Thursday, April 27, 2006

O Murphy é um bom camarada

As últimas antes do feriado prolongaaaado:
Meu chuveiro queimou. Obviamente enquanto eu estava tomando banho.
O dia amanheceu mezzo nublado.
Acordei espirrando e corizando.

Momento Poliana:
O chuveiro podia ter queimado em Porto Alegre, onde definitivamente NÃO DÁ pra tomar banho frio.
Já choveu bastante de noite e há de abrir o tempo pro findi.
Loratadina já e pronto!

E era isso. Hoje vamos pro primeiro evento da linha de pesquisa. Terei cinco enormes minutos pra falar do meu projeto. Penso que o melhor desses seminários é a possibilidade de ver o trabalho dos outros, não falar do da gente. Vambora.
E depois... vou conhecer uma outra cidade. Literalmente, de mochila, térmica e cuia.

Wednesday, April 26, 2006

A megera domada

Gastei uma boa hora, hora e meia da minha noite de terça tentando instalar um raio duma impressora neste lépitópi. E apavorada porque, como boa brasileira, deixei pra última hora pra comprar o diabo do equipamento jogador-de-tinta-no-papel enquanto precisava entregar um trabalho hoje, nove de la madrugada. Vem de lá, vai de cá, cd de instalação, instala, desinstala, não alinha cartucho, troca de porta usb e necas de catibiribas. Ao final da batalha, desisti e fui fazer coisa bem melhor. Prometi das umas porradas nela hoje e abandonei a arena.
Mas eis que o tempo é o melhor remédio pra tudo e hoje, ao acordar chumbada de sono pra variar, tentei pela última vez - na boa, sem porrada - instalar o raio do troço enquanto assistia a Ana Maria Braga babar o ovo do Leão.
E não é que a megerinha domou-se? Sozinha? Instalou de cara? Deve ser matutina, a moça.
E não é que o trabalho foi adiado pra semana que vem?


***

Neste momento, na Caldas Júnior, não faço a menor idéia da temperatura.
Mas aqui, na Raul Pompéia, 35 graus.

Tuesday, April 25, 2006

Senta que lá vem a história

Pois é. Morram de inveja, gaúchos e pessoas razoavelmente ocupadas deste mundo.
Hoje, às três de la tarde, eu fui à praia curtir um solzinho deliciosamente morno com ventinho ameno, escapando dos 31 graus que o termômetro marcou mais perto do meio-dia.
Também hoje comprei um equipamento de primeiríssima necessidade na vida dum bolsista semi-desocupado: uma impressora.
E hoje, também, quase dormi durante a aula. Sabe Morpheus por que razão, "por mais que eu durma eu não descanso". Olha que eu nem dormi tarde mas acordei hoje acabadaça.

***

Mas o melhor do dia foi este e-mail que recebi, sem tradução, e repasso sem tradução também. E virem-se com seu portunhol que vale a pena.

Usted en un adicto a la Genealogía cuando...

* Ud. frena y baja a preguntar el horario de atención al pasar por todas las bibliotecas de su ciudad.

* Ud. se emociona ante la vista de un viejo cementerio. (eu já fiz isso!)

* Ud. prefiere recorrer las viejas lápidas antes que las vidrieras de un shopping. (óbvio!)

* Cuando Ud. piensa que cada hogar debiera tener una lectora de microfilms. (ou pelo menos já ter digitalizado tudo)

* Cuando Ud. se la pasa protestando de los mormones por sus horarios limitados, de los católicos por no autorizar ver los microfilms, de los judíos por no tener filmados todos sus archivos, de los chinos por no entender ese idioma y de los viejos párrocos por no haber hecho algún curso de
caligrafía a tiempo.

* Cuando Ud. conoce a cada vendedor de librería de su ciudad por su nombre y su apodo.

* Cuando Ud. está mas interesado en saber que sucedió en el año 1650 que en 2003. (eu só cheguei a 1793)

* Cuando Ud. guarda su ropa debajo de la cama y su armario revienta de cuadernos, diarios y libros de estudios familiares. (já vi isso em algum lugar...)

* Cuando Sancho, Urraca, Ermesenda o Godofredo son nombres que tiene en mente habitualmente, pero no recuerda como se llama su cuñada. (no meu caso é Johann, Mathilde, Maria)

* Cuando puede establecer claramente dónde queda Espinosa de los Monteros, Talavera de la Reina, Anzano de Puglia, o Stephanstaad y no se ubica para ir a Punta Chica, Barrio Parque o Ituzaingó. (alguém aí sabe onde fica o Jammertal? Ou a Wallachei? Eu sei!)

* Cuando toda su correspondencia comienza con: "Querido primo, no me conoces pero........."

* Cuando a pesar de haber rastreado y documentado toda y cada una de sus líneas ancestrales hasta Adán, todavía quiere seguir buscando. (ô que sonho de consumo!!)


Leyes de Murphy de la Genealogía

* Los expedientes que Ud. necesita para sus antecedentes familiares estaban en el palacio de justicia que se quemó. (ou no baú que tacaram fogo depois que a velha morreu!)

* Juan, hijo de Thomas, el inmigrante que sus parientes indican como el antepasado inmigrante, se murió a bordo de la nave que venía a la edad de doce años.

* Cuando Ud. encuentra el apellido de su bisabuela materna, luego de buscarlo por años, una tía solterona le dice que ella siempre lo supo. (aconteceu comigo quando eu descobri que meu bisavô era de Berna. Mas a tia não era solteirona)

* Ud. nunca le preguntó a su abuelo sobre la historia de la familia mientras estaba vivo porque en esa epoca Ud. no estaba interesado en esa tontería. (ufa! dessa eu escapei)

* La porción del índice que Ud. necesita continúa en la edición siguiente, sólo que el editor murió antes de la publicación.

* Cuando Ud. encuentra la fecha y lugar de nacimiento de su tatarabuelo descubre que era más joven que su hijo.

* Si encuentra un cura que le contesta rápido una carta seguro que es porque los libros están en el obispado.

* El único apellido no encontrado entre los tres mil millones de los archivos de los mormones es el suyo. (não, não, isso não aconteceu comigo)

* El documento que contiene la evidencia de la conexión que falta en su investigación será invariablemente perdido debido al fuego, la inundación o la guerra. (aiaiai... será?)

* La sucesión que Ud. necesita estaba en la caja fuerte del "Titanic".

* Esa fotografía antigua de cuatro parientes, uno de quíen supone es su progenitor, lleva los nombres de los otros tres.

* Las copias de viejos periódicos tienen agujeros siempre en el lugar que estaban los nombres de nuestros antepasados.

* Ud. se enteró hoy que el yerno de la difunta tía Matilde acaba de vender su colección de la vida de materiales genealógicos de la familia a un revendedor de un mercado de pulgas de Nueva York. (é, ou que alguém trocou uma espada por uma bomba de chimarrão)

* La tinta se decolora y el papel se deteriora en forma inversamente proporcional al valor de los datos registrados.

* Los 28 volúmenes de 4.500 páginas cada uno de la historia del ayuntamiento donde vivió su tatarabuelo no tiene índice.

* La respuesta a un problema genealógico, conduce a dos nuevos problemas.


Frases

* Los genealogistas nunca mueren, apenas pierden su censo.

* La Genealogía no es una manía,.......es una obsesión.

* Yo tenía una vida actualizada y ordenada, después empecé a hacer genealogía.

* Deseo encontrar a TODOS mis ascendientes, hasta ahora tengo sólo algunos miles.

* Mis antepasados deben estar en algún programa de protección de testigos.

* Solamente un genealogista puede ver la regresión en el tiempo como un progreso.

* La genealogía indocumentada es mitología. (não, é memória)

* Quien dijo "busca y encontrarás", no era genealogista.

Monday, April 24, 2006

Orkutiando again

Sorte de hoje:
Você sempre terá sorte nas questões pessoais

Hum... será que isso quer dizer que vou encontrar o Kiefer Sutherland na próxima ida ao Leblon?

Você não me ensinou a te esquecer

Segunda feira de noite e eu sem tevê a cabo em casa. Há dois meses.
Ai, Jack Bauer. Não te esqueço, nem te largo. Em janeiro nos vemos no plim-plim, e tu vai ver só.

Desgrazia ma non troppo

Aliás, nem um troppo. :)
Assistir ao Tangos e Tragédias no Canecão foi algo muito interessante.
Não sei ainda se me diverti mais com a graça da peça - e dos excelentes Nico e Hique - ou se foi pelo fato de ver algo tão genuinamente "estética do frio" por aqui. Porque vamos combinar, poucas coisas podem ser mais Porto Alegre do que a Sbornia.
Enfim, foi muito reconfortante, divertido, quente.

Sunday, April 23, 2006

E destes dias tão estranhos fica a poeira se escondendo pelos cantos

Sinceramente, eu gostaria que ela tivesse se escondido mesmo.
Porque esta casa está uma IMUNDÍCIE!!
Nunca tinha visto isso. Nove dias fechada e parece que tem cimento por cima de tudo. Uma poeira branca horrorosa...
pensando bem, pode ser cimento mesmo. Tem alguém fazendo obra no edifício.

Mas pra gente ver como são as coincidências, hoje acordei pensando nesta linda música da Legião Urbana e fui almoçar num lugar que, dizem, é o melhor restaurante de comida baiana do Rio, o Siri Mole.
Chego lá e dou de cara com o Dado Villa-Lobos, discursando em alto e bom som sobre as dificuldades de digitalizar os registros da Legião. Eu não fiquei prestando atenção não, ele é que tava falando alto pra burro. Escutei durante me entupia de acarajé e bobó de camarão.
E na saída, para meu deleite, escuto um "Porto Alegre", dito por alguém numa mesa, sem chiado nem nada. Bem gaudério, aliás. :)

Deixando o pago

Pois deixei o pago na tarde de ontem, com DEZENOVE quilos de excesso de bagagem que incluíam algumas delícias do tipo erva comprada no Mercado, duas garrafas de bourbon, uns vinte ou trinta livros, essas coisinhas básicas. Faltou o patê do Bola, mas esse fica pro mês que vem.
Deixei o pago friozinho pra vir pra este clima ameno de 26 graus, onde se Deus quiser estarei novamente livre das crises alérgicas, dos espirros e das cobertas para dormir.
Mas o pago não me larga de todo. Hoje estou decidindo se vou ver Tangos e Tragédias no Canecão.
Na Sbórnia se dança o copérnico...

Friday, April 21, 2006

Beautiful day

Impressionante a capacidade dos dias bons de se fixarem na memória da gente.
Ontem foi um desses assim, irretocáveis.
A começar pelo tempo, de céu azul e temperatura na medida desde as primeiras horas da manhã.
A manhã, aliás, foi maravilhosa. Voltar à faculdade, rever pessoas, poder falar dos projetos da gente (e receber retornos maravilhosos), foi algo de muito especial.
Tarde corrida, cansativa. Mas muito boa.
E a noite.... bueno, na noite todos os gatos são pardos, já dizia um sábio.
A noite começou regada a cerveja e xis, pra variar, e boas companhias que sempre fazem a situação melhor.
E pra terminar, eu só podia acabar no quintal da minha casa e do meu coração, nas mãos do médico e do monstro. De volta aos velhos tempos.
Dia looongo, encerrado com chuvinha fina da alta madrugada e Jim Beam, na falta do titular JD. Em homenagem aos bons e velhos tempos... it was a beautiful day´s night.
Coisa boa é acordar moído mas numa boa.

Wednesday, April 19, 2006

Coisas que só Porto Alegre faz pela gente

Por mim, pelo menos. Por vocês não?

Chimarrão no Brique no solzinho de domingo
Cachorro quente, do Elio, da Redenção, da República
Xis. Qualquer um.
Sessão das dez no Guion
Barzinhos da República e da Lima e Silva
Muitos amigos
Super com cara de super, com muitas prateleiras, coisas coloridas, marcas diferentes
Espaço pra ver coisas sem esbarrar o tempo todo com prédios e concreto

Que mais? Alguma contribuição?

Sunday, April 16, 2006

Saturday night´s alright for fighting

Dia cheio de boas coisas.
Almoço com a família e com a companhia maravilhosa da Jutta e do Johannes, duas graças de pessoas que tive o prazer de conhecer neste mundo tão pequeno.
E quando falo em almoço, faço questão de lembrar que estou almoçando em Porto Alegre, comendo comida de gaúcho. Leia-se: uma rica duma picanha de tchurráscou assada no espêtou (homenagem aos neozelandeses e seu barbecue, hehehe), salsichão, coração de galinha, com a maionese impagável da casa, sobremesa, café e chimarrão com bolinhos.
E pra encerrar a fatura do dia, aquela caminhada de lei pelas ruas noturnas da Cidade Baixa, sentindo a chuvinha fina de outono porto-alegrense. Com direito a passeio pelo Zaffari, pelo simples prazer de ver grandes prateleiras de supermercado com variedade de marcas e produtos. Muitas cores, muitas embalagens... e nenhum chiado carioca porr pérrrto!
E parada obrigatória no 373, porque nenhum ser humano decente deste planeta pode sobreviver a um mês e meio sem xis. ;)

Friday, April 14, 2006

Indo ao pampa, ou: a cari-oca tá oca

Pois eis que depois de uma deliciosa confusão que quase me fez perder o vôo, vim ao pampa e cheguei ontem, na hora mais iluminada possível. O Quintana sabia das coisas. É pra nós que São Pedro pinta os mais belos crepúsculos do mundo, não tem pra ninguém.
E mal cheguei já fui de cara ao que interessava: livraria. Danke Pase que me deu o caminho das pedras e a querida Estética do Frio estava lá, paradinha, me esperando. Tão sozinha...
Depois, o que interessava 2: pi-ca-nha.
E depois, o que interessava 3: Dr. Jekyll na veia. ;)

Tuesday, April 11, 2006

O gatão de Santa Tereza

Pois hoje tirei a tarde para acompanhar o Lawrence a Santa Tereza, já que eu não conhecia o bairro também.
Depois de andar naquele balança-mas-não-cai que é aquele bondinho (simpático, pero periclitante) em regime de semi-greve, descemos aquelas ladeiras bonitinhas em pleno sol da uma e meia da tarde. O bairro é mesmo uma gracinha e tem vistas maravilhosas pra tudo que é lado. De vez em quando me lembrou a Boca, de esquinas coloridinhas. Comemos uma senhora moqueca...
e fomos passear. Aí começou a história.
Fomos tentar ir numa livraria e dei de cara com ela. Uma gata LINDA, a Pandora. Toda cinza de olhos dourados. E enquanto eu fui lá, cheia do amor pra dar, a gata embestou com o Lawrence. Ofereceu até a barriga pro carinho.
Depois teve o gato frajola meio doentinho do Parque das Ruínas. E era macho, então não deu muita bola.
Mas a gata branca de olhos verdes, em seguida, atravessou a rua e veio direto discursando e pedindo carinho pra ele. E eu com a maior cara de tacho, óbvio. Porque só um de nós é doente por gatos, e não era o Lawrence.
Ele atribuiu ao suposto cheiro de moqueca persistindo. Eu atribuí a alguma espécie de élan felino, sei lá. Mas peguei no pé do gatão de Santa Tereza o resto da tarde. ;)

Mea culpa (ou não)

Aconteceu uma coisa muito chata hoje.
Embora não pareça nada, fiquei aborrecida.
Minha #$%^%& de telefone, mesmo com o teclado bloqueado, ligou para o 190 sozinho dentro da bolsa e ficou um minuto e meio ligado. AI QUE ÓDIO.
Não é nem pelo minuto e meio gasto à toa, mas foi por ter ligado pra polícia à toa. Se tiver algum policial lendo isso, foi mal, aí.

Monday, April 10, 2006

Essa é forte mas é muito boa

"Me dê apenas mais um tiro, por favor
Olha pra mim
Não há nada mais triste que um homem morrendo de frio"

Joquim, Vitor Ramil


O bom da gente estar longe de casa é que parece que ser "regionalista" é uma espécie de refúgio, ou de manutenção da identidade. Ou ainda uma busca por ela. Sei lá.
Enquanto não resolvo, sigo aqui ouvindo o Vitor e tomando um mate.

Hoje descobri coisas sobre regionalismos no Brasil que nunca ia desconfiar. Especificamente, descobri que os maranhenses têm "mania de francês". Claro que dito assim soa um tanto quanto preconceituoso, mas é quase isso que acontece. As pessoas introjetaram que suas raízes francesas são tão fortes que perpetuam até hoje comportamentos ditos "europeus". No exemplo citado pela minha colega - maranhense, ressalte-se -, o padrão de aspiração de férias lá é ir para a França. Ainda segundo ela, há muito mais escolas de francês do que de inglês no Maranhão.
Eu hein?
Quer dizer, eu hein nada. Acontece quase isso no Rio Grande, só que é essa mania de espanhol da fronteira, a mania de alemão e de italiano na serra...
Enfim. Tudo isso é pra dizer que ando viajando nessas idéias, comemorando o relançamento de "A Parte e o Todo", do Prof. Ruben Oliven (leia-se: mais um na minha lista de compras), e babando para ter "A Estética do Frio", que descobri ontem. Trata-se da versão impressa duma conferência que o Vitor Ramil proferiu em Genebra e que eu, definitivamente, não posso perder. ;)

Sunday, April 09, 2006

Quem sabe, sabe

"Trocar o dia pela noite, dizia Luiz Soares, é restaurar o império da natureza, corrigindo a obra da sociedade. O calor do sol está dizendo aos homens que vão descansar e dormir, ao passo que a frescura relativa da noite é a verdadeira estação em que se deve viver. Livre em todas as minhas ações, não quero sujeitar-me à lei absurda que a sociedade me impõe: velarei de noite, dormirei de dia".

Não fui eu, mas faço minhas todas as palavras, se é que o supremo Machado de Assis não se importa.

Minha garganta estranha

Desde ontem, minha garganta está manifestando seu estranhamento a esta mania de ar condicionado que empesta o Rio de Janeiro todo - incluindo os ônibus, verdadeiros freezers sobre rodas. Toda vez que ando nestes iglus coletivos, saio de lá como quem adentra o quinto portal do Inferno - do zero absoluto para o forno incandescente.

Prefiro atribuir esta dor no corpo maldita e esta necessidade absoluta de ter a companhia de um rolo de papel higiênico à saudade do pago, mas parece que é só uma reação orgânica mesmo...

Saturday, April 08, 2006

Contagem regressiva

Agora faltam só cinco dias inteiros pra eu voltar pros meus pagos. ;)
A programação vai ser intensa e inclui muuuuitas visitas, idas ao supermercado (porque super no Rio não tá dando), chimarrão, churrasco digno e uma aparição na Fabico. Ebas!
Isso tudo vai ser muito divertido. Join me.

Thursday, April 06, 2006

Roteiro de quinta feira

Acordar meio cedo pero no mucho, tomar um cafezinho, esperar o técnico da Telemar que vai confirmar minha super velox-idade para conectar a web.
Assistir rapidamente ao Bob Esponja e as Superpoderosas.
Pegar o ônibus e ir para a Barra da Tijuca, passar algumas esplendorosas horas patifando no sol claríssimo da praia.
Debutar no mar do Rio de Janeiro naquela água límpida e geladinha.
Pra que mais?

Wednesday, April 05, 2006

Grrrrrr!

Fui hoje fazer daquelas coisas que só o Rio de Janeiro proporciona: ver a primeira mostra individual do Roy Lichtenstein na América Latina.
O cara era completamente pirado. Cada pintura tinha pelo menos três etapas. Primeiro, o sujeito fazia um desenho, a grafite, ou lapis de cor, ou o que tivesse à mão. Depois fazia uma big colagem daquele projeto, com papelada colorida e muuuita fita crepe preta (sim, os esboços das pin-ups eram com fita crepe preta!!). E só depois, com muito cálculo e correção, ele pintava.
Maluco total. Um gênio obstinado e super criativo.
Isso tudo, claro, falando daquelas obras mais famosas dele que imitam os cartoons. Porque ele ainda teve tempo de fazer umas coisas muuuito ácidas com o Mickey e o Pato Donald...

Tuesday, April 04, 2006

Pra quê Chronos?

Os produtos de beleza que me desculpem, mas ganhei minha semana no supermercado mesmo.
Estava eu tranquilamente analisando a seção de vinhos quando aponta no final da prateleira um pirralho. Uma gracinha de pirralho com uns dois ou três anos, bem orgulhoso a bordo da sua camisetinha que dizia "My parents are Harley Riders", correndo pelo supermercado afora.
Atrás de todo pirralho há um pai ou uma mãe - no caso, um pai que estava mais pra surfer rider do que pra harley rider, anyway.
Eis que o pirralho gracinha pára na sua correria, olha e aponta pra mim, abre um sorrisão, vira pro pai e diz "neném".
Quer opinião mais abalizada do que esta?
Neném. :)