Saturday, September 30, 2006

Living on my own

É feio, é fraqueza, é quelque chose, dane-se.
Estou, sim, carentosa.
Gostaria deveras de companhia para meu atual programão de sexta de noite: ficar em casa curtindo um bom banho, com cheiros bons, um som gostoso, uma cervejinha, um filme.
Queria muito poder conversar com alguém que entendesse as pequenas neuras que passam por esta cabecinha oca e ao mesmo tempo tão cheia de coisas. E depois das neuras, queria que alguém compartilhasse comigo da satisfação que achei que nunca ia alcançar e que por um mistério estou fruindo - e sozinha. E, luxo supremo, queria não precisar conversar, só ficar pertinho, num silêncio confortável sobre o qual eu e Derbi já discorremos em oportunidades anteriores.
Eu devia era estar flanando pelos ares noturnos da baía, procurando esta companhia para futuras oportunidades. Mas sinceramente estou sem a menor paciência. Vou é olhar Grandes Esperanças sozinha. Pior é que até meus bichos de pelúcia ficaram em Porto Alegre. Só me resta o Nietzsche.

Friday, September 29, 2006

New day

Chego pra trabalhar ao meio-dia de um esplendoroso dia de sol, naquele esplendoroso salão onde umas 50 pessoas se acomodam entre caixas e caixas intermináveis de livros, pilhas e pilhas intermináveis de livros e fichários e fichários do catálogo de autoridades mais precioso do país. Tudo isso esparramado sob um milhão - atenção. eu falei UM MILHÃO - de obras, organizadas em seis andares de estantes de aço alemão sobre nossas cabeças. Basta erguer os olhos pra dar de cara com elas.
Me sento em um dos computadores disponíveis para dar início à batalha. Eu e o Marc.
Vinte livros depois e quinhentas mil correções - sobra travessão, falta nota 500, esta nota está fora do padrão - estou numa dúvida cruel. Eu odeio catalogar porque não sei ou não sei catalogar porque odeio?
Tendo à segunda opção. Me lembro que desde sempre tive fissura em ficar vasculhando mentalmente possibilidades de classificação e indexação. E desde sempre achei a coisa mais mecânica do mundo ficar catando onde é que socaram o isbn do livro, meu deus do céu?
Quando a gente chega numa biblioteca padrão de qualidade nacional, a gente se dá conta de que a diferença é que a gente tem que gravar mais espacinhos e tracinhos, mas a mecânica é rigorosa e chatamente a mesma. Só que tem que olhar no catálogo do isbn - e, em alguns casos, fazer uma nota 500 de "o isbn impresso no livro não é correto" ou algo que o valha.
Para minha sorte, o deus dos tchubidus está me acompanhando nesta nova fase da vida e a partir de segunda feira abandonarei minha curta carreira de catalogadora para virar novamente classificadora. Com um novo desafio: reaprender a CDD, que não vejo há uns bons oito anos. E em nova e última edição. Segurem-se. Eu passei a mim e a outra colega só com as MINHAS provas de CDD na faculdade.

Thursday, September 28, 2006

Don't let me be misunderstood

A mocinha explica para a turma de novos bibliotecários a respeito da inserção de dados na base de dados, usando o formato Marc. E conta que os dois indicadores dizem respeito a duas coisas diferentes: o primeiro, a se o livro tem autor ou não (sic!!) e o segundo, o número de caracteres a desprezar para a alfabetação - ou seja, quando o título tem artigo, a gente não procura pelo artigo, né? Nem o sistema!
- Então é assim, ó, se começa com "um", a gente conta as letras, duas, mais um espaço até a primeira palavra: três.
Legal. Aí vem a pergunta:
- E se for "uma"?
- Aí são quatro. Três mais um.
- E se for "outro"?
OUTRO. Ele disse OUTRO.
Ele adora catalogar.
E eu adoro bibliotecários ucranianos, rápidos e espertos.

Um minuto para o fim do mundo

Por algum motivo ainda ignorado e provavelmente relacionado a alguma causa psíquica, como esquizofrenia, por mais que eu coloque um despertador para cumprir a tarefa de me acordar, eu SEMPRE acordo uma hora e meia antes dele.
E quando durmo de novo, só desperto depois de DEZ MINUTOS da porcaria tocando.
Isso quer dizer que hoje eu acordei seis e dez.
E depois, quase sete e cinquenta.
Se ainda fosse a Paradiso tocando... mas era o horário eleitoral. Ah... deve ter sido por isso...

Tuesday, September 26, 2006

Nua

Eu gosto do seu corpo.
Eu gosto do que ele faz.
Eu gosto de como ele faz.
Eu gosto de sentir o calor do seu corpo, dos seus ossos
E de sentir o tremor firme e quente de quando lhe beijo
E volto a beijar
E volto a beijar
E volto a beijar

E. E. Cummings

(pra quem não entendeu: Ana Carolina, sempre ela, declama esse poema antes de cantar essa música. Eu gosto tanto do poema quanto da música, um momento inspiradíssimo dela e do meu Ramil favorito)

Ceremony

Hoje foi pesado.
Mas agora sou uma funcionária pública federal. Bibliotecária da Fundação Biblioteca Nacional. A maior biblioteca da América Latina e a oitava maior do mundo, segundo a Unesco. Cinco andares de construção com clarabóias belíssimas, estantes de aço importadas e obras... ah, as obras. Herdadas de Portugal. Manuscritos do século XI. A Bíblia de Mogúncia. A primeira edição dos Lusíadas. Mapas. Fotos. Coleções particulares.
É, parece que estou me animando depois do pânico inicial.
A cerimônia de posse foi bem simpática. Ser recebida com vetustas alvíssaras de Muniz Sodré foi muito interessante - eu e as outras setenta pessoas empossadas hoje. Depois do massacre da cerimônia longa um tanto, o passeio foi o massacre final. Andar por aqueles cinco andares e ver todo mundo falar de seu trabalho em duas horas foi um pouco demais de informação. Mas enfim, é bom ver que as pessoas lá têm entusiasmo pelo que fazem.

Monday, September 25, 2006

The beauty of gray

Olha que beleza...



Ah, é. E para meu deleite, vai passar "Era uma vez no México". Iupi.

Wake up, little Susie

Acordei da minha primeira tentativa de sono às três da manhã, sobressaltada.
Depois não pude mais dormir. Fui ver mais um dos meus filmes favoritos que fala sobre desencontros desta vida tão maluca: Corações Apaixonados (mas eu prefiro no original, Playing by heart). Baita elenco. Angelina Jolie maravilhosa. Sean Connery, então, nem precisa comentar.
Tentei utilizar uma das bibliotecas desta cidade nem tão maravilhosa assim.
E toda vez que faço isso, me lembro por que é que eu odeio a biblioteconomia.
Porque a gente entra nos lugares e parecem sepulcros, habitados por almas penadas, preguiçosas e mal humoradas, preocupadas demais em manter sua mesa limpa e sua violetinha saudável.
Porque a gente pede por um livro que procurou na estante e não achou, e dá de cara com um sistema medieval, arcaico e inconcebível numa instituição daquele tamanho, no qual o processo de circulação não conversa com o catálogo e a bibliotecária sem sequer perguntar qual é o livro te manda pra outro balcão, porque tem milhares de documentos disponíveis no sistema que estão emprestados.
Aí tu chega no maldito balcão e vem uma estagiária com uma caixa de fichas, pedindo pelo título do livro pra ver se ele não foi emprestado entre ontem e hoje, porque o sistema não foi atualizado ainda com aquela montanha de empréstimos manuais.
E depois de tudo isso, fica bem fácil entender por que é que as pessoas odeiam bibliotecas. E por que é que me olham com tanto espanto quando digo que sou bibliotecária - e digo isso cada vez mais baixinho, com mais vergonha dessa classe que se esconde atrás da poeira pra não ter que atender usuário chato, onde é que já se viu, essa gente que vem aqui usar os livros e bagunçar tudo.
E se eu insisto nessa coisa de biblioteconomia, é só porque eu ainda não sei bem o que quero da vida. E porque a Oráculo até que é um bom exemplo.

Sunday, September 24, 2006

Domingo

Acordei tarde. Com aquele barulhinho típico que anuncia: é nêga, hoje tu não sai de casa. Pelo menos não sem te molhar. Poc, poc, poc, chuva na janela, pão de queijo no forno, Frankie e Johnny no dvd. Eitcha. Como é bom rever bons filmes.
Estou tentando juntar forças pra estudar, mas tá difícil. Ficar aqui ouvindo os discos que baixei durante a semana me parece mais legal: Cafe del Mar (um dos quinhentos, boa descoberta), Gnarls Barkley e, obviamente, trilhas sonoras, a começar pela do Grandes Esperanças. Tô catando a do Frankie e Johnny, mas o emule não me ajudou nessa por enquanto.

What's a woman

Passa das seis da manhã.
Cá estou, de banho tomado, respirando essa consciência de verdade da minha vida: eu nasci pra viver de noite.
Eu devia ter desconfiado ao me olhar no espelho. Essa pele tão alva não foi feita pra aguentar o calor do sol.
Fui feita pra sentir aquele cheiro mistura de cigarro, suor e vela queimada, pra ouvir os sons mais altos que o corpo pode dançar, pra me mover por entre as pessoas sinuosamente, numa pista ou num salão lotado. Fui feita pra admirar a dinâmica noturna além e aquém balcão - e fazer parte dela.
Tal qual alquimista, fui feita pra aprender a dosar os liquores de modo a propiciar experiências gustativas. Com álcool ou sem álcool, mas sempre com aquela dose de noturnidade. Ludismo. Performance. O barulho das bolas de bilhar na mesa torta. Latinhas se abrindo, psht. O cheiro do bourbon no copo sujo. A chuva redentora no meio da madrugada. Pista cheia o suficiente para não parecer vazia, e vazia o suficiente pra permitir a dança confortável.
São quase seis e meia da manhã e duramente eu encaro: a noite me alimenta.

Saturday, September 23, 2006

Fantasy

Depois do Michael Moore levantar a moral de toda uma classe dizendo que "shhh é o barulho que elas fazem enquanto planejam a revolução", me aparece essa tal de Aimee Bender com "Quiet Please".
E aí que me sinto menos alienígena.

A volta do boêmio

Tô lá, depois da caminhadinha pra tomar uns ares, entro no super pra fazer o mini-rancho, já que em casa de solteiro a geladeira é praticamente uma caverna vazia.
Aqui neste Zona Sul eles são quase uns ucranianos, de tão espertos: põem a seção de bebidas na entrada. Aí vou pegar minhas caracus de lei quando dou de cara com ela.
A Bohemia Confraria.
Se vocês não sabiam, agora sabem. Corram duma vez porque de novo é limitada a coisa.
E se já sabiam, por que não me avisaram, seus bolhas?
E fica a dica: visitem o site que está uma pérola.

O homem dos olhos de raio-x

Eu não gosto tanto da música dele quanto eu gosto dele, por algum motivo que não sei dizer qual é.
Lenine anda muito na mídia ultimamente, principalmente na tv, e eu não perco uma. Gosto de vê-lo, de ouvi-lo falar das orquídeas, de escutar as sempre únicas interpretações.

Blues da Piedade

Agora eu vou cantar pros miseráveis
Que vagam pelo mundo derrotados
Pra essas sementes mal plantadas
Que já nascem com cara de abortadas
Pras pessoas de alma bem pequena
Remoendo pequenos problemas
Querendo sempre aquilo que não têm
Pra quem vê a luz
Mas não ilumina suas minicertezas
Vive contando dinheiro
E não muda quando é lua cheia
Pra quem não sabe amar
Fica esperando
Alguém que caiba no seu sonho
Como varizes que vão aumentando
Como insetos em volta da lâmpada
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Pra essa gente careta e covarde
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Lhes dê grandeza e um pouco de coragem
Quero cantar só para as pessoas fracas
Que tão no mundo e perderam a viagem
Quero cantar o blues
Com o pastor e o bumbo na praça
Vamos pedir piedade
Pois há um incêncio sob a chuva rala
Somos iguais em desgraça
Vamos cantar o blues da piedade

Friday, September 22, 2006

Dangerous

Cara, eu ando um perigo.
Não bastasse perder três brincos em vinte dias (conseguindo recuperar os três, graças a Deus), hoje perdi um bottom. E era um dos favoritos, anti-cigarro. Agora, vá saber onde foi. No ônibus, no shopping, no táxi. Ai que ódio.
Não larguem nada na minha mão. A não ser pra brincar de Serendipity.

I love the nightlife

Eu tenho uma regra cá comigo: nunca chegar em casa bêbada o suficiente para não conseguir tirar a maquiagem.
Mas hoje, dadas todas as circunstâncias: depois de quatro doses de vodka com sprite, e mais sabe deus o que beberiquei no copo dos outros, nada me acontece. Haja vista que tomei um Tandrilax antes de sair de casa, porque a dor de cabeça do dia ainda estava muuuuito presente.
Ou seja: virei um Papael pra vodka, parece.
Acho inclusive que vou analisar uma das minhas entrevistas agora.

Bueno, mas no meio da noite, eis que pela terceira vez em menos de um mês, perco um brinco. Pela primeira vez, da orelha direita. E desta vez, num lugar onde a probabilidade de encontrar era ridícula: no meio da pista de dança.
Depois de duas pessoas decretarem que se eu achasse era pra jogar na Mega Sena, tô lá muito triste, penando a perda do meu brinco favorito, quando reluz a um metro e meio de mim, no piso quadriculado, ele.
Ou seja: aceito sugestões de números. Dessa vez, vai.

Relatório: minha "comemoração" foi legal. Se é que há algo pra comemorar - ainda não estou bem certa quanto a isso. Até uma sinuca numa mesa herdeira das caídas fabicanas rolou. E pro fim de noite, Cheddar McMelt e um maldito queimado de cigarro na mão. Vou matar alguém hoje.

Thursday, September 21, 2006

Unforgettable

Numa das primeiras vezes que fui ao Dr. Jekyll fui a uma festa de faculdade de um amigo de muito tempo, e de quem há muito tempo não tinha notícias e havia retomado o contato há pouco.
Meu amigo - e ex-namorado por um curtíssimo tempo, praticamente uma bobagem - ficou felicíssimo de me ver e passou a festa inteira atrás de mim até que eu entendi, quando ele me disse, que ele pensava que eu tinha ido lá por causa DELE. Agradeci gentilmente e me sentei pela primeira vez naquele balcão. O resto... bueno, rende mais do que um post.
Mas o que me intriga é que esse foi só o primeiro de uma série de tentativas de revivals que vivi desde então, com diversas pessoas e em diversos contextos.
Alguém explica?
Será que é a nostalgia que toma conta? A sensação do "poderia ter sido"? O tentar de novo em outro tempo, com outras condições? Um brinde ao passado? Memória? Ou será que eu é que sou tão inesquecível? Hahaha... gosto de pensar que pode ser por isso (momento sissi do dia).

Ouro de tolo

Sorte de hoje:
O melhor profeta do futuro é o passado

Deve ser isso que está me assustando.

***
Bueno, agora é oficial. A partir das 12h30min da próxima terça feira, serei uma servidora pública federal. Trabalharei na maior biblioteca da América Latina e a oitava maior biblioteca nacional do mundo.
Eu devia estar soltando foguetes, eu acho. Mesmo que o salário esteja muito longe de ser uma beleza, idealisticamente falando acho que realizei o sonho de muitos de meus pares.
Mas por que é que estou no meio da maior crise de angústia desde muito tempo? Por que é que esta velha não sai de cima do meu peito e me deixa respirar? Por que é que estou encharcando lenços e lenços desde as dez e meia da manhã?

Eu devia estar contente
Porque eu tenho um emprego
Sou um dito cidadão respeitável
E ganho quatro mil cruzeiros por mês
Eu devia agradecer ao Senhor
Por ter tido sucesso na vida como artista
Eu devia estar feliz
Porque consegui comprar um Corcel 73
Eu devia estar alegre e satisfeito
Por morar em Ipanema
Depois de ter passado fome por dois anos
Aqui na Cidade Maravilhosa
Ah! Eu devia estar sorrindo e orgulhoso
Por ter finalmente vencido na vida
Mas eu acho isso uma grande piada
E um tanto quanto perigosa
Eu devia estar contente
Por ter conseguido tudo o que eu quis
Mas confesso abestalhado
Que eu estou decepcionado
Porque foi tão fácil conseguir
E agora eu me pergunto: e daí?
Eu tenho uma porção de coisas grandes
Pra conquistar, e eu não posso ficar aí parado
Eu devia estar feliz pelo Senhor
Ter me concedido o domingo
Pra ir com a família ao Jardim Zoológico
Dar pipoca aos macacos
Ah! Mas que sujeito chato sou eu
Que não acha nada engraçado
Macaco, praia, carro, jornal, tobogã
Eu acho tudo isso um saco
É você olhar no espelho
Se sentir um grandessíssimo idiota
Saber que é humano, ridículo, limitado
Que só usa dez por cento de sua cabeça animal
E você ainda acredita que é um doutor, padre ou policial
Que está contribuindo com sua parte
Para o nosso belo quadro social
Eu que não me sento
No trono de um apartamento
Com a boca escancarada cheia de dentes
Esperando a morte chegar
Porque longe das cercas embandeiradas que separam quintais
No cume calmo do meu olho que vê
Assenta a sombra sonora de um disco voador

Against all odds

Me tomei duma angústia tremenda agora.
O que não faz uma porcaria dum papel enfiado por cima da nossa porta.

A vida tem dessas coisas

Achei num blog sabe Deus onde e resolvi responder também.


Três coisas que me assustam:
Dor
Violência
Ignorância

Três coisas que eu odeio:
Cigarro
Estupidez
Abacate

Três pessoas que me fazem rir:
Jack Black
Wanessa Canellas
Luis Fernando Verissimo

Três coisas que eu amo fazer:
Dormir
Beber bourbon
Qualquer coisa à noite

Três coisas que eu não entendo:
As ciências exatas
O preço de tudo aqui no Rio
Eu mesma

Três coisas em cima da minha mesa:
Laptop
Porta-controles remotos
Copo (vazio)

Três coisas que eu estou fazendo agora:
Vendo o Jô no mudo
Ouvindo Annie Lennox
Respondendo esse questionariozinho bestinha

Três coisas que eu quero fazer antes de morrer:
Viajar muito
Voltar pra noite
Dar pro Kiefer Sutherland, ou pro Colin Farrell

Três coisas que eu sei fazer:
Digitar rápido
Montar um chimarrão
Amarrar os sapatos

Três maneiras de descrever minha personalidade:
Instável
Interessante
Estranha

Três coisas que eu não consigo fazer:
Ser disciplinada
Dormir cedo
Comer melhor em casa

Três bandas/cantores que eu acho que você deveria ouvir:
Vaya con Dios
Gotan Project
Dream Theater

Três bandas/cantores que eu acho que você NUNCA deveria ouvir:
Como vou saber se eu também não ouvi?

Três filmes que eu acho que você deveria assistir:
Amadeus
Susie e os Baker Boys
Alta Fidelidade

Três coisas que eu digo freqüentemente:
Bah
Putz
Tem que se desapegar

Três das minhas comidas favoritas:
Lasanha
Carne, qualquer tipo
Sushi

Três coisas que eu bebo regularmente:
Água
Bourbon
Mate

Três programas de TV que eu assistia quando era pequeno:
Sítio do Pica-pau Amarelo
Bambalalão
Xou da Xuxa

Três coisas que eu gostaria de aprender:
A falar alemão
A ser mais desapegada de algumas éticas
A viver melhor sozinha

Três coisas que pretendo fazer esse mês:
Começar a escrever o projeto de qualificação
Ter uma data pra ir a POA
Rir muito

Três musicas agora:
Goo Goo Dolls - Iris
Brian Adams - Summer of 69
Joe Cocker - You can leave your hat on

Três palavras agora:
três
palavras
agora

Wednesday, September 20, 2006

Why worry

Por que se preocupar se uma acadêmica de biblioteconomia do sexto semestre não faz a menor idéia do que seja o Cutter, não é mesmo?

Hound dog

Tem coisas que só no Rio Grande mesmo.
Tô vendo o desfile, cujo tema é a formação do povo gaúcho, e me passa um CACHORRO DE CRACHÁ.

Indo ao Pampa




Como a aurora precursora
do farol da divindade,
foi o Vinte de Setembro
o precursor da Liberdade.

Mostremos valor, constância,
nesta ímpia e injusta guerra,
sirvam nossas façanhas
de modelo a toda a terra.

Mas não basta pra ser livre
ser forte, aguerrido e bravo,
povo que não tem virtude
acaba por ser escravo.

Ah, dane-se.
A gente é tudo de bom mesmo!

Tuesday, September 19, 2006

Ramilonga

Pois então.
Amanhã, além de ir ao Everest cantar nosso hino na frente da bandeira, só vou ouvir os conterrâneos.
Pra comemorar, identifiquei mais uma dos nossos, aluna ouvinte de uma disciplina comigo. E de Livramento!

I'll remember you

"Um homem é capaz de esquecer seu vira-lata mijando num poste, mas jamais perde uma mulher de uma noite para outra. Ela fica impregnada nas retinas e é vista a cada instante nas ruas, como uma miragem ou um grão de areia nos olhos de um cavaleiro que atravessa esse enorme deserto de Carençolândia." (SÁ, 2006)

Devo levar isto para o lado bom ou para o lado ruim?

Monday, September 18, 2006

Operation spirit

Resolvi tirar um cochilo e foi meio assustador.
Tive um sonho tão real, mas tão real, que cheguei a sentir o calor de uma pessoa passando a mão no meu cabelo.
Esquisitíssimo.

Lucky star

Sorte de hoje:
Aguarde para breve momentos emocionantes

Aiaiai.

Knowing me, knowing you

Agora eu sei.
Não foi a Outra.
Foi o Velho.
O próprio Bukowski em pessoa encarnou em mim.
Seu velho safado.

Sunday, September 17, 2006

Lies

Como eu não posso ficar nessa de autocomiseração pro resto da vida, vamos lembrar das melhores coisas que eu ouvi nos últimos tempos. Praticamente um top 5:

1. "Tu tá tão linda, que que te aconteceu? Te separou?"
2. "Nenhuma mulher me merece. Só tu."
3. "Madonna dos Pampas", "inigualável, incomparável, inesquecível, bela e querida", "imprescindível", "anja nórdica que incendeia o dancing", etc.
4. "Ela era assim que nem você, sabe? Tudo de bom."
5. "aliás vc é outra que invadiu a minha vida e o meu coração."

Faltou lugar pra umazinha: "Você é mulher pra levantar do chão."


Top 5 músicas sexies de arrebentar a boca do balão

1. Chris Isaak - Wicked Game
2. INXS - Never Tear us Apart
3. Joe Cocker - You Can Leave your Hat On
4. Steve Vai - For the Love of God
5. Bon Jovi - Diamond Ring
Ih, aí já complicou. Porque eu me lembrei também de
Sade - Please send me someone to love
Prince - When Doves Cry
Madonna - Justify my Love
Norah Jones - I've got to See you Again
Jimi Hendrix - Red House
Gary Moore - Still got the blues
Enigma - Mea Culpa
George Michael - Hand to mouth
Scorpions - Still loving you
Solon Fishbone - Blues in D-flat
Urge Overkill - Girl, you'll be a woman soon
Tritone - Prayer (of a sinner)
Vaya con Dios - What's a woman
Faith no More - Edge of the world
Bliss - I hear you call
Aerosmith - Cryin'
Goddess - Sexual
Prince - Little red Corvette
Michelle Pfeiffer - Makin' Whoopee
A-ha - Slender Frame

Ai, cacete. Acho que não cabe nem num cd pra fazer uma coletânea.

***
Não deu, não deu. Até porque eu já me lembrei de váaaaarias outras. Só essas aí de cima, uma hora e quarenta. Só se gravar em mp3 mesmo. :P

Rain

Não foi premonição, não. Mas eu mal e mal fechei a janela, caiu a maior água.
Se tomar banho de chuva sozinha não fosse a maior deprê (e o maior perigo nessa Copacabana de mulheres da vida), era eu na fita. ou melhor, na rua. ai que vontade que dá.

Red hair

Sabe quem eu acabo de ver ali no super, comendo um pizza bem faceirinho?
O Bruno, aquela fofura de seis anos que fez três propagandas pra Fiat. Aquela coisa fofa ruiva, que diz que os ucranianos são mais espertos por causa do crânio.

Lone rider

Internet é tudo. A gente vai indo, indo, indo através das páginas e acha essas pérolas:

Eu moro sozinho. Eu durmo numa rede. Sozinho. Eu ando sozinho por aí. Também ando acompanhado. Mas nem sempre me sinto sozinho. Só às vezes. Sozinho ou acompanhado. Eu aprendi que a solidão é algo que eu carrego dentro de mim. Solidão não é descer a Rua Augusta sozinho de madrugada, admirando as garotas na calçada. Solidão não é atravessar as ruas totalmente bêbado, descer as escadas do Gruta e não encontrar ninguém pra jogar bilhar, e ficar dando voltas em torno da mesa girando um taco imaginário. Solidão talvez seja ouvir as bolas caindo na caçapa. Solidão não é uma casa no meio da neve. Solidão talvez seja minha avó contando histórias de assombração. Um garoto de doze anos chorando sozinho numa cama com saudades de casa. Solidão não é ter o telefone desligado na sua cara. É você ouvir notícias de um país distante num rádio velho. O que eu quero dizer é que há pilhas de romances e poemas sobre a solidão. E você acha que eu nunca sinto medo? Eu penso em Hemingway com a espingarda na boca e Silvia abrindo o gás. Estamos chegando perto demais? O velho bêbado apaixonado pela garota de 23 anos e sonhando em fugir com ela pra Las Vegas. Existe algum outro tipo mais cruel de solidão? Não estou vaticinando meu fim. Estou sussurrando em seu ouvido um segredo. Você faz o que quiser com ele. Pensa bem se isso também não é solidão. Saber é solidão. Não é você ser abandonado no meio do mar. É você ter consciência num navio de bêbados. Não é uma tempestade sobre a cruz no Gólgota. É aquela cidade onde o sol nunca se põe. A solidão não é uma senhora de capuz parada na beira da estrada. Talvez seja o padre vociferando no púlpito. A solidão é um show de rock and roll e a garota gordinha modernete e cheia de opiniões e que vai voltar sozinha pra casa enquanto sua amiga burra e linda ficou com o guitarrista da banda. Não é o sujeito no caixão com as mãos em torno do rosário e o nariz entupido de algodão. Isso não é solidão. A solidão é o velório que sempre foi uma piada triste. A solidão é a passagem dos dias. A solidão não é um blues de Corey Harris. A solidão é o carnaval. A solidão é um farol. Eu apenas me deixo guiar. A solidão vai durar eternamente. O dia que eu sentir que não pode mais ser assim, juro que dou um jeito nisso. Ou então como diria o último boy scout, eu arrumo um cachorro.

De quem? Mário Bortolotto. Recomendo fortemente a visita.

Tédio (com um T beeeeem grande...)

Como se eu não tivesse mais nada pra fazer além de ficar fuçando no computador, desenterrando coisas mais velhas que eu, catando livros esgotados na internet.
E, claro, tendo um ataque de nojo de mim mesma a cada cinco minutos.
Eu me odeio muito!
Alguém aí quer me apedrejar?

Motorcycle driver

É batido pra burro, mas sempre divertido ler essas gloriosas frases de caminhão.

Homem é como vassoura: sem o pau, não serve pra nada.
Marido é igual a menstruação:Quando chega, incomoda;quando atrasa, preocupa
Se dinheiro falasse, o meu diria tchau...
Todo homem tem a fantasia de fazer sexo com duas mulheres ao mesmo tempo. As mulheres deveriam gostar da idéia. Pelo menos teriam com quem conversar depois que ele pegasse no sono.
Se for dirigir, não beba. Se for beber, me chama.
Sempre que possível, converse com um saco de cimento. Nessa vida só devemos acreditar no que é concreto!
Se o horário oficial é o de Brasília, por que a gente tem que trabalhar na segunda e na sexta?
As nuvens são como chefes... quando desaparecem, o dia fica lindo!!!
Alguns homens amam tanto suas mulheres, que para não gastá-las, preferem usar as dos outros.
Por maior que seja o buraco em que você se encontra, sorria, porque, por enquanto, ainda não há terra em cima.
Homem é igual a caixa de isopor, é só encher de cerveja que você leva para qualquer lugar.
Se você está se sentindo sozinho, abandonado, achando que ninguém liga para você... atrase um pagamento.
Se não puder ajudar, atrapalhe, afinal o importante é participar.
Errar é humano. Colocar a culpa em alguém é estratégico.
Não beba dirigindo! Você pode derrubar a cerveja.
Bebo porque sou egocêntrico... gosto quando o mundo gira ao meu redor.
Se um dia sentir um enorme vazio dentro de você... vá comer, que é fome!
Aquele que, ao longo de todo o dia: é ativo como uma abelha, forte como um touro, trabalha que nem um cavalo, e que ao fim da tarde se sente cansado que nem um cão... deveria consultar um veterinário. É bem provável que seja um grande burro.

Saturday, September 16, 2006

Leve desespero

Passei o dia todo enfurnada em casa, vendo tevê e comendo a módicas prestações, tentando dormir e não conseguindo por conta de uma taquicardia fdp que saiu sabe deus de onde.
E como para bom entendedor meia palavra basta, nesta breve descrição subentenda-se uma agitação interna violenta. Cerebral.
Fiquei pensando nas bobagens que fiz, nas coisas que ando pensando e dizendo e no jeito com que ando encarando o mundo. E estou quase chegando à conclusão de que não tenho salvação. Estou procurando agulhas num palheiro.
A verdade é que por mais que seja divertido sair, passar a noite em claro em botecos e/ou dançando e/ou jogando sinuca, yadda yadda e gastando os tubos na rua, aquela sensação de chegar em casa e ir dormir sozinha é um arraso. A sensação de não ter quem acompanhe meu raciocínio, minha neura pseudo-intelectual, minha produção, tá bem ruim.
Acho que é isso que me angustia um pouco. Porque estar aqui, hoje, produzindo, tendo uma data de qualificação, vendo luz no fim do túnel, foi um projeto longo, suado, sofrido. E coletivo. E agora não poder compartilhar dos frutos desse trabalho com quem pariu ele comigo é um bocado frustrante.
Mas terrível mesmo é olhar em volta e só ver cariocas. Sem ofensa, sem esse negócio de somos melhores ou piores, mas eu venho de outro lugar e de outra cultura. Esse ar eternamente só as cachorra está me dando nos nervos. Não vejo charme, não vejo tutano. Só vejo chope, fugacidade e sambinha. Cadê o rock'n'roll, o metal, o jazz e blues? Alguém aqui entendeu o Alta Fidelidade?
É por isso que gostei tanto do Bukowski. Tem um sofá onde posso me sentar e ficar confortavelmente sozinha, pensando - que é o que faço de melhor sem encher o saco dos outros. Sorry.
Fez algum sentido? Acho que não. Mas tava na ponta dos dedos e saiu...

Headless, Reckless, whatever

Às vezes a gente faz umas coisas muito desnecessárias.
MUITO desnecessárias.
É muito raro eu me arrepender do que faço. Geralmente me arrependo do que deixo de fazer. Mas dessa vez, eca.
Não fui eu, foi a outra. Só pode.

Night owls

Essa gentche da noitche, gentche bonita, gentche interessantche, (TOFANI) me arrasa. Só.

***

E eu, sempre com meus dileminhas éticos, dificilmente posto coisas com nomes aqui, a fim de proteger a identidade dos meus comentados.
Mas eis que um dos mais ilustres se ofendeu com o meu "esquecimento" dele por estas bandas e quer um post declaradamente dele. E ainda duvida que eu o faça.
Cá está. Este post é do Vanini. E já que ele insistiu e persistiu na dúvida, vai ser o post mais babado de todos os tempos.
Segundo Poli (2004), "Vanini é uma força da natureza - não sabemos ainda se uma brisinha de Pelotas ou um furacão dos Pampas".
É isso aí.
Vanini leva a vida mais maluca que eu já vi. Não come quase nada (ou "tô comendo que nem um passarinho"), dorme sabe deus que hora, passa horas e horas e horas sem fim fora de casa, trabalhando e/ou livrando os amigos de frias pelo centro afora. E agora deu pra tentar dar uma de pai pra cima de mim. Me enche de cuidadinhos esquisitos contra gente chata que só merece umas boas porradas. Resolveu aprender a tomar uísque, tarefa na qual terá o meu apoio incondicional e irrestrito. Enquanto isso, fica se divertindo com umas bobagens impuras com morangos...
Vanini é um mentiroso compulsivo e divertido. Quer dizer, eu a essas alturas consigo me divertir com as mentirinhas dele, já que agora sou capaz de saber quando ele está mentindo. Eu presencio as mentiras dele. E ele ainda me usa de álibi pra algumas delas. Embora ele jure de pé junto que não mente pra mim, eu também minto pra ele jurando de pé junto que acredito.
Ele me apresentou pessoas boníssimas que já fazem parte do meu repertório carioca de gente pra cultivar pro resto da vida. E me faz fazer cada indiada que benzadeus. Mas ao mesmo tempo, me arrasta pra umas coisas muito interessantes, como uma narguileria.
Mas estou cá falando do Vanini contemporâneo e omitindo o Vanini de quase nove anos atrás, com quem igualmente fiz coisas maluquíssimas e definitivamente marcantes. Tão marcantes que todo mundo vê: basta olhar pra minha orelha direita. Tá vendo três furinhos? Um deles fiz no Mix Bazaar. Agora olha pra orelha esquerda dele. Tá vendo dois furinhos? Mesma ocasião. Quando alguém por aí vir um ET verde, lembra de nós também, que tiramos foto com ele. De jaqueta de saco de lixo e cartola de bobo da corte.
De volta ao mundo atual: Vanini leva todos os meus trocados que eu faço um esforço colossal pra economizar. Inventa idas ali e acolá e nessas, poft, quando vejo já era.
Às vezes me deixa na mão. Aliás, Vanini, eu vou te matar, e vai ser hoje, pode esperar.
Mas fora isso, não dá pra viver sem ele. E paro por aqui, senão o outro lá vai ficar se achando mais do que já se acha.

***
Pensando melhor, não vou matar ele. Vou me matar.
Eu me odeio. Eu me odeio. Eu me odeio.

Orkut da hora

Você tem um equipamento incomum para o sucesso, use-o corretamente

So what?

Blowin' in the wind

Er... tá.
Difícil escrever cinco de la mañana, com o vento batendo lá fora, anunciando a chuva além da tempestade da semana.
Pior: fui eu quem plantei.
E colhi um Red Bull legítimo na minha geladeira, só.
Amanhã, ou quando eu acordar, posto detalhes. Ou não. :P

Friday, September 15, 2006

Windows to the soul

Hahaha... encontrei isso aqui perdido no micro.

Nome?
Luciana
Data de nascimento?
10/05/80
Local de nascimento?
Porto Alegre
Residência?
Rio de Janeiro
Olhos?
Verdes
Cabelos?
Sim, na cabeça. Ah... a cor... acho que são loiros médios. Ou castanhos. Mas não me lembro mais.
Altura?
1,65.
Destro ou canhoto?
Destra.
Ascendência?
Prussiana de três costados. Do quarto, suíço.
Signo e ascendente?
Touro e leão
Sapatos que usou hoje?
Nenhum ainda.
Fraqueza?
Preguiça.
Medos?
Vários.
Objetivo que gostaria de alcançar?
Descobrir o que quero fazer da vida, e conseguir viver bem com isso.
Frase que mais usa no MSN Messenger?
hehehehee
Melhor parte do corpo?
Hum... olhos. Colo. mãos.
Pepsi ou Coca?
não, obrigada.
McDonalds ou Bob's?
Mc-mc.
Café ou capuccino?
Capuccino. Ou o café da minha Bialetti. ;)
Fuma?
Nem a pau.
Palavrão?
Sim, direto. É feio, mas azar. Incontrolável.
Perfume?
Pleasures, Herrera for men, L'eau d'Issey, Joop!
Canta?
Canto. Mas ninguém ouve, pelo bem da humanidade.
Toma banho todo dia?
Obviamente. Às vezes mais de um.
Gostava da escola?
Não me lembro... no segundo grau gostava. Mas no resto...
Quer se casar?
De novo? Por enquanto não.
Acredita em si mesmo?
Nem sempre. Às vezes a cara de pau é maior do que tudo, hehehe
Tem fixação com saúde?
Não.
Se dá bem com seus pais?
Com a minha mãe, sim.
Gosta de tempestades?
Acho que sim.
No último mês...
Bebeu álcool: nuóssa.
Fumou: de novo, nem a pau. só passivamente, que não tem jeito.
Usou drogas: ilícitas? não.
Fez saliência: fez saliência???? que porcaria é isso?
Foi ao shopping: fui. fazer o que? fica no caminho...
Comeu um pacote inteiro de Oreos: não.
Comeu sushi: sim!
Subiu ao palco: não. Ah! Vale apresentar para uma pequena platéia em simpósio? Aí, sim.
Levou um fora: não
Fez biscoitos caseiros: não
Pintou o cabelo: não. embora esteja precisando!
Roubou algo: Sim. Pequenas conchas da praia.
Já tomou um porre?
Sim!
Já apanhou?
Já.
Já bateu?
Já.
Número de filhos?
Filhos pessoas? Como vou saber? Agora, se filhos gatos contam, são três. Moram com o pai.
Como você quer morrer?
Dormindo.
Onde você fez faculdade?
UFRGS
Piercings?
Nope.
Tatuagens?
Ainda não.
Quantas vezes seu nome apareceu em jornal?
Que eu saiba, duas. contando o listão do vestibular.
Cicatrizes no corpo?
De catapora, de uma vez que raspei a mão na parede, da vez que dei de boca no sofá, de quando caí de cotovelo na areia na escola... todas pequenas. Se eu não contar, ninguém vê.
Do que você se arrepende de ter feito?
Mais fácil arrepender do que não fiz...
Qual sua cor favorita?
Preto. Roxo. Azul. Vermelho. Todas as dessa cartela. Ou seja, tudo que não tenha amarelo.
Me fale sobre um talento ou habilidade que você tem e que eu ainda não vi ou descobri.
Ih...
Qual sua disciplina favorita na escola?
Literatura e história. mas não quer dizer que eu ia bem, não.
Diga um lugar no qual você nunca esteve, mas que gostaria de visitar algum dia (aqui ou no exterior).
Vale a Europa toda?
Você é uma pessoa matutina ou noturna?
Definitivamente noturna. Dez da noite meu reloginho interno acorda.
Os astronautas pousaram mesmo na Lua ou foi tudo armação?
Foi uma armação, ou vocês acham que os EUA iam ficar pra trás do Kubrick no 2001?
O que você tem no bolso? (Ou, se não há nada no momento, que tipo de coisas geralmente estão lá?)
As chaves de casa, identidade, dinheirinho trocado.
Em 10 anos, você se vê... (termine como quiser)
Balzaca.
Falta energia e você não tem um gerador. Isso quer dizer nenhum eletrônico: computador, TV, vídeo, aparelho de som, etc. O que você faz para se manter aquecido, contente e entretido?
Vou a um café.
O que você jamais comeria?
Hum... difícil. até coisas com tentáculos eu já comi... ah! rã. no way.
Quanto tempo de TV você assiste por dia?
Qual é o conceito aqui? Deixar a tv ligada ou de fato prestar atenção? Porque a resposta vai de um extremo a outro!
Fale sobre um filme ou programa de TV obscuro e diga por que deveríamos assisti-lo.
Obscuro não é o termo, mas eu amei "Uma vida iluminada". Vale a pena porque é lindo, oras.
Fale sobre uma banda ou talento musical obscuro e diga por que deveríamos ouvi-lo.
Vaya con Dios. Banda européia nineties total. Baita voz...
Se tivesse que escolher, você preferia estar com muito frio ou com muito calor?
Bah! Entre a cruz e a caldeirinha...
Um dia haverá um evento em sua vida tão grande que lhe arrancará da obscuridade e fará seu nome conhecido em todo mundo. Especule sobre o que vai lhe trazer seus 15 minutos de fama.
A maluca que sequestrou o Kiefer Sutherland no Rio de Janeiro - e descobre-se que ele sofre de Síndrome de Estocolmo.
Qual seria a sua última refeição se você estivesse no corredor da morte?
Aiaiai...
Qual sua lembrança mais antiga?
não sei...
Se você tivesse direito a 3 desejos, qual seria o terceiro?
pode pular essa?
Qual seu vegetal favorito?
Pepino japonês.
O que você queria ser quando era criança?
Professora, eu acho. não me lembro.
Qual o seu time, e por quê?
Grêmio. Porque foi o que me ensinaram, mas não sou muito de futis, não.
Qual sua canção favorita no momento?
Bah! são tantas... talvez "Sex Bomb", do Tom Jones. "Feel Good", do Gorillaz. Etc. etc. etc.
Onde você morou?
Em duas casas em Canoas, num apê gigante na Rua da Praia, num apê pequenino na Lima e Silva, num apê perfeito na Duque, e agora num apê pequeniníssimo na Raul Pompéia, no poshto seish.
Quando criança, quais eram o seu brinquedo, livro, programa de TV e personagem de desenho animado favorito?
Brinquedo: Um cachorro de pelúcia, o Samuel, Lego, Barbie.
Livro: Uma graça de traça, A jibóia Gabriela...
Programa de TV: Bambalalão, Xuxa.
Personagem: não sei

Mostre-nos uma foto de como você era adorável quando criança.



Se você pudesse roubar algo, certo de que não seria pego, o que seria?
Livros. E bebidas.
Se você pudesse vandalizar algo sem medo de ser pego, o que seria?
Nada. Não quero vandalizar.
Se você pudesse entrar em um lugar onde não tivesse permissão e ninguém descobrisse, qual seria?
Hum... a ilha do Amyr Klink.
Existe algum assunto do qual você sabe mais do que qualquer pessoa que você conheça pessoalmente?
Existe.
Você testemunhou contra a Máfia e tem que deixar o país. Aonde você iria para começar sua nova vida, e que carreira iria tentar?
Iria pra Buenos Aires ser livreira, ou abrir um pub.
De quais eventos olímpicos você gosta mais e menos?
Gosto das ginásticas, dos saltos ornamentais, do vôlei. não vejo lutinhas.
Se você pudesse incluir ou criar um novo esporte olímpico, qual seria?
sei lá. não me ligo muito em esporte...
O que você está ouvindo neste momento?
"Tango" do Julio Iglesias.
Qual foi a última coisa que você comeu?
Bolacha água e sal com café preto.
Primeira coisa que você nota no sexo oposto?
Não é algo que se descreva. Tem que dar liga, entende?
Bebida favorita?
Água com gás. Bourbon.
Bebida alcoólica favorita?
Bourbon. Hours-concours. Também gosto de outras coisas: vinhos, licores, cervejas. Mas o bourbon é imbatível.
Você usa lentes de contato?
Yep. Há doze anos.
Irmãs ou irmãos:
Um irmão(zinho), hehehe
Mês favorito:
sei lá...
Comida favorita:
Gosto de tanta coisa! Em geral, as que tem algum tipo de pasta, alguma carne e algum legume.
Último filme a que assistiu no cinema:
Zuzu Angel.
Você consegue tocar seu nariz com sua língua?
Nope.
Qual a primeira coisa em que você pensa quando acorda pela manhã?
Alguém pensa pela manhã? Eu não.
Como é o seu wallpaper?
O Kiefer Sutherland de terno segurando um copo, que pra mim tem Jack Daniel's. Com aquela cara de "c'mon baby".
Sugira algo para ler, algo para assistir:
Para ler: as coisas do Ricardo Semler, Foucault, Um Amor de Gato, iiihhh a lista é longa. Para assistir, igualmente longa. Mas fiquemos no trivial: 24 Horas.
O que lhe irrita acima de tudo... Aquele momento terrível que faz com que você perca totalmente sua compostura e queira chutar, gritar e bater em algo com um porrete?
Fumantes mal-educados, gente que grita, gente relaxada que joga lixo pela rua, gente grossa, gente pragmática e maniqueísta demais.
Admita, você não é perfeito... O que você faz e que deixa as pessoas irritadas?
Sou preguiçosa, desorganizada, às vezes irritadiça. Mas tento me controlar e fugir do convívio dos outros quando me percebo assim.
Nasceu em que dia da semana?
Sábado. Senão minha mãe não teria o primeiro Dia das Mães dela.
Ator favorito?
Kiefer Sutherland, Johnny Depp, Philip Seymour Hoffmann, Pacino, Jeremy Irons, Andy Garcia, John Cusack. Todos por critérios diferentes, of course.
Instrumentos que toca?
Pedrinha n'água. Sou perita. Mas falando sério, uma vez na vida eu soube tocar piano.
Internação em hospital?
Só pra nascer.
Religião?
Oficialmente? Católica.
Qual seu aparelho eletrônico favorito? E qual aparelho você gostaria de ter?
O favorito e imbatível: computador. Não vivo sem. Eu gostaria de ter uma máquina digital agora.

What's love got to do with it

Tina Turner é que sabe das coisas.

You must understand that the touch of your hand
Makes my pulse react
That it`s only the thrill of boy meeting girl
Opposites attract

It`s physical, only logical
You must try to ignore
That it means more than that

Oh whats love got to do, got to do with it
What`s love but a second hand emotion
What`s love got to do, got to do with it
Who needs a heart when a heart can be broken

It may seem to you that i`m acting confused
When you`re close to me
If i tend to look dazed I've read it someplace
I`ve got cause to be

There`s a name for it
There`s a phrase that fits
But whatever the reason
You do it for me

I`ve been thinking of a new direction
But i have to say
I`ve been thinking about my own protection
It scares me to feel this way

What`s love got to do, got to do with it
What`s love but a sweet old fashioned notion
What`s love got to do, got to do with it
Who needs a heart when a heart can be broken

Angry chair

Eu definitivamente sou uma pessoa melhor a cada dia que passa.
Acabo de ter um ataque de fúria matutino, assim, de sopetão ao acordar, e ele se esvanesceu em dez minutos.
Praticamente uma monja zen.

Thursday, September 14, 2006

Time

Agora é oficial: o tempo urge, ruge e bafeja no meu pescocinho.
Tenho exatos dois meses e seis dias pra entregar meu texto de qualificação.
Antes disso, tenho três dias a contar de hoje pra fazer um projeto pro comitê de ética.
Isso tudo quer dizer que já tenho uma data estimada pra qualificação: meados de dezembro.
Glup.
Se eu quiser aparecer pelos pampas antes de dezembro, há que correr com esse negócio.

Envelheço na cidade

Pequeno guia do Rio para gaúchos e/ou não-iniciados.

Jamais - de novo: JAMAIS - ouse pensar em pedir cacetinho. Também não esquente a água do chimas com rabo quente. Compre pão francês e use um ebulidor.
Alvorada não é região metropolitana. É um terminal de ônibus que fica na Barra da Tijuca.
Piratini não é uma das capitais da República Rio-Grandense, e sim uma praia de Niterói.
Ônibus é pelo número. Não é que nem o São Manoel, que passa obviamente na São Manoel.
O Centro de Letras e Artes da Unirio não tem curso de Letras.
Mate é chá mate, e não mate de tomar em cuia.
O Everest que tem ali em Ipanema é, sim, da mesma rede. Por isso é que tem uma bandeira do RS tremulando a cinquenta metros do calçadão.

Born to be alive

Gozado que é o segundo dia que falo em gravidez de pessoas queridas.
Uma delas está planejando para a metade do ano que vem.
A outra descobriu hoje... oba-oba-oba.

Wednesday, September 13, 2006

Changes

Da primeira vez que vim ao Rio, quase morri encagaçada de andar na rua à noite.
Hoje, passados quatro anos, chegar em casa de ônibus dez da noite é praticamente uma piada.
Pra tu ver que o tempo faz milagres mesmo.

Neurotango

É o que toca aqui e recomendo a quem tiver paciência pra baixar. O grupo é Quartango.

***
Er... tá. tô carentosa e tangueira.
E ficar vendo futebol na quarta à noite é o fim da várzea!!

Barbie Girl

Não é nada demais.
Camiseta branca, saia jeans comprimento mudérrrno (leia-se, abaixo do joelho), meia branca e tênis vermelho.
Mas foi a coqueluche do dia! Alguém explica?

Tuesday, September 12, 2006

The Crush of Love

*eu AMO essa música. Recomendo.

Pois então, agora é oficial: tô ficando mais maluca do que já sou.
Ficar esperando mails é algo muito psicopata. Só não sei se é pior ficar esperando ou fazer festa quando eles chegam.
Falando em festa: chegou o Alta Fidelidade. WHOHOOO.
Agora é só procurar o Serendipity. Se não pra comprar, que não tenho encontrado, pelo menos pra copiar.
Fofices... fofices...

Monday, September 11, 2006

You're gonna miss me

Ontem fiquei embromando à noite até que o zapping foi a última coisa que me restou fazer.
E daí dei de cara com ele: John Cusack, O Fofo. Num filme que eu nunca tinha achado tão bom mas agora preciso dum jeito senão não vou passar deste dia. Alta Fidelidade.
Meu Deus do céu, como pessoas podem ser tão parecidas? Fazerem caretas, trejeitos, o cabelo?
*aiai*

***
Ha! No Submarino com 23 pilas de desconto! Demorasse, nêga!

Crash! Boom! Bang!

Há exatos cinco anos atrás, eu acordei com o telefone.
"Tu tá vendo tv?"
"Não, tava dormindo."
"Então liga!"
"Por que?"
"Porque o World Trade Center tá caindo."

***
Do meu livrinho de mensagens hoje: "Uma desilusão a tempo é um dom do céu que não tem preço". - Henry Ford

Sunday, September 10, 2006

Wicked Game

O Chris Isaak estava cobertíssimo de razão.
No I don't wanna fall in love, this love is only gonna break your heart, nobody loves no one.
E eu só vi o cara uma vez! UMA VEZ!
Brabo não é ter visto uma vez só. É a perspectiva de nunca mais ver!

Learning to live

Ganhei de presente de aniversário neste ano um mini livro chamado "Mensagens para toda a vida". Eu o coloquei ao lado do computador e, de vez em quando, abro para ver o que há em qualquer página aleatória, como se fosse aquele livro da sorte. Hoje ele me disse:

"A vida pura e simples não consiste em possuir muitas ou poucas coisas, mas em estar livre do afã de possuir e de não possuir." Krishnamurti

"Quando por mútua inclinação duas almas se aproximam, a amizade em breve termo se faz antiga." Tamayo y Baus

"Não há objeto importante que tenha tanto valor como a impagável experiência de de despertar um dia a mais." Talmud

"Se perguntares o que ignoras serás considerado bobo por cinco minutos; se não perguntares, serás bobo pelo resto da vida." Provérbio chinês

Bored

Meu Deus, como tem gente chatinha nesse mundo.
Quando a pessoa se refere a uma festa como "festa de união estável" e dá a data exata de quando foi em dias ao invés de semanas, só pode ser um chato de carteirinha.

El amor despues del amor

Eu sou feliz e não sabia.
Tem uma doida digitando os textos de Caio F. e colocando num blog.
Pensei na questão direitos autorais, mas foi só por um segundo. Minha satisfação em ler tudo aquilo again and again and again venceu qualquer escrúpulo dinheirista.
Quando penso em algumas coisas, chego à conclusão de que só me arrependo do que não fiz. E me arrependo de ter conhecido Caio F. tarde demais... pelo menos não tarde demais pra beber cada vírgula brilhante.

Fissura, estou ficando tonta. Essa roda girando girando sem parar. Olha bem: quem roda nela? As mocinhas que querem casar, os mocinhos a fim de grana pra comprar um carro, os executivozinhos a fim de poder e dólares, os casais de saco cheio um do outro, mas segurando umas. Estar fora da roda é não segurar nenhuma, não querer nada. Feito eu: não seguro picas, não quero ninguém. Nem você. Quero não, boy. Se eu quiser, posso ter. Afinal, trata-se apenas de um cheque a menos no talão, mais barato que um par de sapatos. Mas eu quero mais é aquilo que não posso comprar. Nem é você que eu espero, já te falei. Aquele um vai entrar um dia talvez por essa mesma porta, sem avisar. Diferente dessa gente toda vestida de preto, com cabelo arrepiadinho. Se quiser eu piro, e imagino ele de capa de gabardine, chapéu molhado, barba de dois dias, cigarro no canto da boca, bem noir. Mas isso é filme, ele não. Ele é de um jeito que ainda não sei, porque nem vi. Vai olhar direto para mim. Ele vai sentar na minha mesa, me olhar no olho, pegar na minha mão, encostar seu joelho quente na minha coxa fria e dizer: vem comigo. É por ele que eu venho aqui, boy, quase toda noite. Não por você, por outros ecmo você. Pra ele, me guardo. Ria de mim, mas estou aqui parada, bêbada, pateta e ridícula, só porque no meio desse lixo todo procuro o verdadeiro amor. Cuidado, comigo: um dia encontro.
Só por ele, por esse que ainda não veio, te deixo essa grana agora, precisa troco não, pego a minha bolsa e dou a fora já. Está quase amanhecendo, boy. As damas da noite recolhem seu perfume com a luz do dia. Na sombra, sozinhas. envenenam a si próprias com loucas fantasias. Divida essa sua juventude estúpida com a gatinha ali do lado, meu bem. Eu vou embora sozinha. Eu tenho um sonho, eu tenho um destino, e se bater o carro e arrebentar a cara toda saindo daqui. continua tudo certo. Fora da roda, montada na minha loucura. Parada pateta ridícula porra-louca solitária venenosa. Pós-tudo, sabe como? Darkérrima, modernésima, puro simulacro.
Dá minha jaqueta, boy, que faz um puta frio lá fora e quando chega essa hora da noite eu me desencanto. Viro outra vez aquilo que sou todo dia, fechada sozinha perdida no meu quarto, longe da roda e de tudo: uma criança assustada.
(Dama da Noite)

Imaginations from the other side

Orkut says:
Uma imaginação bem canalizada é fonte de grandes proezas

Hum...
passagem ida/volta pra Porto Alegre. Dinheiro. Um apartamento. Dinheiro pra reformá-lo do jeito que eu quero. Outra passagem ida/volta pra POA. Xis fricassê. Cachorro da República.

Ó! Apareceu um chimarrão aqui na minha frente! Deve ser um começo.

Killing Moon

São dez pra uma da manhã.
Se eu não matar nenhum vizinho sufocado com o fedor do x-14 no banheiro, tá tudo bem.

Saturday, September 09, 2006

História de uma Gata

O bom de ouvir música é que a gente fica com a sensação de ter muitas almas gêmeas neste mundo. Olha isso e depois me diz se não é pra pôr umas orelhinhas e ir dar plantão lá na Escola do Pão fazendo miau.

Me alimentaram
Me acariciaram
Me aliciaram
Me acostumaram

O meu mundo era o apartamento
Detefon, almofada e trato
Todo dia filé-mignon
Ou mesmo um bom filé...de gato
Me diziam, todo momento
Fique em casa, não tome vento
Mas é duro ficar na sua
Quando à luz da lua
Tantos gatos pela rua
Toda a noite vão cantando assim

Nós, gatos, já nascemos pobres
Porém, já nascemos livres
Senhor, senhora ou senhorio
Felino, não reconhecerás

De manhã eu voltei pra casa
Fui barrada na portaria
Sem filé e sem almofada
Por causa da cantoria
Mas agora o meu dia-a-dia
É no meio da gataria
Pela rua virando lata
Eu sou mais eu, mais gata
Numa louca serenata
Que de noite sai cantando assim

Push the Limits

Aos que acompanharam a fase "fazedora-de-apresentação-pra-simpósio": it's over. Foi hoje de madrugada, nove de la mañana. E foi tudo! Joinha, joinha. Pontes com gente boa e interessante e importante e olhinhos postos lá na minha qualificação - que, aliás, é a nova fase. Ready? Go!
Lá vou eu pegar rascunhos, organizar, re-redigir, juntar cacos e parir um texto de qualificação de dissertação.
Tudo isso embalada pelos maravilhosos elogios ouvidos hoje, que foram de "tava muito bom, ótimo mesmo" a "minha ex-orientanda que é assim que nem você, tudo de bom", passando por "não acreditei, essa não podia ser a mestranda" e "ah, vai defender rapidinho!" Ou seja: here we go.
E pra comemorar minha sobrevivência à experiência limítrofe de acordar SETE E MEIA DA MANHÃ DE SÁBADO, fui ao McDonald's e mandei ver 70% das calorias necessárias num dia numa tacada só: Big Tasty na veia. Com batatinha e suco de uva.
Mas agora vou é jiboiar, digerir calmamente debaixo da cobertinha essa montanha calórica e saborosa...

Friday, September 08, 2006

Bombay

Seguinte: quando eu crescer quero ser Rukmini Bhaya Nair.
Esta mulher, além de linda e extremamente simpática, é uma máquina intelectual. Produz que nem uma doida.
Rukmini deu duas palestras nesta sua primeira estada na América Latina e eu assisti as duas, no seu inglês bonitinho e cheio de sotaque. Talvez pela ansiedade de transmitir tudo o que passa na sua cabeça fervilhante, as apresentações foram meio confusas, com conteúdo demais.
Mas nada disso tira o brilho dela. Que invejinha saudável...

Nowhere fast

O brabo de ser uma pessoinha com este perfil que vos escreve é que a esta altura, quase cinco e meia de la mañana, não há viv'alma em carne e osso ou mesmo msneando por aí pra compartilhar comigo o prazer de ouvir a trilha do Ruas de Fogo.

Dyslexic heart

Poucas vezes na vida me deparei com uma letra de música que dissesse tanto sobre mim quanto Dyslexic Heart. Ou melhor, não é nem a letra toda, mas um verso só:
"Is it a library or a bar?"
É isso que eu sinto. Sou uma bibliotecária ou uma noturna convicta?
De vez em quando me bate essa dúvida. Deveria eu deixar tudo e virar uma boêmia de profissão (nem digo de carteirinha porque essa já veio há anos)?
Cartas para a redação.

White houses

Digo a vocês: acho que encontrei minha casa noturna por estas bandas.
Se chama Bukowski. Como o próprio diria, eu poderia beber a vida toda, yadda yadda. Sentindo falta do meu próprio quintal.
Mas é estranho esse sentimento de pertencimento a um lugar que não é meu. Pensando bem, meu quintal nunca foi "meu", a não ser no meu afeto. Mas enfim, finalmente achei um lugar a adotar como "meu". Espero que as pessoas de lá também o pensem - principalmente a pessoinha que ficou me devendo um material publicitário do Jack Daniel's.
Anyway. Coisas demais passando por essa cabeça cheia e oca ao mesmo tempo. Elvis. Identidade. Largar tudo. Mergulhar de cabeça. Cinema. Ou não. Wrong. I was born to love you. Little less conversation. Cheiro de cigarro. Energia. Noite. Dia. Ai, ai.
Enfim. Alguém me compra?
Ps. Finalmente a minha nova companheira de casa conseguiu chegar, depois de uma temporada úmida em POA e outra seca num carro. Dei-lhe o nome de Fas, uma homenagem singela às queridas pessoas presentes no momento do presente. É um novo kalanchoe vermelho. Espero que dela eu consiga cuidar mais do que o último exemplar que por estas bandas passou...
Ps2: são quinze pras cinco e eu tô a mil ouvindo Gigi D'agostino. E amanhã (ops. hoje) preciso estar perfeita às dez e meia. Alguém duvida? (sim...)

Tuesday, September 05, 2006

The Show Must Go On

Hoje ele faria 60 anos.
De todo modo, the show must go on. We will rock you Freddie!

***

Ó: nunca pensei pegar tanto frio nesta baía. Chuva e vento e frio e tudo que entoca a gente dentro de casa, debaixo das cobertas, regado a sopa e tudo que seja quentinho.
Enquanto isso, a cabeça não pára. Ventoinhas a mil... com mil coisas e pessoas.

Monday, September 04, 2006

Pearls

Frases pra ficar na memória destes dias no pago:

"Tu tá tão bem, tá linda, o que foi que te aconteceu, te separou?"
"Faz dez anos! A gente era umas crianças."
"Tô apaixonado, eu acho."
"A gente podia se casar, se tu voltasse ou eu fosse pro Rio."
"Vou dar uma volta pra conhecer o teu quintal."
"Marca na exoneração e depois especifica: a partir do dia tal."
"Os dois são maiores de dezoito anos? Fumantes?"
"Deve ser porque eu tenho quase vinte anos."
"Agora tu voltou a ser o que tu era. Tava preocupado."
"Vem aí num horário mais comportado, guria!"

Sunday, September 03, 2006

Mmm mmm mmm mmm

Tô sissi.
E com frio, no efeito do anti-histamínico, faceira da vida.
Rindo demais por dentro das coisas que acontecem e reaparecem na vida da gente.
Tem gente que realmente não muda!
E eu tô me achando a Priscilla no meio dum monte de cobertas fofas e quentinhas, com sol de domingo lá fora e sem um brinco.

Love me tender, Kiss me quick, qualquer uma!

Guriiiiias.
A Lisa Marie Presley tem um irmão perdido em Porto Alegre que é um fofo e doidinho.
Mais detalhes, só em pvt.

Friday, September 01, 2006

Sempre assim

Será que todo dia vai ser sempre assim, como os meus dois últimos dias?
Fiz o embarque mais tranquilo de todos os tempos pra POA na quarta à noite. Cheguei de cara indo pra um boteco simpaticíssimo e encontrando gente bacana.
Quinta cheia, corrida, palestra longa e tarde privilegiada com encontros maravilhosos. Gente boníssima de quem sinto saudades.
Noite excelente. Outro boteco simpático, encontros maravilhosos. Final catártico e matutino. Fui dormir com o passarinho cantando lá fora.
Só não sei se rio ou rio MUITO com a recepção que tive: "Tu tá tão bem, o que foi que houve? Te separou?"
E pra coroar estes meus primeiros dias de pampa, nenhum ataque rinítico! Não é fantástico?