Friday, July 28, 2006

These days (ou: Bon Jovi rulez)

Né Tati? ;)

I was walking around, just a face in the crowd
Trying to keep myself out of the rain
Saw a vagabond king wear a styrofoam crown
Wondered if I might end up the same
There's a man out on the corner
Singing old songs about change
Everybody got their cross to bare, these days

She came looking for some shelter with a suitcase full of dreams
To a motel room on the boulevard
Guess she's trying to be James Dean
She's seen all the disciples and all the "wanna be's"
No one wants to be themselves these days
Still there's nothing to hold on to but these days

These days - the stars seem out of reach
These days - there ain't a ladder on these streets
These days - are fast, love don't last in this graceless age
There ain't nobody left but us these days

Jimmy shoes busted both his legs, trying to learn to fly
From a second story window, he just jumped and closed his eyes
His momma said he was crazy - he said momma "I've got to try"
Don't you know that all my heroes died
And I guess I'd rather die than fade away

These days - the stars seem out of reach
But these days - there ain't a ladder on these streets
These days are fast, love don't lasts-in this graceless age
Even innocence has caught the morning train
And there ain't nobody left but us these days

I know Rome's still burning
Though the times have changed
This world keepd turning round and round and round and round
These days

These days - the stars seem out of reach
But these days - there ain't a ladder on these streets
These days are fast, love don't lasts-in this graceless age
Even innocence has caught the morning train
And there ain't nobody left but us these days

These days - the stars seem out of reach
These days - there ain't a ladder on these streets
These days - are fast, nothing lasts
There ain't no time to waste
There ain't nobody left to take the blame
There ain't nobody left but us these days

These days

Antes que eu me esqueça: vão ler o Carpinejar e chorem que nem eu, com saudade de uma coisa que nunca tive.

***

E destes dias tão estranhos fica a poeira se escondendo pelos cantos.
E as entrevistas se acumulando no gravadorzinho. Coisas lindas e intrigantes e interessantes.
E encontros deliciosos, divertidos, interessantes, inesquecíveis. Descobri que Freud explica essa necessidade de encontrar tantas pessoas em pouco tempo.
Mas o que impressiona mesmo é a força que as coisas parecem ter quando elas precisam acontecer.
Ontem, depois de um dia cheio, cabeça cheia e nenhum sono, resolvi sair no meio daquela ameaça de chuva.
Tarde demais pra voltar pra casa e cedo demais pra resolver fazer qualquer outra coisa, aqueles pingos grossos começaram a cair do céu sobre mim.
Tem coisas que só água celestial pode limpar da gente. E foi o que fiz. Desci até a Cidade Baixa sentindo a alma lavada daquela chuva de inverno. Entrei no bar com a diva encarnada até o último ossinho e brindei com bolas de fogo àquele aniversário infeliz, rindo e brincando da roupa molhada.
E descobri que o Wolverine não se chama Logan coisa alguma. E bebe JB com coca-cola. E fuma cigarrilha.
Mas custei a dormir do mesmo jeito.

***

E hoje, o dia me brinda com um encontro especialíssimo.
É bom saber que dez anos atrás eu podia ser responsável o suficiente para fazer promessas a cumprir aos 26 anos.
E que, apesar de tudo e dos caminhos estranhos que a vida dá pra cada um, sempre tem um café e um kalanchoe pequeníssimo e delicado esperando pela gente.

Tuesday, July 25, 2006

A different corner

A Tati comentou há pouco que eu escrevo diferente em POA e no Rio.
Fiquei pensando nisso e acho que até pode ser, sabe?
Talvez porque Porto Alegre tenha sempre esse cheiro de Quintana, de Verissimo, de Ramil, de chuvinha a 25 graus em pleno inverno doidinho, de estética do frio invertida, xis, Lima e Silva, capuccino que dá gosto, Redenção, ruas da Cidade Baixa de noite, Dr. Jekyll.
Já o Rio é aquele gosto de sol, sal e areia, chope, cadeira de praia, ônibus pelo número, bossa nova, samba, morro e asfalto, chiadinhos e malandragem, calçadão, famosos por aí e preços indecentes por tudo.
Radicalizando: Porto Alegre é nostalgia. Rio é antecipação.
E não consigo viver sem os dois.
Alguém quer me dar um jatinho?

O Mapa

Espero não ter que dizer de quem é. :)
É de um dos meus véinhos.

Olho o mapa da cidade
Como quem examinasse
A anatomia de um corpo...

(É nem que fosse o meu corpo!)

Sinto uma dor infinita
Das ruas de Porto Alegre
Onde jamais passarei...

Há tanta esquina esquisita,
Tanta nuança de paredes,
Há tanta moça bonita
Nas ruas que não andei
(E há uma rua encantada
Que nem em sonhos sonhei...)

Quando eu for, um dia desses,
Poeira ou folha levada
No vento da madrugada,
Serei um pouco do nada
Invisível, delicioso

Que faz com que o teu ar
Pareça mais um olhar,
Suave mistério amoroso,
Cidade de meu andar
(Deste já tão longo andar!)

E talvez de meu repouso...

Sunday, July 23, 2006

Dancing Queen

Alguém por acaso anotou a placa da jamanta que me atropelou ontem?
Ah... não foi uma jamanta. Foi a pista de dança do Jekyll, que há uns seis anos não me tinha lá por uma noite INTEIRA. Repito: INTEIRA. Uma noite inteira sem sentar, sem ir ao banheiro, sacolejando e suando e emagrecendo. E me desequilibrando em cima duma plataforma gigantesca. E me sentindo uma velha sem joelho que precisa com urgência de um médico que explique por que é que eu me abaixo mas não consigo levantar. A alavanca não funciona mais!
Resultado: hoje mal consigo caminhar. As pernas doem tanto do esforço que só ficar em pé já está cansativo. Mas que foi divertido, ah isso foi. :P

Canção da América

É batido, é cafona, é qualquer coisa. Mas faz um sentido doido!

Amigo é coisa para se guardar
Debaixo de 7 chaves
Dentro do coração
assim falava a canção que na América ouvi
mas quem cantava chorou ao ver o seu amigo partir
mas quem ficou, no pensamento voou
o seu canto que o outro lembrou
E quem voou no pensamento ficou
uma lembrança que o outro cantou.
Amigo é coisa para se guardar
No lado esquerdo do peito
mesmo que o tempo e a distância digam não
mesmo esquecendo a canção.
O que importa é ouvir a voz que vem do coração.
Seja o que vier,
venha o que vier
Qualquer dia amigo eu volto pra te encontrar
Qualquer dia amigo, a gente vai se encontrar.

Friday, July 21, 2006

Paciência

Haja.
Pra um dia como hoje, só com churros de doce de leite da rua da Praia.
Eu até perdi o último capítulo do Vale a Pena Ver de Novo. :P

*ao som do Lenine e essa bela música

Friends

Ontem foi um dia iluminado. Dia de fazer mil coisas e encontrar muitos amigos.
Mas nenhum encontro foi tão significativo quanto o do meio-dia.
Há dez anos atrás, eu era uma adolescente cheia de planos que incluíam a minha turma na minha vida para todo o sempre. Assim, combinamos entre as meninas da turma que, dali a vinte anos, em 20 de julho de 2016, nos encontraríamos sob qualquer hipótese. No meio do caminho, achamos que dez anos era um bom prazo.
Vim pra POA na quarta-feira, e não falei com ninguém.
Mas entrei num restaurante e lá estava ela. Me encontrando dez anos depois, no dia do amigo.
Às vezes o universo conspira com a gente.

***
Depois de um dia cheio de muitos abraços e beijos calorosos, a noite não foi diferente.
Sentada num boteco da Lima e Silva, atracada num xis fricassê, tive uma noite de Bandeira do Divino.
Um abraço efusivo e caloroso afastou todas as minhas dúvidas quanto à veracidade da avaliação docente que recebi ontem mesmo.
À mesa, mais três pessoas de dez anos atrás, rindo, se olhando e pensando como o tempo passa e a gente não muda tanto assim. Somos adultos mas ainda fazemos piadas de adolescentes, saudosistas e animados com o tempo e como ele foi generoso conosco.

***
E pra não ficar de fora da onda de felicitações, desejo a todos os meus amigos, mesmo os imaginários e os aniversariantes, um feliz dia do amigo. E que o tempo seja generoso com todos como foi comigo, me dando muitos amigos e me permitindo retomar o contato de tantos de há tanto tempo.

Wednesday, July 19, 2006

Deu pra ti

Por favor, ignorem algumas coisas, em especial da última estrofe, e levem em conta a licença poética, ok?

Deu pra ti
Baixo astral
Vou pra Porto Alegre
Tchau

Quando eu ando assim meio down
Vou pra Porto e... bah! Tri legal
Coisas de magia, sei lá
Paralelo 30

Alô tchurma do Bonfim
As gurias tão tri afim
Garopaba ou Bar João
Beladona e chimarrão

Que saudade da Redenção
Do Fogaça e do Falcão
Cobertor de orelha pro frio
E a galera do Beira-Rio

Tuesday, July 18, 2006

Deep blue pt 2

Já que o moço dá ibope...
*aiai*

Money, money, money

Quando eu estou quase largando essa vidinha, acontece isso. Oh my.

Queen of the night

Por gentileza, atentem para o horário desta postagem, lá ao pé do texto.
Ao contrário de todas as outras deste blog, esta não foi postada antes de dormir. Eu já acordei.
Sim, meus queridos. Estou oficialmente desequilibrada.
Depois daquelas gloriosas treze horas, ontem bati todos os recordes de insônia e fui dormir sete e meia da manhã. Agora hoje, caí exausta nove e pouco, de novo perdi a novela e o Chicago que eu queria ver. Fiquei só ouvindo a tv baixinha e nem vi quando ela se desligou.
Quatro da manhã, piiiim! Acordei. Lépida e faceira. Alguém quer ir dar uma caminhadinha no calçadão?

***
De vez em quando, algumas pérolas escondidas se dão a conhecer. As ostras caem na nossa mão e cabe à gente abrir, com todo o cuidado.
Aconteceu comigo ontem, enquanto fazia hora até as sete e meia da manhã.
Minha pérola se chama, em português, "Simplesmente Martha". No original, acho que é Bella Martha, ou Mostly Martha, whatever. É um filme alemão de 2001. A dita Martha é uma chef de cozinha totalmente addicted. E bem linda. Ela faz algumas caras que dão os ares da Jodie Foster, ou outra dessas expressivas que não saberia dizer agora.
Lá pelas tantas surge o mocinho, que é um italiano doidinho e 100% inspirado no Johnny do Al Pacino - inclusive poderiam ser gêmeos. Já saí simpatizando com o sujeito de cara.
Tem a sobrinha dela, também, que é uma figurinha.
Mas enfim, o filme é uma pérola. Tem uma trilha de babar, bem no estilo das coisas que ando ouvindo. Brabo mesmo foi assistir de madrugada aquele espetáculo de panelas, molhos, massas, peixes. Minha barriga quase me ensurdeceu.

Monday, July 17, 2006

Diva

(não é uma música mas é um álbum)

Tem coisas que a gente só se dá conta assim, de repente.
Melhora quando a gente mudou de vida radicalmente, recentemente, sem aviso algum.
Porque aí a gente tem um tempo doido pra pensar, pensar, pensar. Mesmo quando a gente entope a cara de chope escuro ou bourbon, a cabeça não pára de pensar. A gente dorme e acorda e as engrenagens estão lá, funcionando. Melhor do que relógio suíço.
Pensando melhor, por um lado eu sou um relógio suíço! Quer dizer, por um costado. :)
Mas enfim.
Todo esse bla-bla-bla (ou yadda-yadda, que só uma pessoa que conheço usa e eu amo) foi porque um dos meus flashes ultimamente foi o seguinte: meu deus do céu, quanto tempo eu perdi sendo gorda!
Responsabilizem a trilha que pus esta noite por este raciocínio. Incluam aí Deee Lite, Weather Girls, Cake, Commitments, Muse, Prince, Tom Jones, Eurythmics e tantos outros por isso.
Cheguei à conclusão de que sou uma diva. E preciso sê-lo, pelo menos uma boa parte do tempo. Acho que é um vício. Adquirido depois de um ano do lado de dentro de um balcão noturno. A gente se vicia no discurso da diva. É algo espetacular. Só quem já passou por isso pra saber. A coisa é tal que eu chamava as pessoas pra irem "me ver trabalhar". Mesmo sem ter noção no "momento do enunciado" (ai meu deus essas aulas de análise do discurso mudaram a minha vida e o meu discurso), hoje tenho total noção do que eu dizia e fazia. E estava coberta de razão.
Então, ladies and gentlemen, uma vez mais, estarei em tournée pela downtown do meu coração, a partir de quarta feira que vem. Quem quiser me ver, me procure. Não sairei sem estardalhaço.
Porque esse negócio de ser gordinha e usar calça de moletom, nevermore. No máximo, uma supplex bem justinha, tamanho 38, que faça a gente se sentir aquilo tudo.

Sunday, July 16, 2006

Fullgás

Baixei aqui um disco que está me atacando duma saudade voraz da adolescência e das antológicas festas que se fazia lá em casa.
O dito se chama "Eu e Memê, Memê e Eu" e era trilha obrigatória para as gurias dançarem, enquanto os pré-adolescentes jogavam video-game, outros jogavam canastra, alguns estavam na mesa de pingue-pongue e todos enchiam o pandulho de salgadinhos e bobagens e muito refri.
No fim, alguns iam pras suas casas, de carona com o caroneiro oficial que era o pai do Alex, e outros ficavam lá em casa, algumas vezes amontoados nos colchões que a gente punha na sala, outras vezes espalhados pelos quartos.
Vou resgatar as fitas de vídeo dessas festas e passar pra dvd. Não dá pra perder.

Menina veneno

Quando a gente é mais nova e tem algumas responsabilidades, a gente pode perder grandes chances de fazer coisas maravilhosas.
Ele era saxofonista e me achou numa sala mezzo isolada num prédio torto. E eu, besta, ao invés de passar a chave naquela porta maldita, fiquei cheia de dedos porque a minha chefe poderia chegar a qualquer momento.
Toda vez que eu escuto "Menina Veneno" me lembro dele.
"Wicked Game", do Chris Isaak, também. Era o que eu estava ouvindo naquele dia.
E lembro do perfume, também. O perfume voltou em alguns outros episódios. Acabei comprando.
*aiai*
Devil inside total nessa noite.


Ah, é. E a chefe não apareceu naquele dia.

Devil inside

Deixei passar em branco o post 171, mas este aqui fará as honras.

Dormir tem as suas benesses e as suas desgraças.
Além de dormir as sagradas treze horas da noite anterior, dormi ainda um par de meias horinhas ao final da tarde. Aaaaahhhhh.
E agora, como resultado, estou com a corda todíssima ouvindo Prince e INXS. Devil inside total. Wanna dance? Call me.

***
Nada como compartilhar coisas com pessoas sagazes.
Estava eu contando uma historinha de humor negro que me aconteceu recentemente para um amigo. Resumindo, meu telefone foi cair em mãos indevidas, digamos assim.
Digo eu, do lado de cá:
"Ah não, chega, já passei da fase de me incomodar com homem casado".
E ele:
"No mais absoluto sentido, né?"
UUUUAAAAAAAHHHH. Nem eu tinha pensado nisso. Meu ídolo.

Enter Sandman

Sorte de hoje:
A sorte vem ao seu encontro

***
Vai sair no Globo amanhã: LG agradece a Santa Rita pela graça alcançada.
Sim. Sim. SIM.
Ladies and gentlemen: EU DORMI.
Treze horas, se ignorarmos o breve tempo de traslado sofá-cama e os intervalinhos pra abrir os olhos e se perguntar quem sou/onde estou/que horas são e virar pro lado de novo.
Foi necessário ignorar a minha regra básica de nunca dormir sem tomar banho. O chuveiro poderia me acordar e aí estaria tudo arruinado. Dane-se. O chuveiro espera, a cama não.

Saturday, July 15, 2006

Sleeping with the past

Hahahaha. Que trocadilho infame.
Mas enfim, deixemos pra lá. Quem quiser saber mais sobre isso, contate-me in private.
Mas tô ficando repetitiva. Ou as músicas que conheço não andam me servindo pra título.
Enfim, muitas coisas acontecendo nos últimos dias. Resumo:
Gostei do tal de Diego Portugal (é esse o nome da criatura?) no Jô. Tem talento, o garoto. Se eu estivesse em São Paulo ou Curitiba, ia lá ver.
Acabou oficialmente o meu sabático. Em breve, detalhes mais completos.
Preciso parar de beber chope escuro. Acordo com a sensação de que mastiguei um pacote inteiro de balas. Muito doce. Ou preciso beber menos chope, também. Treze num dia e de barriga vazia deve ser um pouco excessivo. Ou não. Digamos que estou fazendo a dieta dos líquidos, já que comer engorda. E funciona!
Acabo de descobrir que não posso simplesmente lavar o cabelo e ir dormir, porque ele acorda um estrupício badernado sem conserto. Próxima aquisição futilzinha: um secador de cabelo.
A Madonna é o máximo. Não me canso de ouvir algumas coisas.
Como deu pra notar, as engrenagenzinhas aqui não param. Zilhões de coisas at the same time. Onde é que fica o botão de desliga?

Friday, July 14, 2006

Master of puppets

Sorte de hoje:
Você é o mestre das situações

(ORKUT, 2006)

Thursday, July 13, 2006

High hopes pt 2 (hahaha)

"I don't rule it [marriage] out. And who knows, the third time just might be the charm. I'm really a hopeless romantic at heart - or maybe I'm just hopeless"

O dono dessa frase também ocupa um lugarzinho aqui no menu ao lado. Mas não está entre os meus amigos íntimos.

Kiefer Sutherland disse isso em algum momento da vida para que eu ficasse, neste exato momento, pulando que nem o burro do Shrek no fundo da multidão. Pick me, pleeeeeeeaaaaaseeee!

Changes

Pois então não guentava mais meu cabelo de pantera e fui ao salão.
Os cabeleireiros aqui são esquisitos. Não puxam papo, não conversam, não fofocam. Sequer se apresentam.
E cortam o cabelo em quinze segundos e meio.
Ignorando o fato de que eu pedi uma coisa e o cara fez outra, até que ficou bom. Aliás, ficou ótimo. E tenho certeza que alguém vai achar que foi provocação. Dane-se. Fiquei com a maior cara de marchand, ou qualquer uma dessas atividades chiques e muderrninhas.

Na luta contra a falta de sono de hoje, perdi o primeiro round. Nem com Tomates Verdes Fritos consegui dormir as duas, como tinha me proposto. Fiquei fritando, ouvindo barulhinhos... trinta e cinco intermináveis minutos. Aí desisti e vim pra cá fazer nada de um jeito menos inútil.

Wednesday, July 12, 2006

High hopes

Segundo dados do Weather Channel, no Rio de Janeiro 24 graus.
E em Porto Alegre, 31.
Será que é uma espécie de preparação pra mim? :)

Tuesday, July 11, 2006

Two princes

"Ninguém pode renunciar àquilo que realmente é. Nem mesmo uma princesa."

Filmes bobinhos também têm moral. Mesmo "O Diário da Princesa". 100% Sessão da Tarde.
Enquanto isso, Norman Fairclough paira no meu colo, berrando "DISCURSO! ANÁLISE CRÍTICA! OLHA PRA MIM!".

Me lembrei também de outra verdade universal absoluta que vi em outro filme supostamente bobinho, mas no Intercine de sexta: "Os Garotos da Minha Vida". Toda mulher precisa ajudar. Faz parte da nossa natureza. Mesmo na merda mais profunda, uma mulher se levanta se alguém precisar da ajuda dela. A cara da Drew Barrymore virando-se para o filho e limpando as lágrimas quando ele diz "Mãe, preciso da sua ajuda" foi absolutamente impagável.

Monday, July 10, 2006

Satisfaction

Nada como se sentir satisfeito - pelo menos de alguma coisica, porque de tudo é um sonho impossível.
Neste exatíssimo momento estou satisfeita de saber ler e de ter um cast de links tão seleto aí do lado, que me brindou com coisas deliciosas de se ler. Se não todos, todos os que escreveram de ontem pra hoje. Recomendo fortemente. Leia-se: VÃO LOGO LER O QUE É BOM PRA TOSSE, PÔ!
O universo decididamente tem sintonias bizarras. Coloca gente distante numa sintonia quase fraternal. Carpinejar é um desses... toda vez que escreve me assusta. Fico procurando os microfones aqui em casa.
Hoje ganhei um presentinho. Um não. Dois. Uma lata de bishcoitosh e um gloss vermelho. Muito vermelho. Uma ousadia que só hoje em dia eu me dou ao luxo de usar. Segurem-se!

E pra terminar o dia, me dei mal.
Achei que finalmente tinha sido vencida pelo cansaço de uma semana mantendo a média de ir dormir entre 4:30 e seis. Daí hoje, às 19:00, depois de algumas bolachinhas da minha lata de bishcoitosh, pus meu pijaminha, escovei os dentes e dei boa noite ao mundo, crente de que só o veria amanhã de manhã, ou, no máximo, moooooitas horas depois.
Acordei dez e meia, INTEIRAÇA. E faço o que agora?
Wanna play?

Deep blue

"Captain Jack Sparrow is like a cross between Keith Richards and Pepe Le Pew."

Johnny Depp é meu ídolo. Um dos, aliás.

Ontem fiquei vendo um dos meus filmes favoritos: Susie e os Baker Boys. Aquisição de ouro a preço de banana: 9,90 no Submarino.
Cheguei à conclusão que preciso de um artista mais de perto na minha vida. De preferência um músico boêmio com um cabelo a la Jack Baker. Mas mais moreno, talvez com a cara do Johnny Depp. Nuóssa. Cheguei a me babar aqui. :)

Brabo é achar alguém com esse perfilzinho no meio dos fãs das popozudas. Quer dizer, deve ser. Porque eu também não estou exatamente procurando muito, afinal meu casamento com o meu novo marido anda às mil maravilhas. Ele se chama Projeto de Dissertação e tem ocupado meus dias e noites de maneira inesquecível e inenarrável. O sujeito é insaciável. Me quer o tempo todo.

Sunday, July 09, 2006

Almost famous

Saí com a minha babá oficial no Rio de Janeiro, que não me deixa passar muito tempo sozinha e me cobre de presentes. Uma das raras pessoas que têm o dom de usar "querida" como vocativo sem ser falso. :) Um doce.
Fomos ao cinema ver "O Libertino". Johnny Depp soberbo como sempre.
E na platéia, ali, três cadeiras à esquerda, sentadas no corredor, Paula Burlamaqui(na) e Virginia Cavendish.
Custei a acreditar porque, olha, sendo bem sincera... a máquina se perdeu em algum lugar do passado. Ou da maquiagem, ou das lentes espetaculares dos fotógrafos da Playboy. Na boa? Sou mais eu. Vrruuuumm!

Saturday, July 08, 2006

Devil's Slide

Pra vocês verem que não é mentira, ó:

Friday, July 07, 2006

Stuart Hall rulez!!

Ai cacete!
Isabel Lustosa acaba de declarar que o problema de D. Pedro I era de identidade!!

Coisas bobas

Às vezes as coisas marcam a gente por algo inexplicável. Nem Bergson ousaria arriscar, porque não tem nada a ver com a intensidade, nem com a dor, nem com nada do que diz a teoria oficial da memória. Talvez Walter Benjamin esclareça.
Enfim.
Fato é que me marcou deveras uma conversa com um queridíssimo amigo tida recentemente através desta maravilha que é o MSN. Ele me falando das características etílicas da sua família, e no momento exato marcante da irmã mais nova:
"Ah, ela é adolescente, né, se apaixona por qualquer hi-fi".
Poisé. Tô eu aqui me sentindo a maior das pós-adolescentes. Só hoje foram quatro. :)
***
De fato, estou votando no MSN como uma das maravilhas do mundo moderno. Só ele me dá a chance de falar com a Florida e com Porto Alegre de graça. E com filminho! hehehe... E ainda faço um showroom!
***
Hum... mais coisas bobas...
Cá shtou agurdando a ntrevishta da shpecialishta em Pedro I, ó pá. Él éra unpicaréta, maish él era pai d'Pedrinhu. Q'eu adoro, ó pá. P2 é o máximo.
***
Nada que um fim de tarde completamente guaibano não faça pela gente. Hoje fui à praia de Copabacabana, quatro da tarde. O céu estava one hundred percent Guaíba. Aquele tom rosa rebatendo no mar calmíssimo. E eu, sentadinha num dos bancos do calçadão, olhando aquilo tudo enquanto o chimas amigo me acompanhava.
Voltei pra casa numa paz de espírito como há muito não sentia. Vontade de abraçar o mundo.
Até consegui escrever uns humildes parágrafos.
***
E continuo exercendo o bom e velho fascínio sobre crianças e velhos.
Há um tempo atrás, eu atribuía o fascínio das crianças ao cabelo vermelho.
Mudei de idéia quando aquele menino gentilíssimo me abordou no super, lembram?
Mas os velhos... sabe deus por que.
Hoje dois pararam pra falar comigo enquanto estava ali sentada. Um deles interrompeu sua caminhada, de longe. "Gaúcha de onde?"
"De Porto Alegre".
"Que ótimo!! Eu tomo chimarrão todo dia ao amanhecer ali perto do Forte. Foi um prazer!!"
Igualmente.
O segundo chegou uns minutos depois.
"Você é gaúcha de onde?"
"De Porto Alegre."
"Ah que interessante!". E sentou.
"Eu morei um tempo em Uruguaiana. Era da Marinha" e ficou uns bons dez minutos ali, me contando a vida, me perguntando coisas.
E me prometeu me encontrar de novo, já que eu devia estar sempre por ali. Seu Ilson.
Saí dali com a certeza absoluta: PRECISO escrever sobre o chimarrão e a identidade gaúcha. Um chimarrão é a garantia de gauchismo. Ou pelo menos de identificação. Vou fazer o teste com uma cuia uruguaia pra ver qual é a abordagem.

Thursday, July 06, 2006

A pedidos

HAHAHAHAHA

Isso é uma bacia elétrica, ó:

Epitáfio

O acaso vai me proteger enquanto eu andar distraído.

A música é linda, mas só uma besta como o Parreira mesmo...

Pena que o acaso esqueceu de me proteger desse maldito CÉU FECHADO DE NOVO, enquanto eu andava distraidaça e confiante na previsão do tempo que era de sol e 29 graus. Acordei faceira da vida, jurando que ia por os pezinhos na areia e os olhos no horizonte distante do mar.

Smile

Quem me conhece há algum tempo já deve ter presenciado alguma das minhas crises de riso, que são sempre dignas de nota.
Uma das mais famosas foi a que eu comecei rindo e terminei chorando, de cansaço. Final de gincana de escola, dias sem dormir direito, aquela correria, stress juvenil, sabe como é.
E fazia mooooooito tempo que eu não tinha uma dessas, ou pelo menos algo parecido.
Aconteceu hoje, começo da madrugada e eu me controlando pra não rir alto demais. Eu e o computador e no MSN meu amigo Diego, impagável, que já não lembra algumas coisas em português - embora saiba todos os regionalismos de porto! - e riu às ganha (hahaha) com o meu novíssimo conceito de "bacia elétrica".
Gosto de ser contagiada pela risada dos outros e esse foi o caso. Rimos tanto, ele lá na Flórida e eu cá na Guanabara, que deu dor de barriga.
Aliás, só rindo pra não chorar. Enquanto rio da bacia elétrica, meu cérebro simplesmente bloqueou qualquer coisa que lembre linguagem, identidade e genealogia.

Wednesday, July 05, 2006

Run like hell

Pronto. Agora deu pros cocos.
A correria é tamanha que nem as bobagens saem mais da cabeça!

Monday, July 03, 2006

Questão de vestibular

Leia com atenção o seguinte texto de Xico Sá, publicado no Blônicas de 03/07/06:

O truque do “Estou confusa...”

Amigos machos, amigas fêmeas, amigos gays, amigas lésbicas, amigos transexuais, amigos de todas os naipes e naturalezas... Sabem de uma coisa que acho massa, o máximo, nos tais tempos que voam? A apropriação do discurso masculino por parte das mulheres, já notaram? Não chega a ser propriamente um plágio, mas é uma beleza, quase, quase!
E nos interessa sobretudo a enganação-mor, o clássico dos clássicos da nossa principal desculpa. Aquela usada desde priscas eras, saca?
Então dois pontos para acochambrar os parafusos da memória: “Estou confuso, não é culpa sua, você é ótima, mas acho que não vou lhe fazer bem nesse momento, bla-bla-bla-bla”.
Haja enganação, nove horas, truque, fraude...
Já ouviram esse fragmento do discurso nada amoroso, né?
Pra completar: “Você merece algo melhor!!!”
Repito, era um clássico das desculpas dos machos. A nossa maior falta de vergonha na cara. Agora, faz favor, bote um “o” no lugar do “a”.
Pronto.
Sim, agora ouvimos a mesma ladainha da boca das moças, o mal é o que sai de onde menos esperamos, poxa!
Já faz tempo que essa desculpa _ “ESTOU CONFUSA...”­_ só sai da boca delas.
Não faz mal, quantas vezes não usamos do mesmo artifício, da mesma falta de argumento, tá legal, eu aceito o fingimento...
Mas por favor, crias das nossas costelas, devolvam o meu caô, o meu 171, o meu agá, a minha enganação-mor, a minha forma de me livrar mais fácil e, de preferência, de forma indolor.
Encanta-me o avanço das mulheres em todos os campos, só é desnecessário o quase plágio dos nossos discursos. Vocês não carecem disso, vocês são mais sofisticadas, lindas e labirínticas.
“Estou confusa...”
Isso era apenas coisa de macho frouxo, não de elegantes mademoiselles. Tudo bem que vocês, belas raparigas, avancem em tudo, mas não careciam furtar logo o pior dos nossos defeitos.
Somente nesta última semana, deparei-me com quatro amigos sorumbáticos e macambúzios. Todos vítimas do “eu estou confusa, não é culpa sua...”
Devolvam o nosso discurso picareta, façam-me favor!
Nosso 171 de volta!
Pronto, acabou!


Quem cai nesse 171 masculino é:
a) Burra.
b) Ingênua.
c) Cega.
d) Tola.
e) Todas as anteriores.

Eu marquei E, porque eu caí! HA!
Agora, vejam bem. Depois de cair uma vez, a gente não cai nunca mais. Principalmente depois deste texto fundamental.
Onde é que andavam meus consultores para assuntos masculinos, meu Deus?

Message in a bottle

Depois de ficar com as ventoinhas ligadas até as seis da manhã pensando, pensando, pensando, pondo umas meias pra ver se esquenta os pés, vestindo uma calça porque só a camisola tava frio, acordo acabadaça e vejo o orkut.

Sorte do dia:
O grande prazer da vida é fazer o impossível

Eu hein???

Changes

Algum velho metido a sábio disse que não é feio mudar de opinião, feio é não ter opinião pra mudar.
Isso parece muito lindo. Mas diga isso para alguém que as quinze pras duas da madrugada de domingo pra segunda se dá conta de que estava olhando seu projeto de dissertação pelo ângulo errado. Diga, pra ver o que acontece.
pqp.

Sunday, July 02, 2006

White Houses

Por algum motivo que não vem ao caso, ando com uma predileção por sons pianísticos, sinfonísticos, etc.
Além do já mais-do-que-citado Mozart, tenho ouvido bastante a Norah Jones e a sua clonezinha juvenil, a Vanessa Carlton. Que é uma gracinha. Teve uma música numa novela que não ouso lembrar o nome, mas a música era um amor e se chamava "A thousand miles".
Aí baixei o segundo disco da mocinha, que também é muito bonitinho. E começa com a música-título desse post. White Houses. Procurem. E vejam a letra que é uma fofurinha. Quem já não passou um fim de semana assim? Eu passei. Foi beeem parecido. ;)

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Ou melhor, antes estivesse!
Na verdade, a cabeça está cheia é de lixo.
Escrevo muito, mas nada do que realmente preciso. Ou seja: dois trabalhos. Um sobre o socioconstrucionismo como visão de linguagem e discurso a se adotar para falar sobre a germanidade dos descendentes de imigrantes, e o outro sobre hipóteses para justificar o crescimento da procura por genealogias.
Entenderam?
Quem entendeu levanta a mão e me ajuda a escrever!
Porque daqui, meus filhos, só sai bobagem. Dá pra notar, né?

Problemas... sempre existiram*

Relatório do dia:
Levantar depois de muito rolar na cama
Tomar café, ir olhar mails, ligar a tevê, tudo ao mesmo tempo
Aproveitar uma pechincha no Submarino
Não pagar porque esqueci de desabilitar o bloqueador de pop-ups
E-mail para ver o que fazer
Mozart, Mozart e a trilha dos Fabulous Baker Boys ao fundo de tudo isso, tevê no mudo
"Almoço" no Rei do Mate
Vinte minutos esperando o ônibus
Aquele jogo idiota. Sem querer parecer o Zé do Apocalipse, eu sabia.
Prosecco. Gozado é que eu dou o troço de presente e tomo mais do que a presenteada!
Cinema: Caché. Eu, hein? O nariz mais torto da França contracenando com uma Juliete Binoche bem velhotinha e gorduchinha esculhambadinha
Café na Prefácio
Home, home again
Mails, blogs, mundo digital de volta. E tevê no mudo, de praxe.
E nenhuma inspiração pra nada acadêmico, que urge.

*thanx Ricardo pela sugestão

Saturday, July 01, 2006

Livin' la vida loca

Tirando alguns detalhes...

She's into superstitions black cats and voodoo dolls.
I feel a premonition that girl's gonna make me fall.
She's into new sensations new kicks in the candle light.
She's got a new addiction for every day and night.

She'll make you take your clothes off and go dancing in the rain.
She'll make you live her crazy life but she'll take away your pain
like a bullet to your brain. Come On!

Upside, inside out she's livin la vida loca
She'll push and pull you down, livin la vida loca
Her lips are devil red and her skin's the color mocha
She will wear you out livin la vida loca Come On!
Livin la vida loca, Come on!
She's livin la vida loca.

Woke up in New York City in a funky cheap hotel
She took my heart and she took my money
she must've slipped me a sleeping pill
She never drinks the water and makes you order French Champagne
Once you've had a taste of her you'll never be the same
Yeah, she'll make you go insane.