeiro continua lindo e um ano mais velho. Bem que podia ter sido feriado hoje...

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Home alone again.
Eu adoro hóspedes, mas também gosto de poder ocupar meu sofá com esmaltes e porcarias, ouvindo musiquinha baixinho, lutando contra o soninho bom de uma semana inteira de diversão.
Agora é trabalho, trabalho, trabalho. Te vira, nêga. Agora é azeitar o texto final enquanto a maratona de shows começa na segunda-feira.
Fora a obrigatória comemoração de amanhã, que amanhã comentarei.

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