Wednesday, May 31, 2006

Unbelievable

Hoje eu vi na praia uma coisa que eu nem tinha certeza se existia mesmo.
Na falta de qualificativo melhor, vou denominá-lo A Coisa.
A Coisa tinha o tamanho do Gianechini, as pernas do Gianechini (talvez melhores), o peito do Gianechini, o tanquinho do Gianechini.
O cabelinho do Gianechini e a cara era de um virtual primo do Gianechini e do Bruno Gagliasso, ao mesmo tempo.
Tudo isso numa sunga preta. Jogando bola a dez metros de mim. Às três da tarde de quarta feira, 32 graus no Rio de Janeiro.
Meninas, existe mesmo. Não é Photoshop.

History repeating

O bom da gente ter recomeços é que pode repetir velhos e adolescentes comportamentos sem culpa, nem sentimento de ridículo. Só pela curtição.
Meu momento history repeating agora é um cara que eu vejo quase todo dia de manhã. Ele pega o ônibus pra Central. Deve ser adevogadinho, todo engomadinho e bonitinho no seu terno cáqui impecavelmente cortado. Cabelo arrumado. E deve ter um perfume bom.
E ele é uma versão tupiniquim do Hugh Jackman, o que por si só já faria dele um evento. Não usa nenhum tipo de bolsa, mochila, pasta. Sai como quem vai ali na esquina, só com o conteúdo dos bolsos.
Hoje fiquei apostando corrida com ele, eu no 511, ele no 132. Ele de fones de ouvido, desligado do mundo. Eu olhando vitrines e o movimento enlouquecido de Copacabana cedo da manhã.
E é history repeating porque me lembra meus áureos tempos de escola, quando todo dia eu ia atrás de um sujeito do qual nada mais vi além da nuca. E era pela nuca que eu nutria uma paixão platônica. Agora é pelo terno impecável e pelo perfume bom que eu nem conheço.

Tuesday, May 30, 2006

Perigo

Perguntinhas capciosas cujas virtuais respostas têm efeito de bomba moral, campo minado, qualquer coisa do estilo:

Você gosta de mim?
Você sentiu saudade de mim? Um pouquinho só que seja?
Você me acha bonito?
Você não ia me ligar?
E daí, como ficamos?

Lovesong for a vampire

Cortesia do site http://www.emmadavies.net/vampire/ - The Vampire Name Generator:

The Great Archives determine you to have gone by the identity:
Persephone de Pompadour

Known in some parts of the world as:
Iseult of The Hungry

The Great Archives Record:
One of the poor who howl at the door of the Rosary and the garlic strung cross.

E esta é a minha fada:

Your fairy is called Bramble Saturndancer
She is a trouble maker.
She lives in leafy dells and bluebell glades.
She is only seen when the bees swarm and the crickets chirrup.
She wears bluebell-blue dresses. She has delicate pale pink wings like a cicada.

Monday, May 29, 2006

All that she wants

Alguém lembra? ;)

She leads a lonely life
She leads a lonely life

When she woke up late in the morning
Light and the day had just begun
She opened up her eyes and thought
O’ what a morning
It’s not a day for work
It’s a day for catching tan
Just laying on the beach and having fun
She’s going to get you

All that she wants is another baby
She’s gone tomorrow boy
All that she wants is another baby
All that she wants is another baby
She’s gone tomorrow boy
All that she wants is another baby

So if you are in sight and the day is right
She’s a hunter you’re the fox
The gentle voice that talks to you
Won’t talk forever
It’s a night for passion
But the morning means goodbye
Beware of what is flashing in her eyes
She’s going to get you

Fatos relevantes sobre a rinite

A rinite é uma merda.
Ela cria uma espécie de vínculo psíquico com as alterações climáticas. Eu não precisei sequer espiar pela janela para saber que estava chovendo, nublado e úmido - às seis e meia da manhã, porque a rinite também não escolhe hora.
Ela te dá a impagável sensação de ter mini-facas arranhando e espetando o céu da boca.
Ela te obriga a tomar remédios que dão sono e taquicardia.
Ela entope o nariz, ao mesmo tempo em que desidrata de tanta coriza.
Enfim, é uma delícia ter rinite.

Symphony X

Mas é pra falar do filme, não da banda.
X-Men 3 é bom. Mas realmente não consigo me lembrar se gostei mais dos outros.
Eu continuo implicando com algumas coisas da adaptação - o Hugh Jackman é divino, mas uns 20cm maior do que o Wolverine deveria ser; o cabelo da Storm, dessa vez, foi a superação da criatividade; o Fera é menor do que devia; a Rogue é morena de cabelo liso e o Ciclope é um almofadinha de marca maior.
Mas o filme continua sendo uma metáfora legal praquelas coisas que todo mundo faz mas não tem coragem de assumir. Ou alguém aí assume que fica olhando torto pra travesti na rua? E não vamos muito longe, não. Eu mesma de vez em quando me sinto mutante por aqui, já que me olham com aquela cara de quem nunca viu uma pele bem-tratada pelo sol.
Embora as aparências indiquem que eles enterraram de vez uma chance de fazer um próximo filme, sabe como é, tem muito X-man que ainda não deu o ar da graça. Eu ia amar ver o Gambit - que podia ser o marido da Monica Belluci - e a Psylocke, por exemplo.
E que fique bem claro que estamos falando de um próximo filme da trupe toda, porque o Wolverine já ganhou o seu. Pelo menos é o que diz no perfil dele, lá no IMDB. Aguardemos para o ano que vem, iupi!

Sunday, May 28, 2006

Aforismos do dia

O Fantástico é fantástico às vezes. Veja-se, por exemplo, o quadro do vidente charlatão. Bola dentro.

***

A Gol é indecifrável. Quando não atrasa uma hora e vinte, adianta vinte. Ponto para a baía de Guanabara, que me brindou com vinte minutos a mais de sol e o dobro da temperatura dos pampas.

***

Statement do dia: "É, mas tem alguns mutantes que precisavam da cura, mesmo. Imagina aquele lobisomem azul. Imagina só, o cara não pega ninguém, pô. Nem que tivesse um monte de mutantas!"

Saturday, May 27, 2006

We are the champions

Dada a quantidade de eventos memoráveis e intensos nos últimos dias no pago, cá está uma premiação totalmente bergsoniana, hehehe.

Troféu Totalflex: pra mim, pelos eventos que seguem.
Terça: despedida do Rio, com direito a uma garrafa de cachaça Paratiana, de melado com canela.
Quarta: inteiraça, almoço no restaurante da UFRJ com as figuras mais figuras do pós. Levantar da mesa às quatro e trinta da tarde, depois de VINTE garrafas de cerveja - das quais oito saideiras divididas entre quatro mulheres, em homenagem à querida aniversariante do dia e ao dilúvio que cobria a baía de Guanabara.
Quinta: cervejas no 373, de lei. E um d´esse e outro d´aquele no bar.
Sexta: uma jarra de vinho no baile do Gaúcho e uma garrafa de vinho no bar.
Aguardem boletins extraordinários do final de semana.

Troféu More than words: para a minha mãe, que me guenta e suporta comigo até as quatro da manhã um boteco fedorento a cigarro - mas divertidíssimo.

Troféu Demorasse, nêga!: para a Gol, que conseguiu me fazer chegar em Porto Alegre meia noite e vinte, ao invés das dez pras onze previstas. E com uma mega dor de ouvido.

Troféu Nietzsche tinha razão: para o Baile dos Aniversariantes do Mês do Gaúcho. Qualquer minuto passado a mais lá dentro era uma demora insuportável na busca de coisa melhor para ouvir. Uma ode à dor como mecanismo de memória.

Troféu Santa Companhia, Batman!: empate quádruplo. Para o Leo e excelentíssima (que não ouso escrever o nome aqui para não perder um "i" ou deixar um acento de lado - eu odeio quando erram o meu nome e odeio errar o dos outros, mesmo quando é um erro mínimo assim), que se deram ao trabalho de ir ao evento supra e ainda fizeram a maior cara de tudo numa boa.
Também para a Cintia, que é uma lenda viva e é a única pessoa capaz de me arrastar pra Formilâminas numa quinta à tarde.
E para o Derbi, que eu injustamente sempre apresento como "meu ex-aluno" mas já passou pra categoria dos "atuais amigos".

Troféu There´s no place like home: para aquele lugar que todo mundo sabe que mora no meu coração. Só lá eu consigo ouvir Joe Cocker e fazer uma performance super sexy em cima dum salto agulha sem ligar praquele bando de gente olhando.

Troféu Geladeira do ano: para este pago que sabe ser gelado quando quer. Poutz...

Monday, May 22, 2006

Ode to my family

É necessário fazer um esclarecimento aqui.
Este é um blog de família. Feito para dar notícias minhas aos meus que estão longe. Talvez o mais perto que se chegou dos hypomnemata de Foucault: pura curtição em forma de registros virtuais.
Portanto, detalhes sobre a minha ida ao Margutta, a estrelinha do Mercedes de teto solar, causas anteriores e consequências posteriores ficam pros papos privados.
Mas no dia em que estiverem a fim de ler baixarias engraçadas, najices sobre o sexo alheio e coisas que só acontecem sob o sol da baía de Guanabara, mandem avisar que tenho causos de sobra, hehehe...

Dreams

Esta casa faz muito barulho. Frequentemente tenho a sensação de que tem outra pessoa aqui dentro.
É um tal de varre, arrasta cadeira, anda, limpa, põe coisas na estante. E eu não sou capaz sequer de precisar se vem do apartamento de cima, de um dos vizinhos ou de fora mesmo, tamanha a reverberação.
Mas nesta noite tive a revelação.
É que as paredes são de papel.
No meu sonho, uma das paredes se rompeu enquanto o sujeito do outro lado pescava um troço beeeem no fundo da prateleira. Era uma casquinha de papel e tinta, a parede entre nós. E eu estava obviamente andando nua pela casa, saindo do banho pra me vestir no quarto. E tive um ataque.
Também sonhei com o Ed, que era publicitário e estava putíssimo porque tinha um cliente cujo nome não dizia nada da sua área de atuação. Era uma espécie de sigla, o tal nome. E de fato não dizia nada, era tipo aeiou. O Ed me apareceu com uma pasta cheia de materiais promocionais dos caras e berrava "como é que eu vou trabalhar com uma porcaria dessas??"
Aí acordei.
Eram cinco pras nove e alguém queria falar com a Casa Cruz, que pra minha desgraça tem um telefone idêntico ao meu... em Nova Iguaçu. Mas cai aqui sempre.

Sunday, May 21, 2006

Lovers life

Li e achei o máximo.
E reproduzo aqui, com o devido crédito à autora, que certamente vai arrebatar leitores com esse pequeno manifesto.

minha amante.

não adianta lutar contra a força que empurra: a paz está na madrugada. e mudarei a vida, se necessário, em detrimento dela: ganho menos... trabalho mais - pouco importa - minha força continua na madrugada. não adianta contra argumentar com questões óbvias: o mundo acontece na luz do dia. o mundo pode ser... mas o fruto é gerado nas madrugadas: é nela que a vida respira a vida da vida. e provo com argumentos contundentes que é a madrugada que alimenta a alma dos poetas. minha vida se esconde entre os vôos rasantes da madrugada. [das premissas: logo, sou poeta]. e aceito que o verbo conjuga no dia: maldita instituição falida - esse tal relógio. até pensei em tatuar algum no corpo, marcando qualquer horário morto como aquele em que nasci. que nada. certamente faria homenagem às 3:45. nem me vem com esse papo de saúde... eu entendo e respeito. e até acerto o passo e me esforço... mas minha fé está no silêncio noturno. se preciso escolher... morro mais cedo. mas não me tire as madrugadas. até a raça do miseráveis já elegi, em detrimento do saber inebriante. não adianta forçar a barra e ir contra o que é posto: nasci de uma madrugada fria. não adianta pedir épicos se não forem filhos da madrugada. [logo, sou épica]. e nem vem com esse papo de que a escuridão me deixa pálida. pode até ser – as paixões atormentam... pode até brincar que sou vampiro - de fato: me alimento do sangue-uva das noites. então me tira tudo: a fé e a ordem... só não me tira a madrugada. porque somos amantes infiéis dos dias.
e amantes tem de se consumir até o fim.

Saturday, May 20, 2006

Flash

Ser uma celebridade é uma merda mesmo.
A criatura vai pra praia numa boa, curtir o solzinho do sábado, e sempre tem um babaca pra escrever no Terra que ela "mergulhou no mar apenas de biquíni".
E o sujeito queria que a Priscila Fantin usasse o quê pra mergulhar no mar? Um escafandro?

Aula de literatura

Embora eu more na Raul Pompéia, este condomínio não tem nada de Ateneu.
Aliás, ontem baixou o Aluísio de Azevedo aqui e virou Cortiço total. De manhã cedo.
Com direito a bate-boca com aqueles modelos de incompetência instalados na portaria, incapazes de fiscalizar quem entra e quem sai do prédio, preocupados demais em fumar e empestear o ar do hall e fuxicar da vida dos outros. E se dão o direito de interfonar para um morador e encher o ouvido dele de bandalheiras. Era só o que me faltava.

Thursday, May 18, 2006

Life

Pra ver como são as coisas.
No final de um dia redentor da semana cachorra - com direito a praia, sol quentinho e gentil, nenhuma dor e bastante concentração pra estudar - me dou conta de que a vida é um troço muito frágil mesmo.
De repente, alguém vem e nos diz que temos prazo de validade.
De repente, a gente se perde da gente mesmo.
De repente já era.
Que coisa. E que tristeza funda que me deu.

Paradise

Agora, vê se não é pra se apaixonar por uma rádio dessas. Em uma hora, tocou Gary Moore, Prince, George Michael, Sade, Cazuza, Milli Vanilli.
Ontem adormeci ao som da Adriana Calcanhotto.
Isso é a Paradiso FM. Eu tenho, vocês não tem. :P

Wednesday, May 17, 2006

Respect

A falta de respeito das instituições é algo realmente impressionante.
Hoje fui assistir uma mesa-redonda sobre Museologia marcada para as nove da manhã.
A mesa começou às dez, e sem dois dos seus componentes. Um deles chegou VINTE PARA O MEIO-DIA, e o mediador ainda por cima chamou a pessoa para ir dar as suas palavras.
Saí e não me dei ao trabalho de ouvir.

E tem o capítulo bolsa.
A bolsa de estudo foi aprovada pela unidade há mais de um mês e o recurso foi liberado pela Capes há sabe Deus quanto tempo.
Mas o dinheiro só foi sair ontem. E não vai sair retroativo.

E a semana vai indo de mal a pior.
Hoje o dia foi de dor de estômago, dor de cabeça, dor nas costas.
Se eu não estivesse respirando bem, diria que era uma gripe medonha.

Tuesday, May 16, 2006

Wrong

Pode uma terça-feira ser pior do que uma segunda?
Pode.
Além da trivial correria da terça - aliás, correria nem é o termo, o certo é concentração, duas aulas de muita discussão teórica - hoje ainda teve correria ao banco, correria atrás do ônibus...
e aquela dor de cabeça massacrando, implacável, a partir das dez da manhã. E a pequena pero insistente colicazinha. E aquele desconforto pelo corpo todo.
E uma sensação persistente de que o mundo está conspirando contra a gente.
E o computador dando adeus a esta encarnação.
*aiai*

Monday, May 15, 2006

I started a joke

Thanx Leo por compreender minha segunda feira e me mandar esta historinha tão singela:

Era uma vez uma mulher que pediu um homem em casamento.
- Quer casar comigo?
Ele responde: não!
E ela viveu feliz para sempre, indo ao boteco com as amigas, pegando uma praia no fim da tarde, fazendo academia, estudando, se qualificando profissionalmente, viajando, conhecendo novos lugares e novas pessoas.

Monday, monday

Hoje é segunda feira e, embora eu tenha um monte de coisas pra postar aqui, não quero falar sobre isso.

Sunday, May 14, 2006

Ela e eu

Fallin' in love

Por Paraty.
E por coisas de Paraty.
A começar por um lugar chamado Paraty 33. Uma coisa doida esse lugar, meio Ocidente, meio Barbazul, totalmente encantador. E tem também um violonista que é a mistura perfeita do Jeremy Irons com o Goran Visjnic, que toca bossa-nova com um saxofonista. Ui.
O Centro Histórico todo é uma doçura. As igrejas são algo. A vista do Forte é de babar.
As ilhas, nossa senhora. Trindade. As cachaças. A água verde por tudo. O barulho do mar tranquilo. Peixes, moquecas, risotos. O Merlin O Mago, custa os olhos da cara, mas quem quer enxergar com uma comida daquelas na mesa?
Dignos de nota também: sorvete de canela e de gengibre. Por que diabos eu não enchi um isopor daquilo pra trazer??
Só pra não ficar essa aura de encanto inquebrantável, tive crises incessantes de rinite porque o clima de lá não é toda essa maravilha não. O dia começa com um céu de brigadeiro e calor. Ao meio-dia, fecha tudo. Mas não chove. À noite, faz frio, vento, um saco. Obviamente meu narizinho ultra-sensível não ia se fazer de rogado e se manifestou com vontade.
Resumo: depois que descobrirem a cura pra rinite, é pra lá que eu vou.

Thursday, May 11, 2006

Eu sabia

Eu sabia que o dia ia acabar assim, e não pensei num título de música pra esse post. Aliás, como eu também sabia, ninguém reparou que 99% dos títulos desse blog são títulos de músicas.
Como título geral pra este dia: definitivamente " Beautiful Day", do U2 num momento mais do que iluminado.
Enfim, vambora.

Eu sabia que ia acabar em lágrimas esse dia, bem do jeitinho que comecei. Lendo as coisas que as pessoas me escreveram. Foram mais de 60 pessoas me mandando mensagens pelo Orkut. Fora os telefonemas e e-mails. Obviamente senti falta de algumas pessoas - inclusive algumas que considerei falta de educação - mas lembrei de mim mesma, que lembro das pessoas e lamento profundamente não ter tido tempo de contatar pra dizer o quanto elas me são importantes.
Ah, mas tá faltando um contextozinho aqui.
São quase quatro e meia da manhã.
Cheguei há pouco em casa e faltam exatamente duas horas pra eu sair numa viagem para a qual não fiz minha mala ainda.
Passei as últimas sete horas da minha vida em lugares absolutamente insalubres, mas podremente divertidos, com gente insanamente divertida, me divertindo às pampas - e me lembrando, com uma certa dor no coração, do quão bom seria comemorar um aniversário assim na minha terra, com a minha gente.

Foi, sem sombra de dúvida, um dos dias mais felizes dos meus últimos tempos. Talvez porque a distância acentue os sentimentos de todo mundo, inclusive e principalmente os meus, que potencializei todas as expressões de afeto de todo mundo.
Então, agradeço do fundo do coração:
a turma do Mestrado, Isy, Ari, Lucas, Tiritter, Gaudêncio, Dadai, Roberta, Tia Bea, Gil, Pase, Miriam, Derbi, Fran, La Serra, Ju, Flavia, Lu, Big (não me esqueci disso nunca!!), Marli, Renato, Carla, Ane, Dieguito (waiting for our last dance), Belloc, Giovanna, Ricardo, Monica, Ana (sua louquinha!!), Gui, Gabi, Cris, Lu Araújo, Dani, Su, Rafa, Alê, Elke, Zaniel, Adriana, Aline, Ju Petry, Carol, Tadeu, Cleber, Pati, Turuga, Keka, Fabi, Claudinho, Leandro, Gabi, Evandro, Glauritcha, Merilin, Gui, Helena, Aline, Tião, Fernando (Alemão de Óculos), Carol, Ed, Gó.
E também: Cintia (Silvia Letícia!!), Adreson, Marcelo "Pirita", Lawrence (já no mural), Leo. E a Ari again, por ser tão taurina. ;)
E por último mas não menos importante: Fábio, sempre preocupado em me dar um feliz dia de aniversário; Wanessa, que me deu o melhor dia pré-aniversário que alguém pode querer; Cristie, uma figura raríssima que já ocupa um lugar de honra nas minhas memórias; minha família toda, que fez questão de ligar e/ou escrever (menos meu irmão, que devia estar muito cansado de andar pelo pago): vô, Lourdes e Artur, Paulo, Suzi e Matheus; Vanini, pela festa, pelo final de comemoração, pela rememoração tão adolescente, tão intensa, tão divertida, tão Odisséia.
E tão obviamente que dispensaria comentários, ela. A mãe. Aquela que me mandou uma cesta linda de aniversário e a quem devo cada minuto desta sentimental comemoração. Aquela cujo dia é domingo e a distância vai me impedir de abraçar - mas que o tempo não vai apagar do meu coração.

Então tá, era isso, outra hora posto minhas reflexões sobre o passar do tempo e o aniversário. São muitas e tenho uma mala pra fazer. Parati me aguarda amanhã... e vou feliz da vida. Sabaticamente, realizadamente, felizmente. Foi um privilégio ter estado com vocês.

...

Nada - repito - NADA do que li nos últimos tempos fez tanto sentido quanto isto:

"E é sempre melhor o impreciso que embala do que o certo que basta,
Porque o que basta acaba onde basta, e onde acaba não basta
E nada que se pareça com isto devia ser o sentido da vida..."

Foi um dos melhores presentes que já ganhei na vida. Da única pessoa, na vida toda, a quem chamei de Tia, embora tenha outras no mesmo posto. :)

Wednesday, May 10, 2006

Schedule (atualizável)

5:36 - acordar para tentar ver o nascer do sol na praia. Desistir porque o céu está baixíssimo de nuvens e dormir de novo.
7:52 - acordar com o telefonema querido do vovô - que certamente fez um esforço colossal pra esperar até essa hora pra ligar. :)
11:00 - levantar pra dar jeito na vida e se arrumar pra tomar café
12:00 - brunch espetacular na Chaika
13:03 - home, home again, já que a mamãe pediu, responder scraps, agradecer imensamente por todo o carinho que tenho recebido desde ontem
14:15 - receber uma cesta MARAVILHOSA e perfumada em casa, presente de mamãe

Envelheço na Cidade

Meus primeiros atos como aniversariante oficial do dia:

Servir uma bela dose de Gentleman Jack, duma garrafa recém e orgulhosamente aberta
Colocar o Prince pra tocar num volume digno do horário mas suficientemente animado pra dançar faceiramente pela sala
Receber um lindo bolo de aniversário winkado pelo MSN (thanx Leo!)
Atender o primeiro telefonema do dia, que só podia ser da primeira pessoa da minha vida (mamãaaaeeeee)
Ficar muito feliz com este aniversário sabático
Aguardar ansiosamente as próximas surpresas boas que este dia recém começado me reserva

Tuesday, May 09, 2006

Coisas belas (mas não sujas)

Pois então. Desde o início deste meu sabático estou num processo de recuperação, resgate, reconstrução, auto-conhecimento, whatever. E me lembrei desta que é uma das coisas mais lindas que eu já recebi. É de 1998.

Green Light

Light that brights in the night
Utmost green light that brights in the night
Crashing ice walls
Idle green light taste like mint
Anywhere
Nowhere
Affecting dark and grey streets

Green sweet flash of life
Running from something
Inner
Night looks like a dream
Green
Sweet

Beautiful day

Agora é oficial.
Já estou comemorando meu aniversário.
Depois de começar a receber os parabéns e os presentes (sim, já ganhei um presente lindo duma das lindas pessoas que o Rio me fez a gentileza de dar a conhecer), estou oficialmente comemorando a passagem deste quarto de século para o próximo.
Segurem a onda porque vem muita reflexão por aí. É só um numerozinho, mas há que se marcar um momento pela intensidade, não pela duração (Bergson, Bergson, que diferença fazes no vocabulário da pessoa, hehehe)...

Garota de Berlim

Eu ODEIO estereótipos.
No Bom Dia Brasil de hoje, bem como em dois terços da programação atual da tevê, o assunto foi a Copa da Alemanha.
E aí o sujeito - só podia ser jornalista esportivo - me vem com aquele standard básico, sobre os alemães e seus cabelos "tãão claros".
Sabe quantas pessoas de cabelos "tãão claros" assim apareceram na matéria?
Duas.
O resto eram louros médios, louros escuros, morenos.
Pelamordedeus, até quando as pessoas vão achar que alemão é loiro, africano é negro, americano é idiota, gaúcho só anda pilchado e carioca é malandro?
Tirando o exemplo dos americanos, consigo rebater todos estes estereotipozinhos bestas. ;)

Monday, May 08, 2006

Money, money, money

Quero neste momento lançar uma campanha contra a Renner que não trata da proteção de seus clientes contra si próprios.
Eu já vou pagar minhas contas sem levar o cartão pra não correr o risco de cair em tentação... mas eles sempre dão um jeitinho e inventaram a tal da "autorização para compra".
Pronto. Caí nessa que nem um patinho e saí de lá com menos R$ 90 de saldo...
e com uma roupa bem linda.
Me dêem um desconto. É semana de aniver, TPM, essas coisas.

Sunday, May 07, 2006

Everything is Illuminated

Ontem tive uma experiência iluminada.
Depois de ouvir diversas pessoas de diversas procedências me indicarem o mesmo filme, resolvi assistir o dito. Se chama "Uma Vida Iluminada". É um filme de 2005, dirigido pelo Liev Schreiber e tem o Elijah Wood no elenco (é, o Frodo do Senhor dos Anéis).
E tive a grata experiência de ver que tem gente que entende o que eu digo quando falo do meu projeto. Porque entenderam o filme.
Conselho? Assistam.
Esqueçam a desnecessária caracterização quase freak do Elijah Wood (que eu confesso que não entendi. Todo colecionador tem que ser meio maníaco desajustado daquele jeito?) e se concentrem na beleza da coisa. Nos campos de girassóis, principalmente. No medo de esquecer. Nos encontros, desencontros, perigos e perdas das (não)-traduções.
E acima de tudo na idéia de que não são as coisas que estão aqui para nós. Nós é que estamos aqui por causa das coisas.

***
Pra ver como são as coisas. "Cidade de Deus" é o 16. colocado no ranking do IMDB, com nota 8.6. Chiquérrimo.

Saturday, May 06, 2006

Whiskey in the Jar

Agora, piada de mau gosto mesmo é mandar um e-mail com oferta disso PRA MIM sem ter no estoque. Parabéns à Saraiva que conseguiu essa façanha. Mas no Submarino tem, hehehe. E tá lá na minha wishlist.

Sonhar não custa nada

Demorou pra me cair a ficha. Na verdade, só caiu a ficha agora há pouco, quando acordei cheia da dor de cabeça, sonhando em ir pra praia - até ver que o tempo tá horroroso.
Mas aquela entrevista da Luana Piovani ontem no Jô só podia ser alguma espécie de piada interna macabra.
Só faltou ela levantar e recitar "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas... tu és responsável pela tua rosa".
Eu hein?
Preciso é cortar esse baobá pela raiz. Alguém quer aproveitar meu aniversário e me dar um carneiro?

Don't phunk with my heart

Pára tudo e ele olha pra ela:
- Você gosta de mim?
Gasp.
- Como assim?
- Assim. Você gosta de mim?
Cof.
- Ué.
- Tipo, se eu morresse, você ia ficar triste?
Urgh. (Isso, facilita.)
- Eu hein?? Que idéia?? Ia ficar triste, óbvio. Sai fora com essas idéias!
(Sim, com TODAS elas)

Friday, May 05, 2006

Missing

Às vezes a vida nos brinda com coisas imperdíveis.
Por exemplo, hoje fui brindada com a chance imperdível de falar com meu amigo Diego. Lôco de especial.
O Diego é daquelas pessoas que não vejo literalmente há anos (uns seis, pelo que contamos) e cuja presença no universo me conforta, mesmo que tão longe. E me conforta pela simples certeza de que, quando a gente se encontrar de novo, brindado por alguma outra chance imperdível, vai ser tão legal como se seis e/ou tantos outros anos não tivessem passado. E a gente vai, de novo, andar pelas ruas daquele pago demi-NY como se ontem tivéssemos nos acabaaaaado de tanto dançar lá no bom e velho Jekyll...
enfim. bom demais. :)
****
e pra comemorar baixei o Purple Rain na íntegra.

Age of Aquarius

Acabei entrando numa comunidade de taurinos. De vez em quando minhas identidades pós-modernas se encontram e se dão ao luxo de sentir um pertencimento... olha só:

"Quem nasce no tempo de Touro tem olhos sensíveis à beleza do mundo manifestado e um coração perturbado pela consciência de que ele é passageiro. É sempre a nossa parte taurina que nos faz pensar sobre a permanência e a impermanência das coisas. [...]"

Taurinos, Toreadores... tudo farinha do mesmo saco. ;)

Garganta

Pois então. Tava demorando, até.
Dois dias depois de eu ver algo até então inédito pra mim - o termômetro do Rio de Janeiro abaixo dos 20 graus - minha amígdala direita dormiu e acordou reclamando.
Mas não há de ser nada. Nada que um bom chimas e uma cobertinha não resolvam, hehehe

Thursday, May 04, 2006

Man! I feel like a woman

Fala a Shania Twain, que é outra que prova que o mundo é injusto. Ela, a Angelina Jolie e todas essas feiosas e sem nenhum talento.

I'm going out tonight - I'm feelin' alright
Gonna let it all hang out
Wanna make some noise-really raise my voice
Yeah, I wanna scream and shout
No inhibitions - make no conditions
Get a little outta line
I ain't gonna act politically correct
I only wanna have a good time

The best thing about being a woman
Is the prerogative to have a little fun (fun, fun)

Oh, oh, oh, go totally crazy - forget I'm a lady
Men's shirts - short skirts
Oh, oh, oh, really go wild - yeah, doin' it in style
Oh, oh, oh, get in the action - feel the attraction
Color my hair - do what I dare
Oh, oh, oh, I wanna be free - yeah, to feel the way I feel
Man! I feel like a woman!

The girls need a break - tonight we're gonna take
The chance to get out on the town
We don't need romance - we only wanna dance
We're gonna let our hair hang down

Claro que se sentir assim tem alguns inconvenientes.
O primeiro deles é que a gente não tem mais muito saco pra algumas coisas.
A gente não aguenta mais muito posturas trem-das-onze (minha mãe não dorme enquanto eu não chegar, sabe?), maniqueísmos, gostos que alguém ensinou, não saber viver sem os confortos que a vidinha pós-adolescente proporciona, não saber apreciar o que pode ter de bom em sentar num boteco chinelão tomando uma cerveja vagabunda - porque só serve cerveja artesanal...
Não se tem mais muita paciência pra tolerar muita conversa de academia, carro, ou como os chilenos são indiscutivelmente mais encorpados que qualquer outro vinho da face da terra, ou a diferença insustentável entre um whisky doze e um quinze anos. Aliás, de vez em quando não se tem muita paciência pra tolerar conversa alguma. Dá pra sentir saudade daquilo que o meu amigo Derbi brilhantemente denominou a "solidão a dois": poder se sentir confortavelmente sozinho na companhia de alguém, fazendo qualquer atividade solitária e reflexiva, mas com uma presença por perto.
De vez em quando faz falta poder comentar o quanto a preguiça pode bater na hora de fazer uma cama, ou de lavar uma roupa, ou de varrer uma casa, ou as maravilhas daquela novela bagaceira que cai como uma luva pra pensar na morte da bezerra, depois de passar horas debruçada sobre filosofia moderna e as questões identitárias.
Também estou num momento feelin' like a woman que não tem mais muito saco pra tolerar críticas quanto ao meu horário e necessidade de sono, compreendendo perfeitamente que meu ritmo é diferente sim - e a melhor parte, fui brindada com uma orientadora que parece que anda igualzinho, funciona da meia noite as seis e me escreve a uma da manhã!
Não estou com paciência para ficar ouvindo a respeito do que como e/ou deixo de comer, como e quando faço comida ou peço comida lixinho, ou prefiro comer salada, ou não comer nada, ou avançar num chocolate, ou só tomar um chimarrão.
Trocando em miúdos: ando praticamente zen comigo e pouquíssimo tolerante com quem não sintoniza com isso. :)
Quando fui a Porto Alegre, fui jantar com um amigo querido num restaurante chinês e meu bolinho da sorte não podia ser mais certeiro. Dizia "Uma mudança de filosofia de vida lhe trará grande paz interior e prosperidade material". Me parece que estou indo pra esse caminho. Hoje, só quero uma casinha na cidade, onde possa guardar meus amigos, meus discos, meus livros e nada mais. Ah, e ir pra praia pegar um solzinho de vez em quando.

Vai entender

Cinco pro meio dia, toca o telefone.
- Alô.
- Boa tarde, senhora, aqui é fulaninho do Banco Itaú. Eu poderia falar com a senhora Mariana não-sei-de-que?
- Não é neste número.
- Aí não é o xxxx-0528?
- Isso.
- Correto, senhora, foi engano. Boa tarde.

Wednesday, May 03, 2006

With a little help from my friends

A tarefa é a seguinte:
preciso levar para a aula algum objeto que me "represente". Algum objeto que pudesse ser minha memória.
O que levar?
Isso é um pedido de ajuda, please.

Mona Lisa Smile

Tava eu lá, de bobeira, meio dormindo, indo pra aula de manhã, quando o ônibus sai do túnel.
Então eu vi.
Um outdoor GIGANTE, ocupando toda a fachada do Rio Sul.
Lá estavam eles, todos agora com caras que não eram a que eu tinha imaginado. Alguns eu adorei, outros eu por enquanto estou torcendo o nariz.
Mas em 19 de maio, vamos tirar a prova dos nove e ver se o Tom Hanks ficou bom mesmo de Langdon. Eu sempre achei que o Langdon ideal era aquele canastrão nato do Mr. Big... ops. O nome dele é Chris Noth. A Audrey Tautou... tá. Até vai. Mas a minha Sophie era ruiva.
Agora, eu curti MUITO mesmo ver o carão do Jean Reno já encarnando o Bezu Fache. Esse sim, me deu uma certa ansiedade pra ver o filme. Só faltou, pra fechar o Código Da Vinci todo, o Ian McKellen e o Alfred Molina. Mas isso fica pro dia 19. Vilão que é vilão pode chegar em cima da hora que não dá nada...

Tuesday, May 02, 2006

Meu par perfeito


Mas nesse caso, seríamos um trio. Ui.

Terça feira...

A Diana tem razão. Semana curta já começa atabalhoada.
Fiquei hoje das nove às seis da tarde na Unirio, ou em aula, ou lendo, ou em reunião - a primeira reunião de orientação a gente nunca esquece.
Saí de lá com uma co-orientadora, um grupo de estudos pra frequentar, um catatau de coisas pra fazer e nenhuma inspiração. Mas como a Evelyn diz, a inspiração é um dobermann preto correndo atrás da gente. Então, vambora.
Com tudo isso, deve dar pra deduzir que meu banho vai ser frio again, porque não deu tempo de ver eletricista, nem ir na lavanderia, nem lavar roupa, sequer passar uma vassoura na casa.
É bom pra queimar todas as calorias desse estupendo chocolate Kopenhagen que pulou aqui na minha frente e, ops, acabei mordendo todinho.

Monday, May 01, 2006

Sobre o Tempo

Agora guentem.
Maio chegou e com ele... o meu aniversário.
Me dei conta hoje que estou naquele momento avaliativo da coisa toda, sabe?
E neste exato momento, passa pela cabeça desta gaúcha à beira da Baía de Guanabara o tempo e as coisas que com ele se operam.
Em dez dias vou passar do quarto de século pra entrar no meio século.
Nestes quase vinte e seis anos, aconteceu tanta coisa.
Eu jamais poderia imaginar que eu saberia a diferença entre um camembert e um brie.
Nunca achei que conhecer o Rio de Janeiro sairia do reino dos sonhos.
Muito menos imaginei morar longe de Porto Alegre. Sozinha.
Nunca pensei que ia pintar meu cabelo de loiro.
Nunca achei que fosse capaz de distinguir um scotch dum bourbon, ou uma cerveja dunkel duma pale ale, ou um pub irlandês dum inglês. Aliás, eu nem sabia que isso tudo existia.
Nunca imaginei conhecer mais de duas das mil maravilhas do Leite Moça.
Nunca esperei ganhar um ovo de páscoa Kopenhagen.
Nem conhecer outra Serra que não fosse a gaúcha. Outro frio que não fosse o de Porto Alegre, ou no máximo de Nova Petrópolis. Aliás, nunca achei que fosse saber onde fica a Petrópolis original.
Jamais me imaginei planejando viagens porteñas pela Internet. Ou recortando fotos de gatinhos para escolher qual deles adotar.
Sempre achei que Nietzsche era coisa pra gente metida a besta.
Aí a gente para pra pensar e se dá conta de que está entrando no décimo sétimo ano dedicado ao estudo.
Dezessete anos lendo, estudando e tentando ser uma pessoa mais culta, mais inteligente, mais esperta, menos despreparada.
E o Nietzsche acaba virando amigo íntimo, divide a cama (literalmente) com a gente.

Enfim, enquanto a stultitia não vai embora, fico por aqui divagando sobre o tempo, ouvindo "Sobre o Tempo" acústica (e pensando que lá se vão doze anos...) e tentando estudar, organizar idéias, fazer algo de útil por estes quase vinte e seis anos...

Resumo da ópera

Resumo breve dos acontecimentos a partir de quinta:
consegui apresentar meu projeto em quatro minutos. Gastei mais uns três ou quatro respondendo a perguntas e intervenções do público, muito interessado em saber o que é que uma gaúcha estava fazendo naquela linha de pesquisa.
Depois, rumo a Nova Friburgo. Da viagem tem certas coisas que não vale a pena comentar, muito tempo perdido, etc etc etc. Coisas que só alguém que se presta a indiadas consegue passar.
Mas a cidade é um amor. Parece muito com a nossa serra - inclusive no clima, aquele frio que eu não mais consigo aguentar numa boa.
Para passar melhor pelos 13 graus, lareira, vinho, tábua de queijos, churrasco e uma vista linda do vale.
Voltei pra cá hoje, e queimada de sol. Também tinha me esquecido que quanto mais alto, mais sapeca o sol. Tô parecendo o coelhinho da Duracell, cor-de-rosa
De resto, tudo na mais santa paz e calorzinho ameno da Guanabara.