Psycho killer
Hoje, além do massacre emocional que é assistir um jogo do Brasil, passei por uma sessão de terapia em dupla de umas seis horas.
Sabe o que é seis horas falando e ouvindo? Sobre dúvidas, angústias, filosofia, a falta de conhecimento, sociologia, marxismo, estruturalismo (que eu finalmente sei dizer o que é), memória, trabalhos finais, casamento, separação, divórcio, cinema, trabalho, mercado de trabalho, estagiários, gatos, ração, pão de forma.
Por mais que isso me dê uma sensação realmente confortadora de ter um amigo e não estar órfã nesse mundo, uma coisa dessas é muito desgastante. A gente sai realmente cansado. Moído. E preocupado. Onde é que esse mundo vai parar? Será que tá todo mundo doido? Viramos bastiões da lucidez e da honestidade nas relações? Estou virando niilista convicta?
Se Deus quiser não. Ainda quero acreditar no poder do abraço e do "eu gosto de você, acredito em você e no seu baita potencial". Embora, sinceramente, esse potencial me canse, porque ele pra mim é um signo: uma eterna promessa de presença de algo que eu nunca vejo chegar.
Sabe o que é seis horas falando e ouvindo? Sobre dúvidas, angústias, filosofia, a falta de conhecimento, sociologia, marxismo, estruturalismo (que eu finalmente sei dizer o que é), memória, trabalhos finais, casamento, separação, divórcio, cinema, trabalho, mercado de trabalho, estagiários, gatos, ração, pão de forma.
Por mais que isso me dê uma sensação realmente confortadora de ter um amigo e não estar órfã nesse mundo, uma coisa dessas é muito desgastante. A gente sai realmente cansado. Moído. E preocupado. Onde é que esse mundo vai parar? Será que tá todo mundo doido? Viramos bastiões da lucidez e da honestidade nas relações? Estou virando niilista convicta?
Se Deus quiser não. Ainda quero acreditar no poder do abraço e do "eu gosto de você, acredito em você e no seu baita potencial". Embora, sinceramente, esse potencial me canse, porque ele pra mim é um signo: uma eterna promessa de presença de algo que eu nunca vejo chegar.
3 Comments:
isso tem nome! ..ou melhor, gíria.
chama-se 'fazer a hebe'.
é utilizada para denominar o momento em que uma pessoa, acompanhada de algum amigo, senta em algum lugar (de preferência sofá!) e fala fala fala fala...
e duvido muito que seja conhecida/utilizada aí no rio, mas enfim. :)
queridinha,
o sofá era o meu! e pelamordedeus, diga que a hebe não era eu!
olha, a falação cansa sim, mas é um cansaço até certo ponto prazeiroso porque nos dá a sensação de não sermos loucos e sozinhos no mundo pós-moderno (fragmentado, dicotômico, blá, blá, blá). e entenda que potencial não é só apenas o devir, a vontde de potência é ser capaz também; e isso você é. beijoca.
HAHAHAHA!!
Lembra que falamos sobre personificação de entidades?
Pois então. A Hebe tava ali sentada no sofá do lado, tu não viu? Gracinha!
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