Sunday, July 29, 2007

Summer song

É bom ler o que os outros escrevem: a gente se sente menos só.
Clarah Averbuck, sempre ela, passando exatamente pela mesma coisa que eu:

Ah, pelo amor de deus. Que frio é esse. Sensação térmica de zero grau? Em São Paulo? Com fresta na janela? Sem ninguém pra dormir comigo? Ah não.
E aí acham que gaúcho não pode sentir frio. Não tem direito. Devia estar acostumado a congelar.
Ainda bem que daqui a duas semanas vai ser verão. Rá!


Vou sugerir a ela a implantação do chip anti-frio que aparentemente só nós não sabemos que deveríamos ter de fábrica.
No momento, escrevo entre um espirro e outro e a franca disposição de ir fazer uma sopinha pra ver se absorvo melhor o Naldecon.
Santa somatização, Batman. Tem algo incomodando e preciso expelir! Atchô! ATCHÔ! AAAATCHOOOOO (pronto, perdigotos pra todo canto)
Será que isso foi do meu quase-banho de mar da manhã a quinze graus? Ah, não pode ser. Uma experiência tão libertadora não pode me fazer tão mal.
É. Pensando bem, pode. Dane-se. Ou isso, ou a eterna insatisfação de nunca se sentir um pouquinho viva.

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